quarta-feira, 10 de junho de 2020

ARTE.PROFESSORA ANA CARLA 1os ANOS


INTERVENÇÃO EM ARTE: PROJETOS POÉTICOS NA ESCOLA

Olá Alunos
Nesta semana falaremos um pouco sobre o que é Intervenção em Arte e como ela pode acontecer nas diferentes linguagens artísticas, especificamente na Dança.

Intervenção Artística:  São manifestações criadas e organizadas por artistas, utilizando formas criativas, estéticas e poéticas, chamando a atenção do público para questões artísticas, ecológicas, geográficas, sociais, políticas, pedagógicas etc. Estas manifestações acontecem em um local específico ou de um local público, visando fazer novas percepções sobre a arte, atingindo a população próxima. Geralmente, são efêmeras. Isto é, duram o tempo de um deslocamento do ritmo cotidiano para um ritmo poético.


Acesse o link a seguir para conhecer alguns exemplos de intervenção:

Nas páginas 99 e 100 do Caderno do Aluno Volume 2, vocês encontrarão os textos a seguir. Leiam atentamente e respondam no caderno (Com suas palavras) as questões:


ATIVIDADE 1 – SONDAGEM

1. Para você, qualquer pessoa pode dançar? É possível inventar uma dança em que muitas
pessoas dancem juntas?
2. Você já ouviu falar sobre “dança coral”? Como você imagina que ela seja?
3. Você conhece o trabalho do coreógrafo Rudolf Laban?


Texto 1:
No palco italiano, o espaço da cena e do público é hierárquico. Ou seja, o centro é o lugar
privilegiado, onde se desenrolam as ações. No princípio da história, o espectador privilegiado
era o rei. A dança passou a ocupar esse tipo de teatro em meados do século XVII. A “caixa”
cênica foi inúmeras vezes reinventada, ao longo da história da dança. Mas foi especialmente
com as obras do coreógrafo norte-americano Merce Cunningham (1919), no século XIX, que algumas
regras começaram a ser quebradas.
Ele extinguiu a ideia de frontalidade da cena (tudo acontecendo de frente para o público)
e a hierarquia do espaço (principais acontecimentos no centro). Para o coreógrafo, o palco deve
ser como a rua, onde a frente é a frente do dançarino, não havendo um único ponto privilegiado.
Além disso, ele estabeleceu a independência completa entre música e dança.
A partir do século XX, inicia o movimento de “desteatralização” da dança. Com isso, os
artistas de companhias de dança começaram a explorar outros espaços, como ruas, galerias,
museus e até mesmo telhados. A cenografia é hoje uma dramaturgia do espaço, e para o cenógrafo
todo espaço é um palco.
“Texto elaborado pelos autores especialmente para o São Paulo faz Escola.”


Texto 2:
“Quando muitas pessoas se movem juntas, elas formam um coral de movimento”. Quem
primeiro trabalhou com essa forma de mover pessoas juntas, artisticamente, foi o húngaro Rudolf
von Laban. Laban, vendo o corpo a partir de uma perspectiva sociocultural, percebeu que
ele expressa a relação do indivíduo com o seu meio. Sendo o corpo veículo e conteúdo do indivíduo
nas relações que estabelece no trabalho, no lazer, nas ações orgânicas, o ser humano
possui um repertório gestual que significa o seu elo social. Laban fez uma clara distinção entre
movimento coral e dança-teatro. No Brasil, coreógrafos ou educadores como Maria Duchenes,
J. C. Violla e Ivaldo Bertazzo se identificaram com essa forma de trabalho e criaram obras que
exigiam um grande grupo de pessoas se movimentando em cena.
As coreografias que originam o coral de movimentos, normalmente propõem que um grande
grupo de pessoas se mova junto, segundo uma coreografia pré-estabelecida, com estrutura
simples, porém instigante, permitindo ao grupo dançarem juntos e de forma colaborativa. Em
1990, Maria Duschenes apresentou no palco do Theatro Municipal de São Paulo a dança coral
“Origens I”, com 150 pessoas.
“Texto elaborado pelos autores especialmente para o São Paulo faz Escola.”

Para conhecer um pouco do trabalho :



ENVIEM AS QUESTÕES DA ATIVIDADE 1 (PERGUNTAS E RESPOSTAS) PARA O E-MAIL : analis71@gmail.com  até o dia: 18/06/20
  Com Nome ,número, série ATIVIDADE :SONDAGEM EM INTERVENÇÃO.

PARA DÚVIDAS, ACESSEM O GRUPO DO FACEBOOK:  ARTE.PROFESSORA ANA. EE MARIA MONTESSORI

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