INTERVENÇÃO EM ARTE: PROJETOS POÉTICOS NA ESCOLA
Olá Alunos
Nesta semana falaremos um pouco sobre o que é Intervenção
em Arte e como ela pode acontecer nas diferentes linguagens artísticas,
especificamente na Dança.
Intervenção Artística:
São manifestações criadas e organizadas por artistas, utilizando formas
criativas, estéticas e poéticas, chamando a atenção do público para questões
artísticas, ecológicas, geográficas, sociais, políticas, pedagógicas etc. Estas
manifestações acontecem em um local específico ou de um local público, visando
fazer novas percepções sobre a arte, atingindo a população próxima. Geralmente,
são efêmeras. Isto é, duram o tempo de um deslocamento do ritmo cotidiano para
um ritmo poético.
Acesse o link a seguir para conhecer alguns exemplos de
intervenção:
Nas páginas 99 e 100 do Caderno do Aluno Volume 2, vocês
encontrarão os textos a seguir. Leiam atentamente e respondam no caderno (Com
suas palavras) as questões:
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
1. Para você, qualquer
pessoa pode dançar? É possível inventar uma dança em que muitas
pessoas dancem juntas?
2. Você já ouviu falar
sobre “dança coral”? Como você imagina que ela seja?
3. Você conhece o
trabalho do coreógrafo Rudolf Laban?
Texto 1:
No palco italiano, o
espaço da cena e do público é hierárquico. Ou seja, o centro é o lugar
privilegiado, onde se
desenrolam as ações. No princípio da história, o espectador privilegiado
era o rei. A dança
passou a ocupar esse tipo de teatro em meados do século XVII. A “caixa”
cênica foi inúmeras
vezes reinventada, ao longo da história da dança. Mas foi especialmente
com as obras do
coreógrafo norte-americano Merce Cunningham (1919), no século XIX, que algumas
regras começaram a ser
quebradas.
Ele extinguiu a ideia
de frontalidade da cena (tudo acontecendo de frente para o público)
e a hierarquia do
espaço (principais acontecimentos no centro). Para o coreógrafo, o palco deve
ser como a rua, onde a
frente é a frente do dançarino, não havendo um único ponto privilegiado.
Além disso, ele
estabeleceu a independência completa entre música e dança.
A partir do século XX,
inicia o movimento de “desteatralização” da dança. Com isso, os
artistas de companhias
de dança começaram a explorar outros espaços, como ruas, galerias,
museus e até mesmo
telhados. A cenografia é hoje uma dramaturgia do espaço, e para o cenógrafo
todo espaço é um
palco.
“Texto elaborado pelos autores especialmente para o São
Paulo faz Escola.”
Texto 2:
“Quando muitas pessoas
se movem juntas, elas formam um coral de movimento”. Quem
primeiro trabalhou com
essa forma de mover pessoas juntas, artisticamente, foi o húngaro Rudolf
von Laban. Laban,
vendo o corpo a partir de uma perspectiva sociocultural, percebeu que
ele expressa a relação
do indivíduo com o seu meio. Sendo o corpo veículo e conteúdo do indivíduo
nas relações que
estabelece no trabalho, no lazer, nas ações orgânicas, o ser humano
possui um repertório
gestual que significa o seu elo social. Laban fez uma clara distinção entre
movimento coral e
dança-teatro. No Brasil, coreógrafos ou educadores como Maria Duchenes,
J. C. Violla e Ivaldo
Bertazzo se identificaram com essa forma de trabalho e criaram obras que
exigiam um grande
grupo de pessoas se movimentando em cena.
As coreografias que
originam o coral de movimentos, normalmente propõem que um grande
grupo de pessoas se
mova junto, segundo uma coreografia pré-estabelecida, com estrutura
simples, porém
instigante, permitindo ao grupo dançarem juntos e de forma colaborativa. Em
1990, Maria Duschenes
apresentou no palco do Theatro Municipal de São Paulo a dança coral
“Origens I”, com 150
pessoas.
“Texto elaborado pelos
autores especialmente para o São Paulo faz Escola.”
Para conhecer um pouco do trabalho :
ENVIEM AS QUESTÕES DA ATIVIDADE 1 (PERGUNTAS E RESPOSTAS)
PARA O E-MAIL : analis71@gmail.com até o dia: 18/06/20
Com Nome ,número,
série ATIVIDADE :SONDAGEM EM INTERVENÇÃO.
PARA DÚVIDAS, ACESSEM O GRUPO DO FACEBOOK: ARTE.PROFESSORA ANA. EE MARIA MONTESSORI