ORTOGRAFIA – 6º ano
MAS: é uma conjunção
coordenativa adversativa, palavra invariável que une termos de uma oração ou
orações. Tem significado semelhante a “porém”, “contudo”.
Exemplos:
– A situação social do país é precária, mas ainda existem aqueles que só buscam privilégios pessoais.
– Suas irmãs são caladas, mas simpáticas.
– Suas irmãs são caladas, mas simpáticas.
MAIS: é um advérbio de
intensidade. Normalmente expressa adição, soma, acréscimo.
Exemplos:
– Gostaria de comer mais
pudim.
– Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo.
– Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo.
MÁS: é adjetivo feminino. É o
antônimo de “boas”.
Exemplos:
– As más línguas de nada
servem.
– Essas meninas são más e antipáticas.
– Essas meninas são más e antipáticas.
MAU: é um adjetivo, usado como
contrário de “bom”.
Exemplos:
– Eduardo é um mau garoto.
– Ele é um mau político.
– Ela está sempre de mau humor.
– Ele é um mau político.
– Ela está sempre de mau humor.
MAL: pode ser advérbio de modo
(usado como contrário de “bem”), substantivo (com sentido de doença, tristeza,
desgraça, tragédia) ou ainda conjunção temporal (com o sentido de “quando”).
Exemplos:
– Ele dirige muito mal.
(adv.)
– Ela cantava mal. (adv.)
– Mal cheguei em casa, o telefone tocou. (conj.)
– Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.)
– Seu mal não tem cura. (subst.)
– Deve-se evitar o mal. (subst.)
– Ela cantava mal. (adv.)
– Mal cheguei em casa, o telefone tocou. (conj.)
– Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.)
– Seu mal não tem cura. (subst.)
– Deve-se evitar o mal. (subst.)
POR QUE: utiliza-se nas frases
interrogativas diretas ou indiretas.
Exemplos:
– Por que você está com medo?
– Ele perguntou por que o outro estava com medo.
– Ele perguntou por que o outro estava com medo.
Utiliza-se
essa forma também, quando a expressão equivaler a “pelo qual”. Exemplo:
– Este é o caminho por que
passamos. (caminho “pelo qual” passamos)
PORQUE: utiliza-se em frases que
indicam uma explicação ou nas respostas de perguntas formuladas com “por que”.
Exemplos:
– Juca não veio porque não
quis.
– Venha porque precisamos de você aqui.
– Venha porque precisamos de você aqui.
POR QUÊ: emprega-se somente em
final de frases.
Exemplo:
– Você não veio. Por quê?
PORQUÊ: é um substantivo e
equivale a causa, razão, motivo e sempre virá antecedido de artigo masculino.
Exemplos:
– Não sei o porquê de tanta
briga.
– Interessa-me saber o porquê de tanta risada.
– Interessa-me saber o porquê de tanta risada.
À: é a contração da
preposição “a” com o artigo feminino
“a”. Na escrita, indicamos a crase
com acento grave.
Não usamos crase:
• antes de palavras masculinas, verbos e pronomes em geral;
• antes da palavra “casa”, quando não estiver determinada;
• antes de palavras negativas;
• entre palavras repetidas;
• antes de numerais (tratando-se de horário, só vai crase se pudermos substituir por “ao meio-dia”);
• antes de nomes de cidades que não admitem o artigo “a”;
• quando o “a”, no singular, for seguido de palavra no plural.
A: pode ser artigo definido
ou preposição, indicando tempo futuro ou distância.
Exemplo:
– Estamos a cinco minutos da
praia.
– A reunião será daqui a dois dias.
– A reunião será daqui a dois dias.
HÁ: forma verbal de “haver”.
Indica tempo passado ou pode assumir os sentidos dos verbos “ter”, “fazer”,
“ocorrer”, “existir”.
Exemplos:
– Há cinco dias que eu não
vejo Marina.
– Há muitas maneiras de sermos felizes.
– Há muitas maneiras de sermos felizes.
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