*Envie a atividade abaixo para o email elizabethaugusto@prof.educacao.sp.gov.br
ATIVIDADE: Leia o texto abaixo e localize os seguintes pontos
a)assunto principal
b)opinião
c)argumentos para justificar/defender a opinião
d)solução para o problema
Os
desafios da mobilidade urbana de baixo impacto ambiental
Nos anos de 1950, a
partir do governo de Juscelino Kubitschek, o Brasil assistiu à entrada de
empresas do ramo automobilístico em seu território. As propagandas estatais da
época demostravam que, ao incentivar o modelo rodoviário de transportes, essa
decisão afetaria a vida urbana de gerações vindouras. Nesse sentido, o
crescimento desordenado das grandes cidades, atrelado a políticas de não
priorização dos transportes em massa, ajudam a explicar a atual imobilidade
urbana.
É válido analisar as
causas dessa problemática. Superlotação, acessibilidade precária, alta
concentração de pessoas nas cidades, na qual não foi acompanhada de políticas
de urbanização e infraestrutura, maior poder de consumo da população atrelado a
precariedade dos transportes públicos favoreceu a utilização de transportes
individuais em detrimento dos transportes de massa. Prova disso, foi que de
junho a julho de 2015, foram mais de 160 mil carros nas ruas, segundo o
DENATRAN. Ainda que devagar o governo tem buscado soluções. Como a
utilização de rodízio de placas e com a restrição a circulação de transportes
individuais em determinados horários, evitando assim, deslocamentos
concentrados.
Além disso, a questão da
mobilidade foi discutido na Rio+20, a fim de buscar soluções para o
trânsito na tentativa de reduzir a poluição e melhorar a qualidade de vida da
população. Tendo em vista que os automóveis são responsáveis por grande
parte da emissão de gases poluentes. Outro ponto negativo, é a dificuldade de
locomoção dos portadores de necessidades especiais, haja vista, que as
medidas de inclusão não são colocadas em prática.
Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o problema. Sendo assim, o governo deve fazer uma reestruturação nas concessões, principalmente de empresas de ônibus, melhorando o transporte público, podendo ainda fazer uma integração com o metrô. Além disso, a escola deve ensinar desde cedo a importância da coletivização, desmistificando a problemática do “status do carro”. Por fim, a mídia pode auxiliar em campanhas que incentivem o uso de bicicletas, podendo ser uma alternativa para redução na emissão de poluentes. Quem sabe assim, a população brasileira residente das metrópoles possa viver com mais qualidade de vida. https://blog.imaginie.com.br/