segunda-feira, 15 de junho de 2020

Prof. José Luis - Geografia - 1º Anos A, B, C, D, E, e F - 2º Bimestre


- Caderno do Aluno

Fazer a leitura das páginas 57 e 58 e fazer os exercícios da página 58.

Entregar até sexta feira dia 19/06 pelo email:

porto_2170@yahoo.com.br

Atividade Matemática 8º C

Olá bom dia,
Nosso bimestre (o 2º) vai terminar no dia 31/07/2020.
Estou anexando a apostila de Matemática Volume II e vocês deverão fazer as atividades da pag.58 até pag.64, para entrega dia 19/06/2020.
Vale lembrar que quero os comentários e cálculos se houver, e não apenas um chute na alternativa.
A entrega desta atividade vai valer por nota e presença na semana. 
Vocês vão poder responder:
- aqui mesmo;
- pelo grupo do zap da sua sala;
- pelo e-mail: nelfernandes2018@hotmail.com

A APOSTILA MATEMÁTICA VOLUME II, ESTA NO GRUPO DE ZAP DA SALA.

Atividade Matemática 2º bimestre para 1ºE, 1ºF

Olá bom dia,
Nosso bimestre (o 2º) vai terminar no dia 31/07/2020.
Estou anexando a apostila de Matemática Volume II e vocês deverão fazer as atividades de 01 até 10 para entrega dia 19/06/2020.
Vale lembrar que quero os comentários e cálculos se houver, e não apenas um chute na alternativa.
A entrega desta atividade vai valer por nota e presença na semana. 
Vocês vão poder responder:
- seu grupo de zap;
- pelo blog da escola;
- pelo e-mail: nelfernandes2018@hotmail.com


A apostila Matemática volume II foi deixada no grupo de zap das salas
2°Bimestre
7A,B,C professora Ana Paula de língua portugusa. Elaborar uma narrativa usando os pronomes oblíquos. Tema livre.
2° Bimestre.
8A Professora Ana Paula de língua portuguesa.
Elaborar uma produção de texto com variações linguísticas usando pronomes relativos. Tema livre!

domingo, 14 de junho de 2020



PROGRAMAÇÃO DO CENTRO DE MÍDIAS DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

HORÁRIO DAS AULAS DO DIA 15/06/2020



EQUIPE GESTORA
2020

SOCIOLOGIA - ADRIANO - 3°A,D 2°BIM



Ola!

  • Segue atividade de Sociologia.
  • As questões são baseadas no vídeo e no texto.
  • Trabalharemos neste segundo bimestre o tema "POLITICA"
  • Copiar o texto no caderno e encaminhar junto com as questões.
  • Leia o texto, responda as questões e encaminhe até: 19/06/2020.
  • Através do e-mail: adrlaurentino@gmail.com
  • Duvidas serão respondidas através do e-mail / Para os alunos que estão interagindo pelo Google Classroom a atividade deverá ser respondida direto na plataforma. Neste caso a interação será feita via fórum.

A invenção da política
Por: Marilene Chauí.
Quando se afirma que os gregos e romanos inventaram a política, o que se diz é que desfizeram aquelas características da autoridade e do poder. Embora, no começo, gregos e romanos tivessem conhecido a organização econômico-social de tipo despótico ou patriarcal, um conjunto de medidas foram tomadas pelos primeiros dirigentes – os legisladores – de modo a impedir a concentração dos poderes e da autoridade nas mãos de um rei, senhor da terra, da justiça e das armas, representante da divindade.
Apesar das diferenças históricas na formação da Grécia e de Roma, há três aspectos comuns a ambas e decisivos para a invenção da política: o primeiro, é a forma da propriedade da terra; o segundo, o fenômeno da urbanização; e o terceiro, o modo de divisão territorial das cidades. Como a propriedade da terra não pertencia à aldeia nem ao rei, mas às famílias independentes, e como as guerras ampliavam o contingente de escravos, formasse na Grécia e em Roma uma camada pobre de camponeses que migraram para as aldeias, ali se estabeleceram como artesãos e comerciantes, prosperaram, fizeram, das aldeias, cidades, passaram a disputar o direito ao poder com as grandes famílias agrárias.
A urbanização significou uma complexa rede de relações econômicas e sociais que colocava em confronto não só proprietários agrários, de um lado, e artesãos e comerciantes, de outro, mas também a massa de assalariados da população urbana, os não-proprietários, genericamente chamados de “os pobres”. A luta de classes incluía, assim, lutas entre os ricos e lutas entre ricos e pobres. Tais lutas eram decorrentes do fato de que todos os indivíduos participavam das guerras externas, tanto para a expansão territorial, quanto para a defesa de sua cidade, formando as milícias dos nativos da cidade. Essa participação militar fazia com que todos se julgassem no direito, de algum modo, de intervir nas decisões econômicas e legais das cidades. A luta das classes pedia uma solução. Essa solução foi a política. Finalmente, os primeiros chefes políticos ou legisladores introduziram uma divisão territorial das cidades que visava a diminuir o poderio das famílias ricas agrárias, dos artesãos e comerciantes urbanos ricos e à satisfazer a reivindicação dos camponeses pobres e dos artesãos e assalariados urbanos pobres.
Em Atenas, por exemplo, a polis foi subdividida em unidades sociopolíticas denominadas demos; em Roma, em tribus. Quem nascesse num demos ou numa tribus, independentemente de sua situação econômica, tinha assegurado o direito de participar das decisões da cidade. No caso de Atenas, todos os naturais do demos tinham o direito de participar diretamente do poder, donde o regime ser uma democracia. Em Roma, os não proprietários ou os pobres formavam a plebe, que tinha o direito de eleger um representante – o tribuno da plebe – para defender e garantir os interesses plebeus junto aos interesses e privilégios dos que participavam diretamente do poder, os patrícios, que constituíam o populus romanus. O regime político romano era, assim, uma oligarquia.
Diante do poder despótico, gregos e romanos inventaram o poder político porque:
   Separaram a autoridade pessoal privada do chefe de família – senhorio patriarcal e patrimonial – e o poder impessoal público, pertencente à coletividade; separaram privado e público e impediram a identificação do poder político com a pessoa do governante. Os postos de governo eram preenchidos por eleições entre os cidadãos, de modo que o poder deixou de ser hereditário;
–   Separaram autoridade militar e poder civil, subordinando a primeira ao segundo. Isso não significa que em certos casos, como em Esparta e Roma, o poder político não fosse também um poder militar, mas sim que as missões militares deviam ser, primeiro, discutidas e aprovadas pela autoridade política e só depois realizadas. Os chefes militares não eram vitalícios nem seus cargos eram hereditários, mas eram eleitos periodicamente pelas assembleias dos cidadãos;
– Separaram autoridade mágico-religiosa e poder temporal laico, impedindo a divinização dos governantes. Isso não significa que o poder político deixasse de ter laços com a autoridade religiosa – os oráculos, na Grécia, e os augúrios, em Roma, eram respeitados firmemente pelo poder político. Significa, porém, que os dirigentes desejavam a aprovação e a proteção dos deuses, sem que isso implicasse a divinização dos governantes e a submissão da política à autoridade sacerdotal;
–  Criaram a ideia e a prática da lei como expressão de uma vontade coletiva e pública, definidora dos direitos e deveres para todos os cidadãos, impedindo que fosse confundida com a vontade pessoal de um governante. Ao criarem a lei e o direito, afirmaram a diferença entre o poder político e todos os outros poderes e autoridades existentes na sociedade, pois conferiram a uma instância impessoal e coletiva o direito exclusivo ao uso da força para punir crimes, reprimir revoltas e matar para vingar, em nome da coletividade, um delito julgado intolerável por ela. Em outras palavras, retiraram dos indivíduos o direito de fazer justiça com as próprias mãos e de vingar por si mesmos uma ofensa ou um crime. O monopólio da força, da vingança e da violência passou para o Estado, sob a lei e o direito;
– Criaram instituições públicas para aplicação das leis e garantia dos direitos, isto é, os tribunais e os magistrados;
– Criaram a instituição do erário público ou do fundo público, isto é, dos bens e recursos que pertencem à sociedade e são por ela administrados por meio de taxas, impostos e tributos, impedindo a concentração da propriedade e da riqueza nas mãos dos dirigentes;
– Criaram o espaço político ou espaço público – a assembléia grega e o senado romano -, no qual os que possuem direitos iguais de cidadania discutem suas opiniões, defendem seus interesses, deliberam em conjunto e decidem por meio do voto, podendo, também pelo voto, revogar uma decisão tomada. É esse o coração da invenção política.
De fato, e como vimos, a marca do poder despótico é o segredo, a deliberação e a decisão a portas fechadas. A política, ao contrário, introduz a prática da publicidade, isto é, a exigência de que a sociedade conheça as deliberações e participe da tomada de decisão. Além disso, a existência do espaço público de discussão, deliberação e decisão significa que a sociedade está aberta aos acontecimentos, que as ações não foram fixadas de uma vez por todas por alguma vontade transcendente, que erros de avaliação e de decisão podem ser corrigidos, que uma ação pode gerar problemas novos, não previstos nem imaginados, que exigirão o aparecimento de novas leis e novas instituições. Em outras palavras, gregos e romanos tornaram a política inseparável do tempo e, como vimos no caso da ética, ligada à noção de possível ou de possibilidade, isto é, a idéia de uma criação contínua da realidade social.
A cidadania era exclusiva dos homens adultos livres nascidos no território da Cidade. Além disso, a diferença de classe social nunca era apagada, mesmo que os pobres tivessem direitos políticos. Assim, para muitos cargos, o pré-requisito da riqueza vigorava e havia mesmo atividades portadoras de prestígio que somente os ricos podiam realizar. Era o caso, por exemplo, da liturgia grega e do evergetismo romano, isto é, de grandes doações em dinheiro à cidade para festas, construção de templos e teatros, patrocínio de jogos esportivos, de trabalhos artísticos, etc.
Referência Bibliográfica.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000. P. 483 – 486.
1. fale sobre o surgimento da politica?
2. Fale sobre a dimensão da politica na Cidade de Atenas.
3. Porque os Gregos e os Romanos,  criaram o poder politico. Cite exemplos.
4. Quais as diferenças entre o poder despótico e o poder politico?
5. O que é ser Cidadão na Grécia antiga?