terça-feira, 18 de agosto de 2020

2ºA (Clayton - Português)




Continuação da atividade anterior



5ª questão de interpretação de texto – (Enem 2012 – Segundo Dia)
 
          “Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil.
          Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada.
História Viva, n.° 99, 2011.


Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depreende-se que:

a)      a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.
b)     o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com temática atemporal.
c)      a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para a história do Brasil Imperial.
d)     a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade nacional.
e)      o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.

6ª questão de interpretação de texto – (Enem 2012 – Segundo Dia)

          A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à aplicação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica.
          Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali.
          Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?
          CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In: Cadernos de Letras da UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).


Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que:


a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.
b) os estudo clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua.
c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma.
d) a adoção de uma única norma revela uma atitude adequada para os estudos linguísticos.
e) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística.

Professora de Química - Projeto de Vida- 6 anos

Olá meus queridos, tudo bem com vocês? Saudades... sigam firme...OK?

Atividade da semana: Em breve as escolas voltaram a receber vocês. è o que todos nós estams esperando.Como tem que  ser o novo normal do nosso dia a dia? Quais são as modificações que você deverá fazer no seu cotidiano para evitar uma contaminação?

Publique a sua resposta no email: cristinamcma75@gmail.com

Professora Maria Cristina - 3 ANO - Química

Olá meus queridos, tudo bem com vocês? Saudades... sigam firme...OK?

Atividade da semana: Qual é a função das proteínas na nossa alimentação?
Cite a fonte animal e vegetal de proteínas que podemos colocar no nosso prato.
Publique a sua resposta no email: cristinamcma75@gmail.com

Professora Maria Cristina - 2 ANO Química

Olá meus queridos, tudo bem com vocês? Saudades... sigam firme...OK?

Atividade da semana: Como diferenciar uma reação química de uma mistura? Quais são as evidências de uma reação química?
Explique como é uma reação de deslocamento ou simples troca? Dê exemplos do seu cotidiano?
Publique a sua resposta no email: cristinamcma75@gmail.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2020


PROGRAMAÇÃO DO CENTRO DE MÍDIAS DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO


HORÁRIO DAS AULAS DO DIA 18/08/2020



EQUIPE GESTORA
2020
Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                                                    Série: 8°B e 8°C


 Alunos e alunas,

Nesta aula, vocês vão praticar nos exercícios o discurso direto e indireto. Antes de começar os exercícios, consulte o conteúdo do dia 14 de agosto, sexta-feira.

                                                                 EXERCÍCIOS


1) Passe as frases  abaixo para o discurso direto. Siga o exemplo do exercício A.


a) João perguntou a Robin Hood se eles poderiam ser amigos.
Resposta: João perguntou a Robin Hood:
                  -Podemos ser amigos:

b) Robin Hood pediu ao bando que soltasse o gigante.


c) O gigante interrogou se estava falando com o rei Ricardo.


e) Robin Hood elogiou João Pequeno, dizendo que o gigante lutava muito bem.


ATENÇÃO!

Depois que encerrar os exercícios. Envie para o meu e-mail suas respostas.

e-mail: espinoli2020@bol.com.br

2ºA (Clayton - Português)



1ª exercício de interpretação de texto – PUC-PR (2018)

[…]
          O menino ouviu a narrativa de um arqueiro que passou anos e anos treinando a arte do arco e flecha, até se tornar um especialista. Ao chegar a uma reunião com outros arqueiros, encontrou uma extensa parede com inúmeros alvos – e flechas cravadas bem no centro deles. O arqueiro ficou impressionado. Não acreditava que uma única pessoa havia feito aquilo. Era uma proeza. Uma multidão de flechas milimetricamente no centro dos alvos, quem realizou aquele feito? Havia um garotinho perto dos alvos e o arqueiro perguntou:
         “Você sabe quem lançou essas flechas?”. E o garoto disse: “Sim, fui eu”. O arqueiro não conseguia acreditar. Como assim? Aquele garotinho era o responsável por tamanha façanha? Então o menino contou como fez aquilo: “Primeiro eu jogo a flecha e depois pinto o alvo ao redor”. […]
          Disponível em: . Acesso em: 13/06/17. (Excerto).
          
 Os ditados populares e provérbios têm a propriedade de sintetizar interpretações sobre fatos da vida cotidiana, geralmente ilustrados por narrativas que contêm quebras de expectativa. Considerando essas informações, o possível provérbio que melhor sintetiza o texto é:

a) não adianta chorar sobre o leite derramado
b) água mole em pedra dura tanto bate até que fura
c) cada macaco no seu galho
d) quem com ferro fere, com ferro será ferido
e) em terra de cego, quem tem um olho é rei

2ª exercício de interpretação de texto – FAMERP (2018)

[…] dia desses, uma equipe de reportagem de um canal por assinatura veio até minha casa para me entrevistar sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa advertiu-me, antes de o operador ligar a câmera: “Pense que nosso telespectador típico é aquele sujeito esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão e o controle remoto na outra, que esbarrou na nossa reportagem por acaso, durante o intervalo de um filme de ação”, detalhou. “É para esse cara que você vai falar; pense nele como alguém com a idade mental de 14 anos.”
          Sou cortês, mas tenho meus limites. Quase enxotei o colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e procurei ser didático, sem me esforçar para parecer que estava falando com o Homer Simpson postado ali do outro lado da lente. Afinal, como pai de duas crianças, acredito que há uma enorme distância entre o didatismo e o discurso toleirão, entre a clareza e a parvoíce.
          (“A TV virou um dinossauro”. Folha de S.Paulo, 09.07.2017.)


 Segundo o repórter, o telespectador típico:

a)      tem dificuldade para entender a Era Vargas
b)      é imaturo
c)       é capaz de entender qualquer explicação
d)      evita mudar de canal
e)      busca informações históricas ao acaso

3ª exercício (Fuvest – SP)

 

 “Diga ---- elas que estejam daqui----pouco-------porta da biblioteca”.

a) à, há, a
b) a, há, à
c) a, a, à
d) à, a, a
e) a, a, a

4ª exercício de interpretação de texto – UNIFESP (2017)

 

          Enquanto fugia de caçadores, uma raposa viu um lenhador e lhe pediu que a escondesse. Ele sugeriu que ela entrasse em sua cabana e se ocultasse lá dentro. Não muito tempo depois, vieram os caçadores e perguntaram ao lenhador se ele tinha visto uma raposa passar por ali. Em voz alta ele negou tê-la visto, mas com a mão fez gestos indicando onde ela estava escondida.
          Entretanto, como eles não prestaram atenção nos seus gestos, deram crédito às suas palavras. Ao constatar que eles já estavam longe, a raposa saiu em silêncio e foi indo embora. E o lenhador se pôs a repreendê-la, pois ela, salva por ele, não lhe dera nem uma palavra de gratidão. A raposa respondeu: “Mas eu seria grata, se os gestos de sua mão fossem condizentes com suas palavras.”
          (Fábulas completas, 2013.)


A moral mais apropriada para fechar a fábula seria:

a) esta fábula pode ser dita a propósito de homens desventurados que, quando estão em situações embaraçosas, rezam para encontrar uma saída, mas assim que encontram procuram evitá-las
b) desta fábula pode servir-se uma pessoa a propósito daqueles homens que nitidamente proclamam ações nobres, mas na prática realizam atos vis
c) esta fábula mostra que os homens desatentos prestam atenção nas coisas de que esperam tirar proveito, mas permanecem apáticos em relação àquelas que não lhes agradam
d) assim, alguns homens se entregam a tarefas arriscadas, na esperança de obter ganhos, mas se arruínam antes mesmo de chegar perto do que almejam
e) desta fábula pode servir-se uma pessoa a propósito de um homem frouxo que reclama de ínfimas desgraças, enquanto ela própria suporta, sem dificuldade, desgraças enormes