sexta-feira, 3 de abril de 2020

2° B, C ,D- PROF TALI - PORT. -REVISÃO

IMPRIMA, COLE OU COPIE NO CADERNO


FIGURAS DE LINGUAGEM

As figuras de linguagem são recursos linguísticos a que os autores recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva, ela traduz sensibilidade e particularidades estilísticas do emissor da linguagem. As figuras de linguagem exprimem também o pensamento de modo original e criativo, exploram o sentido não literal das palavras, realçam sonoridade de vocábulos e frases, organizando orações, afastando a estrutura gramatical padrão, a fim de dar destaque a algum de seus elementos.
 As figuras de linguagem costumam ser classificadas em figuras de somfiguras de construção e figuras de palavras ou semânticas.

Para dominarmos o uso das figuras de linguagem de maneira correta, estudaremos, de modo sintetizado, os conceitos de denotação e conotação.

Denotação
Ocorre denotação quando a palavra é empregada em sua significação usual, literal, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária.
Já é a quinta vez que perco as chaves do meu armário
Aquela sobremesa estava muito azeda, não gostei.

Conotação
Ocorre a conotação quando a palavra é empregada em sentido figurado, associativo, possibilitando várias interpretações. Ou seja, o sentido conotativo tem a propriedade de atribuir às palavras significados diferentes de seu sentido original.
chave da questão é você ser feliz independente do momento

Margarida é uma mulher azeda, está sempre de péssimo humor.
Podemos perceber que as palavras chave e azeda ganham novos sentidos além dos quais encontramos nos dicionários. O sentido das palavras está de acordo com a ideia que o emissor quis transmitir. Sendo assim, a conotação é um recurso que consiste em atribuir novos significados ao sentido denotativo da palavra.

Figuras de som ou sonoras

As figuras de som ou figuras sonoras são aquelas que se utilizam de efeitos da linguagem para reproduzir os sons presentes nos seres. São as seguintes: aliteração, assonância, paronomásia e onomatopeia.

Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais
Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá dduro, dá ddentro, dá direito”. (Guimarães Rosa)

Assonância: consiste na repetição ordenada de mesmos sons vocálicos.
O que o vago e incógnito desejo/de seeu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa)

Paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.
Conhecer as manhas e as manhãs/ O sabor das massas e das maçãs”. (Almir Sater e Renato Teixeira)

Onomatopeia: consiste na criação de uma palavra para imitar sons e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los.
Chega de blá-blá-blá-blá!
É importante destacar que a existência de uma figura de linguagem não exclui outras. Em um mesmo texto podemos encontrar aliteração, assonância, paronomásia e onomatopeia.

Figuras de construção ou sintaxe

As figuras de construção ou figuras de sintaxe são desvios que são evidenciados na construção normal do período. Elas ocorrem na concordância, na ordem e na construção dos termos da oração. São as seguintes: elipse, zeugma, pleonasmo, assíndeto, polissíndeto, anacoluto, hipérbato, hipálage, anáfora e silepse.

Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
Na sala, apenas quatro ou cinco convidados. (omissão de havia)

Zeugma: ocorre quando se omite um termo que já apareceu antes. Ou seja, consiste na elipse de um termo que antes fora mencionado.
Nem ele entende a nós, nem nós a ele. (omissão do termo entendemos)

Pleonasmo: é uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
E rir meu riso e derramar meu pranto....” (Vinicius de Moraes)

Assíndeto: é a supressão de um conectivo entre elementos coordenados
Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.” (Cecília Meireles)
Acordei, levantei, comi, saí, trabalhei, voltei.

Polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
...e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre...” (Clarice Lispector)


Anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Isso ocorre, geralmente, porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.

Eu, que me chamava de amor e minha esperança de amor.

Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (Camilo Castelo Branco)

Os termos destacados não se ligam sintaticamente à oração. Embora esclareçam a frase, não cumprem nenhuma função sintática nos exemplos.

Hipérbato ou Inversão: consiste no deslocamento dos termos da oração ou das orações no período. Ou seja, é a mudança da ordem natural dos termos na frase.

São como cristais suas lágrimas.
Batia acelerado meu coração.

Na ordem direta, as frases dos exemplos expostos seriam:
Suas lágrimas são como cristais.
Meu coração batia acelerado.

Hipálage: ocorre quando se atribui a uma palavra uma característica que pertence a outra da mesma frase:
Esse sapato não entra no meu pé! (= Eu não entro nesse sapato!)
Essa blusa não cabe em mim. (= Eu não caibo mais nessa blusa.)


Anáfora: é a repetição da mesma palavra ou expressão no início de várias orações, períodos ou versos.
Tudo é silêncio, tudo calma, tudo mudez.” (Olavo Bilac)

Silepse: ocorre quando a concordância se faz com a ideia subentendida, com o que está implícito e não com os termos expressos. A silepse pode ser:

De gênero:
Vossa excelência é pouco conhecido. (concorda com a pessoa representada pelo pronome)

De número:
Corria gente de todos os lados, e gritavam. (gente dá ideia de plural, gritavam concorda com “gente”)

De pessoa:
Os brasileiros somos bastante otimistas. (brasileiros dá ideia de nós (1º p. do plural) somos, 1º p. do plural “concorda” com “somos”)

Figuras de palavras ou semânticas

Consistem no emprego de uma palavra num sentido não convencional, ou seja, num sentido conotativo. São as seguintes: comparação, metáfora, catacrese, metonímia, antonomásia, sinestesia, antítese, eufemismo, gradação, hipérbole, prosopopeia, paradoxo, perífrase, apóstrofe e ironia.

Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qualassim comoque nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos.
E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.
Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida.
pé da mesa estava quebrado.
Não sente no braço do sofá.

Metonímia: assim como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser utilizada com outro sentido. Ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega:
A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)
O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)
O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória.
A cidade eterna (em vez de Roma)

Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos sensoriais.
Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.
Os jardins têm vida e morte.

Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.
Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

Gradação ou clímax: é uma sequência de palavras que intensificam uma ideia.
Porque gado a gente marca,/ tangeferraengorda e mata,/ mas com gente é diferente.

Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.
Estou morrendo de sede!
Não vejo você há séculos!

Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.
Estou cego, mas agora consigo ver.

Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.
ouro negro foi o grande assunto do século. (= petróleo)

Apóstrofe: é a interpelação enfática de pessoas ou seres personificados.
Senhor Deus dos desgraçados!/ Dizei-me vós, Senhor Deus!” (Castro Alves)

Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.
Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.
_______________________________________________________________


Referências bibliográficas:
TERRA, Ernani. Minigramática.São Paulo: Scipione, 2007.
ALMEIDA, Nílson Teixeira de. Gramática da Língua Portuguesa para concursos. São Paulo: Saraiva, 2009.

1°F Prof.TALI - FIGURAS DE LINGUAGENS (IMPORTANTE)

MATÉRIA DE PROVA NA VOLTA DAS AULAS DATA A DEFINIR ( SEM CONSULTA)
FAVOR COPIAR NO CADERNO OU IMPRIMIR PARA ESTUDAR.

FIGURAS DE LINGUAGEM

As figuras de linguagem são recursos linguísticos a que os autores recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva, ela traduz sensibilidade e particularidades estilísticas do emissor da linguagem. As figuras de linguagem exprimem também o pensamento de modo original e criativo, exploram o sentido não literal das palavras, realçam sonoridade de vocábulos e frases, organizando orações, afastando a estrutura gramatical padrão, a fim de dar destaque a algum de seus elementos.
 As figuras de linguagem costumam ser classificadas em figuras de somfiguras de construção e figuras de palavras ou semânticas.

Para dominarmos o uso das figuras de linguagem de maneira correta, estudaremos, de modo sintetizado, os conceitos de denotação e conotação.

Denotação
Ocorre denotação quando a palavra é empregada em sua significação usual, literal, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária.
Já é a quinta vez que perco as chaves do meu armário
Aquela sobremesa estava muito azeda, não gostei.

Conotação
Ocorre a conotação quando a palavra é empregada em sentido figurado, associativo, possibilitando várias interpretações. Ou seja, o sentido conotativo tem a propriedade de atribuir às palavras significados diferentes de seu sentido original.
chave da questão é você ser feliz independente do momento

Margarida é uma mulher azeda, está sempre de péssimo humor.
Podemos perceber que as palavras chave e azeda ganham novos sentidos além dos quais encontramos nos dicionários. O sentido das palavras está de acordo com a ideia que o emissor quis transmitir. Sendo assim, a conotação é um recurso que consiste em atribuir novos significados ao sentido denotativo da palavra.

Figuras de som ou sonoras

As figuras de som ou figuras sonoras são aquelas que se utilizam de efeitos da linguagem para reproduzir os sons presentes nos seres. São as seguintes: aliteração, assonância, paronomásia e onomatopeia.

Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais
Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá dduro, dá ddentro, dá direito”. (Guimarães Rosa)

Assonância: consiste na repetição ordenada de mesmos sons vocálicos.
O que o vago e incógnito desejo/de seeu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa)

Paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.
Conhecer as manhas e as manhãs/ O sabor das massas e das maçãs”. (Almir Sater e Renato Teixeira)

Onomatopeia: consiste na criação de uma palavra para imitar sons e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los.
Chega de blá-blá-blá-blá!
É importante destacar que a existência de uma figura de linguagem não exclui outras. Em um mesmo texto podemos encontrar aliteração, assonância, paronomásia e onomatopeia.

Figuras de construção ou sintaxe

As figuras de construção ou figuras de sintaxe são desvios que são evidenciados na construção normal do período. Elas ocorrem na concordância, na ordem e na construção dos termos da oração. São as seguintes: elipse, zeugma, pleonasmo, assíndeto, polissíndeto, anacoluto, hipérbato, hipálage, anáfora e silepse.

Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
Na sala, apenas quatro ou cinco convidados. (omissão de havia)

Zeugma: ocorre quando se omite um termo que já apareceu antes. Ou seja, consiste na elipse de um termo que antes fora mencionado.
Nem ele entende a nós, nem nós a ele. (omissão do termo entendemos)

Pleonasmo: é uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
E rir meu riso e derramar meu pranto....” (Vinicius de Moraes)

Assíndeto: é a supressão de um conectivo entre elementos coordenados
Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.” (Cecília Meireles)
Acordei, levantei, comi, saí, trabalhei, voltei.

Polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
...e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre...” (Clarice Lispector)


Anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Isso ocorre, geralmente, porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.

Eu, que me chamava de amor e minha esperança de amor.

Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (Camilo Castelo Branco)

Os termos destacados não se ligam sintaticamente à oração. Embora esclareçam a frase, não cumprem nenhuma função sintática nos exemplos.

Hipérbato ou Inversão: consiste no deslocamento dos termos da oração ou das orações no período. Ou seja, é a mudança da ordem natural dos termos na frase.

São como cristais suas lágrimas.
Batia acelerado meu coração.

Na ordem direta, as frases dos exemplos expostos seriam:
Suas lágrimas são como cristais.
Meu coração batia acelerado.

Hipálage: ocorre quando se atribui a uma palavra uma característica que pertence a outra da mesma frase:
Esse sapato não entra no meu pé! (= Eu não entro nesse sapato!)
Essa blusa não cabe em mim. (= Eu não caibo mais nessa blusa.)


Anáfora: é a repetição da mesma palavra ou expressão no início de várias orações, períodos ou versos.
Tudo é silêncio, tudo calma, tudo mudez.” (Olavo Bilac)

Silepse: ocorre quando a concordância se faz com a ideia subentendida, com o que está implícito e não com os termos expressos. A silepse pode ser:

De gênero:
Vossa excelência é pouco conhecido. (concorda com a pessoa representada pelo pronome)

De número:
Corria gente de todos os lados, e gritavam. (gente dá ideia de plural, gritavam concorda com “gente”)

De pessoa:
Os brasileiros somos bastante otimistas. (brasileiros dá ideia de nós (1º p. do plural) somos, 1º p. do plural “concorda” com “somos”)

Figuras de palavras ou semânticas

Consistem no emprego de uma palavra num sentido não convencional, ou seja, num sentido conotativo. São as seguintes: comparação, metáfora, catacrese, metonímia, antonomásia, sinestesia, antítese, eufemismo, gradação, hipérbole, prosopopeia, paradoxo, perífrase, apóstrofe e ironia.

Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qualassim comoque nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos.
E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.
Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida.
pé da mesa estava quebrado.
Não sente no braço do sofá.

Metonímia: assim como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser utilizada com outro sentido. Ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega:
A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)
O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)
O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória.
A cidade eterna (em vez de Roma)

Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos sensoriais.
Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.
Os jardins têm vida e morte.

Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.
Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

Gradação ou clímax: é uma sequência de palavras que intensificam uma ideia.
Porque gado a gente marca,/ tangeferraengorda e mata,/ mas com gente é diferente.

Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.
Estou morrendo de sede!
Não vejo você há séculos!

Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.
Estou cego, mas agora consigo ver.

Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.
ouro negro foi o grande assunto do século. (= petróleo)

Apóstrofe: é a interpelação enfática de pessoas ou seres personificados.
Senhor Deus dos desgraçados!/ Dizei-me vós, Senhor Deus!” (Castro Alves)

Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.
Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.
_______________________________________________________________
Atenção
A prova será sem consulta, e a data será definida ainda.
Terá questões alternativas e dissertativas ok.
Vocês terão bastante tempo para estudar até o retorno das aulas.


Referências bibliográficas:
TERRA, Ernani. Minigramática.São Paulo: Scipione, 2007.
ALMEIDA, Nílson Teixeira de. Gramática da Língua Portuguesa para concursos. São Paulo: Saraiva, 2009.

1° F - HUMANISMO - PROF TALI - PORT.

Adeus Trovadorismo , nossa próxima parada agora será no Humanismo.

HUMANISMO
1418 - 1527

assista:

Imprima e cole ou copie no caderno

TRANSIÇÃO IDADE MÉDIA PARA O RENASCIMENTO

Humanismo nos remete para "humano, ser humano" ou seja foi a fase em que o homem passa a ser o centro de tudo.

Como toda transição , carrega marcas e costumes da escola literária anterior, (Trovadorismo) e traz novas marcas, novos conceitos , o (antropocentrismo),o homem passa a ser o centro de tudo, o contrário do teocentrismo no qual Deus era o centro de tudo no trovadorismo, com isso o homem rompe com a igreja católica, ele passa a escolher seguir ou não as tais normas.
  • Influências

O Humanismo teve como grande influência fatores sociais e econônomicos.
Com a formação de uma nova classe social, a burguesia, os comerciantes começaram a competir com os nobres e ganharam importância na sociedade. Além disso, com a expulsão dos camponeses pelos senhores feudais, houve um período de muita fome e doenças, como a Peste Negra, que matou um terço da população da Europa. 
Essa época foi marcada também por um período político chamado Absolutismo, quando o poder, anteriormente descentralizado nas mãos dos senhores feudais, passou para as mãos dos reis.
Outra influência importante foi a queda da hegemonia da Igreja, a qual passou a ser criticada inclusive por seus seguidores, fato que colaborou para uma visão antropocêntrica em oposição ao teocentrismo, ou seja, o pensamento religioso, que até então possuía uma visão teocêntrica (teos = Deus – estaria no centro das preocupações humanas) deu lugar a uma visão antropocêntrica (anthropos = homem – estaria no centro das realizações do universo humano).

Características do movimento

  • Teocentrismo x Antropocentrismo;
  • Separação entre a música e a poesia;
  • Cientificismo;
  • Descrição da figura humana (inclusive a mulher), suas expressões, detalhes e proporções;
  • Descoberta da natureza, dos campos, das florestas, das montanhas, considerados refúgios para as mágoas do amor;
  • Descentralização do conhecimento, até então controlado pela Igreja Católica;
  • Apoio aos valores cristãos e medievais.

→ Principais produções literárias

  • Poesia humanista: possuía as mesmas características das cantigas trovadorescas, mas houve uma separação entre a música e a poesia, que passou a ser feita para ser declamada nos palácios e ficou conhecida como poesia palaciana.
  • Crônicas históricas: tinham como objetivo relatar a vida dos reis por meio de documentos históricos, por isso houve uma busca de rigor e objetividade, embora ainda se atribuísse aos reis toda a iniciativa pelos feitos históricos.
  • Novelas de cavalaria: eram histórias ficcionais, de aventuras, em que os personagens demonstravam heroísmo, lealdade e religiosidade.
  • Textos teatrais: eram divididos em autos ou farsas. Os autos eram peças curtas que representavam cenas bíblicas. As farsas tratavam do cotidiano da sociedade da época e possuíam comicidade exagerada ao retratar tipos e costumes sociais.

→ Principais autores

Estes dois últimos foram fortes referências ( Gil Vicente e Fernão Lopes)

Utilizavam suas peças para ironizar e criticar as mudanças, a troca de atitudes bondosas, manter a ordem e preceitos religiosos por viver os prazeres do homem da época do renascimento.

opcional copiar :

curiosidades 


Procure se possível na internet, a peça escrita "O alto da barca do inferno" e analise a forma em que foi escrita, depois veja o quadro abaixo






Boa sorte
Prof. Tali.