Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B e 8°C
e-mail: espinoli2020@bol.com.br
Essa atividade de interpretação de texto vale nota para o 3° bimestre.
Diversão é coisa séria
Dedicar-se ao lazer é
uma forma de se conectar aos outros, cuidar da saúde e descobrir uma vida cheia
de significados e alegria
A gente aprende cedo o
valor do estudo e do trabalho. Mas não se dá a mesma importância ao lazer.
Talvez essa falta de hábito em fazer algo por puro prazer, como participar de
um grupo esportivo ou simplesmente entregar-se ao ócio, explique por que
chegamos a sentir culpa quando não nos dedicamos a uma tarefa “produtiva”. Em
um mundo que se pauta pelo constante alcance de metas e resultados, divertir-se
pode ser motivo de angústia – parece até um atestado de mau uso do tempo.
“Entramos em uma lógica produtivista e encontramos dificuldades para nos
desvencilhar dela”, afirma Christianne Gomes, professora e pesquisadora de
Estudos do Lazer da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Ouvimos que
‘tempo é dinheiro’ e, então, gastar horas para contemplar, refletir e
compreender a essência das coisas parece desperdiço.”
Divertir-se, além de ser necessário, faz bem
para a saúde mental. Se a atividade envolver a realização de exercícios, traz
ganhos para o físico também. “Quem usufrui do lazer, alcança uma existência
mais agradável e rica do ponto de vista pessoal, afetivo, social, familiar e
cultural”, explica Christianne. Segundo ela, incluir pausas na rotina para
fazer o que se gosta garante equilíbrio e qualidade de vida. A prática pode, inclusive,
tornar-se uma forte aliada contra a ansiedade e a depressão. “Descansar é
importante porque indica respeito pelos nossos limites e observância das nossas
necessidades”, diz a professora.
As novas gerações estão mais atentas ao que traz
felicidade, conciliando até o trabalho a uma visão de mundo que contemple a
satisfação pessoal e o lazer. Mas quem tem mais idade geralmente precisa
aprender que tem direito a isso. […]
Rafaela Carvalho. Revista “Todos”.
Fevereiro e março de 2019, p. 12 e 14.
Questões
Questão 1 – Pode-se afirmar que o
texto lido é:
( ) uma resenha
( ) uma reportagem
( ) um artigo de opinião
Questão 2 – Na escrita do texto, a
autora ancorou-se:
( ) em um livro de referência.
( ) em uma experiência pessoal.
( ) em entrevista com uma profissional.
Questão 3 – Segundo o texto,
“divertir-se pode ser motivo de angústia” porque:
( ) não sabemos conciliar trabalho e
diversão.
( ) não temos o hábito de fazer coisas
prazerosas.
( ) estamos inseridos em um mundo
pautado na produtividade no trabalho.
Questão 4 – No trecho “[…] fazer
algo por puro prazer, como participar de um grupo esportivo ou simplesmente
entregar-se ao ócio […]”, a autora empregou o termo “como” para:
( ) exprimir causas.
( ) indicar exemplos.
( ) estabelecer comparação.
Questão 5 – Na passagem “Quem
usufrui do lazer, alcança uma existência mais agradável e rica do ponto de
vista pessoal, afetivo, social, familiar e cultural”, a profissional
Christianne Gomes:
( ) dá sugestões de atividades
prazerosas.
( ) levanta hipóteses sobre os
benefícios do lazer.
( ) expõe os benefícios na vida de quem
usufrui do lazer.
Questão 6 – As aspas foram usadas em
“tempo é dinheiro” para destacar:
( ) uma fala popular.
( ) um frase extraída de um livro.
( ) uma informação importante do texto.
Questão 7 – No segmento “As novas
gerações estão mais atentas ao que traz felicidade […]”, o vocábulo “mais”
desempenha a função de:
( ) definir uma característica das novas
gerações.
( ) intensificar uma característica das
novas gerações.
( ) complementar uma característica das
novas gerações.
Questão 8 – No período “Mas quem tem
mais idade geralmente precisa aprender que tem direito a isso.”, a que direito
a autora do texto se refere?
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