PROGRAMAÇÃO DO CENTRO DE MÍDIAS DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO
Os Homônimos e os Parônimos são termos que fazem parte do estudo da semântica (significado das palavras).
Assim, os homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a mesma escrita) e significados distintos.
Já as palavras parônimas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, entretanto, possuem significados diferentes.
As palavras homônimas são classificadas em:
Os parônimos são as palavras que se assemelham na grafia e na pronúncia, entretanto, diferem no sentido.
Por isso, é muito importante tomar conhecimento desses termos para que não haja confusão.
A seguir, alguns exemplos de palavras parônimas:
https://www.todamateria.com.br/homonimos-e-paronimos/
Responda e envie a foto, ou responda pelo Class
Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.
a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário. (cheque/xeque)
b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu viagem. (cela/sela)
c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)
d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)
FAZER NO CADERNO
Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.
Encontro consonantal é a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra.
Encontro vocálico é a sequência de duas ou mais vogais numa palavra:
Os encontros vocálicos podem ser classificados em ditongo, tritongo e hiato.
Ditongo | Encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma sílaba. | limão quatro ouro |
---|---|---|
Tritongo | Encontro de uma semivogal, de uma vogal e de outra semivogal na mesma sílaba. | quaisquer enxaguei Uruguai |
Hiato | Encontro de duas vogais que se encontram em sílabas diferentes. | piada oceano ciúme |
Os ditongos podem ser ainda classificados em:
Os tritongos podem ser ainda classificados em:
ENCONRO CONSONANTAL
O encontro consonantal fonético ocorre quando a consoante x assume o som cs, representando assim a dois fonemas consonantais:
Existem dois tipos principais de encontros consonantais:
encontro consonantal perfeito (também chamado de próprio ou puro);
encontro consonantal imperfeito (também chamado de impróprio ou disjunto).
Alguns autores defendem ainda a existência de um terceiro tipo de encontro consonantal: o encontro consonantal misto.
Há encontro consonantal perfeito quando, na divisão silábica, as consoantes se mantêm inseparáveis, permanecendo dentro da mesma sílaba.
É o caso das consoantes l e r juntamente com outras consoantes: dr, tr, gr, vr, cl, fl, pl, bl,… e os grupos consonantais que aparecem no início das palavras:
Há encontro consonantal imperfeito quando, na divisão silábica, as consoantes se separam, ficando em sílabas diferentes:
Há encontro consonantal misto quando, na divisão silábica, os encontros consonantais apresentam características dos encontros consonantais perfeitos e imperfeitos:
PARNASIANISMO FAZER NO CADERNO
O parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França no final do século XIX, tendo como principal bandeira a oposição ao realismo e ao naturalismo, movimentos que ocorriam nesse contexto. No Brasil, esse movimento opunha-se principalmente ao romantismo, já que, apesar dos ideais românticos terem dado lugar ao realismo e ao naturalismo na prosa, ainda eram fortes suas características na poesia. Assim, os poetas parnasianos incorporaram em suas produções poéticas traços que se opunham diretamente à poesia romântica.
Em 1882, Fanfarras, de Teófilo Dias, é a obra que inaugura o parnasianismo brasileiro, movimento que se prolonga até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
De postura anti-romântica, o Parnasianismo é baseado no culto da forma, na impassibilidade e impessoalidade, na poesia universalista e no racionalismo.
Os autores parnasianos criticavam a simplicidade da linguagem, a valorização da paisagem nacional e o sentimentalismo. Para eles, essa era uma forma de subjugar os valores da poesia.
A proposta inovadora era de uma poesia de linguagem rebuscada, racional e perfeita do ponto de vista formal. Acreditavam que, se estivessem apoiados no modelo clássico poderiam contrapor os exageros e a fantasia típica do movimento literário Romantismo.
Ao Parnasianismo, seguiu-se o Simbolismo, movimento que exalta a realidade subjetiva e que nega a razão explorada pelos parnasianos.
Os parnasianos são esteticamente detalhistas. Ao se preocupar com a forma, valorizam o vocabulário culto, os sonetos, bem como as rimas raras.
Também de forma marcante, os temas da antiguidade clássica são observados nessa escola literária, cujos autores são realistas e objetivos e mostram as coisas como elas se apresentam, ou seja, de forma descritiva e sem lirismo, ou com exaltação de sentimentos muita vaga. Isso porque entendem que a arte já seja bela, de modo que não precisa ser explicada, pois ela vale por si.
Muitas características do Parnasianismo encontram-se presentes no Realismo. Observe, no entanto que, no Parnasianismo foram criadas apenas poesias, não existe prosa parnasiana.
Em resumo, as características do Parnasianismo são:
O fato dos parnasianos interpretarem o mundo de forma cientificista e positivista resulta do período em que esteve inserido, época de muitas invenções e avanços que traziam mudanças não só à economia, mas que transformavam a mentalidade das pessoas.
Isso porque, a valorização da ciência rompe com o subjetivismo, marca da escola literária anterior, o Romantismo.
O parnasianismo brasileiro começou a ser difundido no país a partir de 1870, pois, no final dessa década, criou-se uma polêmica no jornal Diário do Rio de Janeiro, que reuniu, de um lado, os adeptos do romantismo e, de outro, os adeptos do realismo e do parnasianismo. Como resultado dessa querela literária, desenvolvida em artigos, conhecida como “Batalha do Parnaso”, houve uma difusão das ideias e das características do parnasianismo nos meios artísticos e intelectuais.
Os principais autores do Parnasianismo no Brasil foram Olavo Bilac (1865- 1918), Raimundo Corrêa (1859-1911) e Alberto de Oliveira (1857-1937). Os três formavam a chamada tríade parnasiana.
Além deles, outros autores também merecem destaque: Augusto de Lima (1859-1937), Bernardino Lopes (1859-1916), Fontoura Xavier (1856-1922), Francisca Júlia (1871-1920) e Múcio Teixeira (1857-1926).
Olavo Bilac (1865-1918): Foi jornalista, inspetor de ensino e poeta. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Publicou as seguintes obras: Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Sagres (1898), Crítica e fantasia (1904), Poesias infantis (1904), Conferências literárias (1906), Tratado de versificação (com Guimarães Passos) (1910), Dicionário de rimas (1913), Ironia e piedade (1916), Tarde (1919).
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Apresentado no ano de 1906, o Hino à Bandeira do Brasil foi uma encomenda de Francisco Pereira Passos, prefeito do Rio de Janeiro, ao poeta parnasiano. Posteriormente, a letra foi musicada por Francisco Braga e visiva apresentar a nova bandeira nacional ao povo brasileiro.
Assim, aparenta ser uma declaração de amor ao país, transmitindo uma mensagem positiva e solar de esperança, paz e grandeza. Fazendo referência às cores e aos elementos da bandeira, a composição fala de um povo que ama a sua terra e tem mantém a fé num futuro risonho, num Brasil "poderoso" e "feliz".
https://www.todamateria.com.br/parnasianismo-caracteristicas-e-contexto-historico/
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/parnasianismo.htm
Revisão aula CMSP sobre Narrativas digitais, o que são, para que servem, etc.
Aula 2 como elaborar, sua história ou outra na narrativa digital, o que representa a narrativa digital e outrosAdvérbio FAZER NO CADERNO
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. São flexionados em grau (comparativo e superlativo) e divididos em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida.
De acordo com a circunstância que os advérbios exprimem nas frases, eles podem ser:
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.
Exemplos:
Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Exemplos:
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.
Exemplos:
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.
Exemplos:
Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
Exemplos:
Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.
Exemplos:
Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.
Exemplos:
Os advérbios são consideradas palavras invariáveis pois não sofrem flexão de número (singular e plural) e gênero (masculino, feminino); porém, são flexionadas nos graus comparativo e superlativo.
No Grau Comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou superioridade.
No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:
Locução adverbial é uma expressão formada por uma ou mais palavras que, juntas, têm a função de advérbio. É dessa forma que alteram o sentido de um verbo, de um adjetivo ou mesmo de um advérbio.
As preposições iniciam a maior parte das locuções adverbiais, que também podem ser formadas pela união a um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Preposição + substantivo - com certeza
O incentivo chegará com certeza
Preposição + adjetivo - em breve
Choverá em breve
Preposição +advérbio - por ali
O caminho é por ali
As locuções adverbiais podem ser classificadas em:
As locuções verbais, também chamadas de perífrases verbais, desempenham o papel equivalente a um verbo único na frase.
São compostas por um verbo principal em um das suas formas nominais + um verbo auxiliar.
Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, sempre é empregado em uma das formas nominais; as flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares.
Exemplos:
O verbo auxiliar exerce a função de ampliar o significado do verbo principal. Os verbos auxiliares mais utilizados são: ser, estar, ter e haver.
Exemplos:
Saiba mais em Verbo Haver.
O gerúndio combina-se com os verbos auxiliares estar, andar, ir e vir como forma de marcar diferentes aspectos no processo verbal.
O verbo estar seguido de gerúndio indica uma ação que dura em um rigoroso espaço de tempo. Exemplo:
O verbo andar seguido de gerúndio indica uma ação em que predomina a ideia.
Exemplo:
O verbo ir seguido de gerúndio expressa uma ação que vai acontecendo de maneira progressiva ou por etapas.
Exemplo:
O verbo vir seguido de gerúndio expressa uma ação que se desenvolve à época ou lugar em que nos encontramos.
Exemplo: