quinta-feira, 5 de novembro de 2020

6º Anos: A,B,C (Clayton - Português)

Correção das atividades de: quinta-feira, 29 de outubro de 2020 (1ª e 2ª parte)

 

01.    Leia a tirinha abaixo:

 

 

https://pt.pokerstrategy.com/news/content/Tirinha-de-Poker-A-entrevista_100579/

 

O texto acima possui características do gênero textual:

I. Entrevista, porque compõe-se de uma introdução e de um diálogo com perguntas e respostas. Apresenta linguagem formal ou menos formal de acordo com o veículo de comunicação em que será divulgada, com o público a que se destina, com o entrevistado e com o assunto.

II. Crônica, porque relata fatos do cotidiano, possui poucas personagens e a linguagem é simples.

III. Reportagem , porque possui uma linguagem clara e objetiva, tem vários entrevistados, informa a respeito de um assunto e se aprofunda no tema abordado.

Está correta:

a. I

b. II

c. III

d. nenhuma das alternativa anteriores.


Leia a tirinha e responda às questões de 02 a 04









 




01.    Na oração: “O problema foi interpretação de texto, Armando!” temos: 

a. um período simples; 

b. um período composto;

c. uma frase nominal

d. uma frase interrogativa.

 

 

02.    ”Você não soube interpretar a pergunta”! Nessa oração as palavras grifadas formam:

a. uma locução adjetiva, porque soube é um verbo que está acompanhado do adjetivo interpretar;

b. uma locução verbal, porque a expressão “soube interpretar” é formada por dois verbos;

c. uma locução prepositiva, porque soube é um verbo que está acompanhado da preposição interpretar;

d. uma locução conjuntiva, porque não é uma conjunção.

 

 

04. “E será que o senhor soube interpretar minha resposta”? Essa oração transformada em um período simples fica da seguinte forma:

 

a. Será que o senhor soube interpretar minha resposta de forma correta?

b. O senhor soube interpretar minha resposta?

c. O senhor interpretou minha resposta?

d. E será que o senhor interpretou minha resposta?

 

Texto para às questões de 05 a 10

Criada há mais de 50 anos, a Turma da Mônica vai enfim virar gente de verdade. Depois de estampar tirinhas diárias em jornais e páginas de gibis publicados em 29 países, de estrelar desenhos animados, espetáculos teatrais, jogos e até aplicativos para celular, os personagens que o cartunista Mauricio de Sousa criou a partir de sua filha e dos amiguinhos dela serão interpretados por crianças de carne e osso. Em 2018, Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali voltarão ao cinema no filme “Laços”. (...) Aos 81 anos, Mauricio de Sousa destaca na entrevista a seguir o sucesso global de suas criações, fala de uma iniciativa para ajudar filhos brasileiros de decasséguis a se ambientar melhor no Japão e lamenta a criação de barreiras entre países.

Revista - Por que colocar crianças de verdade nos papéis da Turma da Mônica pela primeira vez num filme?

Mauricio de Sousa - Estamos ousando. Fui convencido de que agora temos capacidade e boas condições de encarar esse desafio. Podemos treinar os cãezinhos e cuidar bem da criançada que vai trabalhar no filme. Queremos um filme alegre, que inspire e que marque época.

Revista - Como será a escolha dos atores? Mauricio de Sousa - Logicamente vamos buscar crianças com as características físicas mais parecidas com as personagens, mas vamos atrás de talento. (...) Revista - A Turma da Mônica é imune à crise?

Mauricio de Sousa - Nós temos 10 milhões de leitores permanentes no Brasil. Isso vem se mantendo de forma constante ao longo dos anos. Entra crise, sai crise, a gente continua vendendo milhões. (...)

Revista - Antes do YouTube, suas histórias em quadrinhos circulavam em quase trinta países. Quais adaptações precisaram ser feitas para atender às diferentes culturas?

Mauricio de Sousa - Pouca coisa. Por exemplo, na Indonésia, quando a Mônica e a Magali iam à praia, tinham de usar um maiô inteiriço e não biquíni. Há países em que o Bidú (cachorro) não pode fazer xixi no poste, senão a editora é multada. Na Grécia, os meninos não podem de jeito nenhum assobiar para uma menina

na rua. A gente vai aprendendo o que é mico e faz o que é permitido.

Revista - E no Brasil, de que forma as características das personagens se adequaram aos novos tempos?

Mauricio de Sousa - No começo a Mônica era um pouquinho mais violenta, dava umas pegadas mais doloridas na turminha. Uma criança de Brasília nos escreveu dizendo que se ela continuasse batendo daquele jeito no Cebolinha, ele não compraria mais a revista. Aquilo tocou o estúdio todo. Acompanhamos o que acontece.

Revista - Além dos quadrinhos, há outros segmentos a marca é líder de mercado?

Mauricio de Sousa - Sim. A maçã é um deles. Líder inconteste. Eu não sou a serpente do paraíso, mas eu que inventei essa maçã (risos). Eu tinha filhos pequenos e quando eles comiam uma maçã, deixavam metade. Ou, quando queriam levar para a escola, não cabia na lancheira. Até que visitei uma plantação em Santa Catarina e vi umas maçãs pequenas, que não eram vendidas no mercado. Serviam para fazer pasta e dar para os animais. Pois era justamente aquela a maçã, pequena, que eu queria para dar a meus filhos. Ela cabia na lancheira. Eu sugeri lançar como a maçã da Turma da Mônica e foi aquele arraso. Hoje temos pêra, kiwi, cenoura, a alface do Horácio…(...)

Revista - Vivemos um momento de intolerância também no Brasil. De que forma sua atuação pode despertar nas novas gerações uma maior aceitação do outro?

www.acessaber

Mauricio de Sousa - Fazendo um trabalho que mostre o contrário: que tolerância, solidariedade, respeito sejam vistas de forma positiva e que trazem felicidade.(...)

https://istoe.com.br/o-mundo-precisa-de-mais-turmas-da-monica/adaptada

05. Quem é o entrevistador e quem é o entrevistado no texto acima?

O entrevistador é um repórter da revista Isto é e Mauricio de Sousa é o entrevistado.

 

06. Por que Mauricio de Sousa decidiu colocar crianças de verdade nos papéis da Turma da Mônica em um filme que será lançado em 2018?

Por que ele disse estar ousando. E que foi convencido de que agora a equipe tem capacidade e boas condições de encarar esse desafio.

07. Explique quais adaptações precisaram ser feitas para atender às diferentes culturas nos países onde o gibi da Turma da Mônica é veiculado?

 

Poucas adaptações são necessárias como a troca de vestes e ações de alguns personagens.

08. De acordo com o texto, explique de que forma as características das personagens se adequaram aos novos tempos no Brasil.

A equipe valoriza a opinião dos seus leitores e acompanha os acontecimentos.

 

09. Explique como a maçã passou a ser comercializada com a marca Turma da Mônica e virou líder no mercado.

Mauricio de Sousa conta que tinha filhos pequenos e quando eles comiam uma maçã, deixavam metade. Ou, quando queriam levar para a escola, não cabia na lancheira. Até que ele visitou uma plantação em Santa Catarina e viu umas maçãs pequenas, que não eram vendidas no mercado. Serviam para fazer pasta e dar para os animais. Pois era justamente aquela a maçã, pequena, que ele queria para dar para os filhos. Ela cabia na lancheira. Ele sugeriu lançar como a maçã da Turma da Mônica e foi um arraso.

 

10. Diante de tanta intolerância ocorrida no Brasil e no mundo, como Mauricio de Sousa, pretende despertar nas novas gerações uma maior aceitação do outro?

Ele pretende fazer um trabalho que mostre que a tolerância, a solidariedade e o respeito sejam vistas de forma positiva e que trazem felicidade.



 

2ºA (Clayton - Português)

Metonímia e Metáfora - Exercícios

Questão 1 - (Enem)

As doze cores do vermelho

Você volta para casa depois de ter ido jantar com sua amiga dos olhos verdes. Verdes. Às vezes quando você sai do escritório você quer se distrair um pouco. Você não suporta mais seu trabalho de desenhista. Cópias plantas réguas milímetros nanquim compasso 360º de cercado cerco. Antes de dormir você quer estudar para a prova de história da arte mas sua menina menor tem febre e chama você. A mão dela na sua mão é um peixe sem sol em irradiações noturnas. Quentes ondas. Seu marido se aproxima os pés calçados de meias nos chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois relógios de pulso. Ele acusa você de ter ficado fora de casa o dia todo até tarde da noite enquanto a menina ardia em febre. Ponto e ponta. Dor perfume crescente...

CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009.

A literatura brasileira contemporânea tem abordado, sob diferentes perspectivas, questões relacionadas ao universo feminino. No fragmento, entre os recursos expressivos utilizados na construção da narrativa, destaca-se a

a) repetição de “você”, que se refere ao interlocutor da personagem.

b) ausência de vírgulas, que marca o discurso irritado da personagem.

c) descrição minuciosa do espaço do trabalho, que se opõe ao da casa.

d) autoironia, que ameniza o sentimento de opressão da personagem.

e) ausência de metáforas, que é responsável pela objetividade do texto.


Questão 2 - (Enem)

O autor do texto seguinte critica, ainda que em linguagem metafórica, a sociedade contemporânea em relação aos seus hábitos alimentares.

“Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteria da esquina? [...]

Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite — leite em pacote, imagina, Tereza! — na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau.

Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ‘Líquido branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha [...]. O leite é só leite. Ou toma ou bota fora.

Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.

Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!”

FERNANDES, Millôr. O Estado de S. Paulo, 22 de agosto de 1999.

A crítica do autor é dirigida:

a) ao desconhecimento, pelas novas gerações, da importância do gado leiteiro para a economia nacional.

b) à diminuição da produção de leite após o desenvolvimento de tecnologias que têm substituído os produtos naturais por produtos artificiais.

c) à artificialização abusiva de alimentos tradicionais, com perda de critério para julgar sua qualidade e sabor.

d) à permanência de hábitos alimentares a partir da revolução agrícola e da domesticação de animais iniciada há 5000 anos.

e) à importância dada ao pacote de leite para a conservação de um produto perecível e que necessita de aperfeiçoamento tecnológico.


Questão 3 - (Enem)

Texto I

Chão de esmeralda

Me sinto pisando
Um chão de esmeraldas
Quando levo meu coração
À Mangueira
Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
E tinge um tapete
Pra ela sambar
É a realeza dos bambas
Que quer se mostrar
Soberba, garbosa
Minha escola é um cata-vento a girar
É verde, é rosa
Oh, abre alas pra Mangueira passar

BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais Ltda. BMG. 1997. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.

Texto II

Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira, o coração dos componentes bate mais forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça dos fogos de artifício, existe um verdadeiro batalhão de alegria: são costureiras, aderecistas, diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e uma infinidade de profissionais que garantem que tudo esteja perfeito na hora do desfile.

AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de Carnaval 2010: Mangueira. Rio de Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010.

Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o compromisso dos dirigentes e de todos os componentes com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é que

a) o artigo jornalístico cumpre a função de transmitir emoções e sensações, mais do que a letra de música.

b) a letra de música privilegia a função social de comunicar a seu público a crítica em relação ao samba e aos sambistas.

c) a linguagem poética, no Texto I, valoriza imagens metafóricas e a própria escola, enquanto a linguagem, no Texto II, cumpre a função de informar e envolver o leitor.

d) ao associar esmeraldas e rosas às cores da escola, o Texto I acende a rivalidade entre escolas de samba, enquanto o Texto II é neutro.

e) o Texto I sugere a riqueza material da Mangueira, enquanto o Texto II destaca o trabalho na escola de samba.


 

Questão 4

Assinale a única alternativa que possui metonímia:

a) Pedro é bom de garfo.

b) Serraram o pé na mesa.

c) Sua boca é como um túmulo.

d) A noite de veludo chegou friamente.



Questão 5

A única opção que não é uma metonímia é:

a) Conseguiu a aprovação com suor e lágrimas.

b) Comprou-lhe um diamante de noivado.

c) Não tinha um teto para abrigá-lo.

d) A Cidade maravilhosa continua linda.


Questão 6

A definição de metonímia é:

a) ( ) é uma figura de palavra que ocorre quando, na falta de um termo específico para designar algo, utiliza-se outro por empréstimo a partir de alguma semelhança de conceito.

b) ( ) é a figura de linguagem que faz uso aproximado de termos opostos.

c) ( ) é a figura de linguagem usada para atenuar algo grave de ser dito.

d) ( ) é uma figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra no lugar de outra, com a qual haja uma relação de sentido.


Questão 7

(Nosso Rumo) Na sentença, “Este seu Guignard é falso ou verdadeiro?”, o nome do pintor Guignard é empregado como uma referência para um quadro do mesmo pintor, ou seja, uma metonímia. Sendo assim, assinale a alternativa em que o uso desse nome tem a mesma função.

a) “Mas me diga só uma coisa: viu Guignard pintar este quadro?”

b) “Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.”

c)“Guignard tinha alunos; e daí?”

d) “Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...”


Tecnologia - Prof Alice - 2C

 Responda DE ACORDO COM O MATERIAL deixado na aula anterior:

1- O que é sextorsão? Quais 5 coisas você pode fazer hoje para evitar isso? 2- Comente a história de Maria Rita Casagrande citada no guia postado na aula anterior. O que você achou da história dela? 3- O racismo na web pode ser considerado crime?


Enviar no e-mail: alicecavalcanti@prof.educacao.sp.gov.br até dia 15/11