segunda-feira, 8 de junho de 2020

2° Bimestre
8°A Língua Portugues. Professora Ana Paula. Lição da semana dia 8 até 12/06




Leia o texto e responda o que se pede:
O Coveiro - Millôr Fernandes
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Questões:
1. Leia o texto e assinale  a sequencia dos acontecimentos que culminaram com o coveiro sendo coberto de terra

(A) O coveiro cavou demais o buraco, tentou sair, mas não conseguiu, à noite sentou-se no fundo da cova, ficou desesperado, gritou novamente, depois da meia noite, ouviu passos, gritou, pediu socorro, o bêbado se aproximou e o cobriu de terra.

(B)  O coveiro cavou demais a cova, tentou sair, mas não conseguiu, começou a gritar mas foi em vão, à noite sentou-se no fundo da cova, ficou Ao ler esta fábula de Millôr Fernandes deduzimos a seguinte moral:
a) Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem apela.
b) A desgraça de uns é a lealdade de outros.
c) Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.
d) Cuidado com aonde se quer chegar.
e) Desprezar o que não se consegue alcançar é fácil.
, depois da meia noite, ouviu passos, pediu socorro, o bêbado acreditando que era um morto, cobriu-o de terra.

(C) O coveiro cavou demais a cova, tentou sair, mas não conseguiu, começou a gritar, muitas horas depois começou a gritar, à tarde, já cansado sentou-se no fundo da cova, ficou desesperado, depois da meia noite, ouviu passos, o bêbado acreditando que era um morto, cobriu-o de terra.

(D) O coveiro cavou demais a cova, tentou sair, mas não conseguiu, começou a gritar mas foi em vão ,à noite sentou-se no fundo da cova, ficou desesperado, depois da meia noite, ouviu passos, pediu socorro, o bêbado assustado, acreditando que era um morto, cobriu-o de terra.

Ao ler esta fábula de Millôr Fernandes deduzimos a seguinte moral:
a) Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem apela.
b) A desgraça de uns é a lealdade de outros.
c) Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.
d) Cuidado com aonde se quer chegar.
e) Desprezar o que não se consegue alcançar é fácil.

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