Olá. Segue Atividade III
(2°Bimestre)
1. Copie no caderno em formato de mapa mental os pontos principais do texto (pode ser em forma de tópicos. Ex.: 1°, 2°...), do que você achou importante ou interessante.
1. Copie no caderno em formato de mapa mental os pontos principais do texto (pode ser em forma de tópicos. Ex.: 1°, 2°...), do que você achou importante ou interessante.
2. Depois leia atentamente e responda as questões abaixo.
3. Utilize a vídeo-aula para complementar as informações contidas no texto.
4. Responda no caderno e encaminhe as questões e os tópicos via e-mail
(adrlaurentino@gmail.com), através de foto e para os casos excepcionais via Whatssap como de costume.
5. Entrega a ser realizada dia 24/07/2020.
Movimentos
sociais
Os movimentos sociais
são ações coletivas mantidas por grupos organizados da sociedade que visam
lutar por alguma causa social. Em geral, o grito levantado pelos movimentos
sociais representa a voz de pessoas excluídas do processo democrático, que
buscam ocupar os espaços de direito na sociedade.
Os movimentos sociais são de extrema importância para a formação de
uma sociedade democrática ao tentarem possibilitar a inserção de cada vez
mais pessoas na sociedade de direitos. Os primeiros movimentos sociais visavam
resolver os problemas de classes sociais e políticos, como a ampliação do direito
ao voto. Hoje, os movimentos sociais baseiam-se, em grande parte, nas pautas
identitárias que representam categorias como gênero, raça e orientação sexual.
Características dos movimentos sociais
Ao pensar-se nos movimentos sociais à luz de pensadores da filosofia e
da sociologia, é impossível apontar um consenso. O cientista
político italiano Gianfranco Pasquino aponta a impossibilidade de
estabelecer-se uma linha conciliatória entre os que tratam dos movimentos
sociais, tendo-se em vista um horizonte de pensadores clássicos. Nesse sentido e como exemplos, os
sociólogos Marx, Weber e Durkheim veem nos movimentos sociais a
sustentação de uma revolução, a institucionalização de um novo poder
burocrático e até a maior coesão social, respectivamente.
Os movimentos sociais levantam bandeiras de grupos organizados em prol
de alguma causa. Por outro lado, temos pensadores ligados ao conservadorismo, como
o polímata francês Gustave Le Bon, o filósofo, sociólogo e criminologista
francês Gabriel de Tarde e o filósofo e jornalista espanhol José
Ortega y Gasset, que viam nos movimentos sociais um perigo iminente. Para esse
grupo, os movimentos sociais, como movimentos de massa, tendem a seguir
caminhos irracionais que perturbam a ordem vigente. Apesar das divergências,
existe uma convergência sobre os movimentos sociais: a constatação
de tensões sociais e a iminente ruptura de uma mudança social.
Talvez o mais
antigo movimento de massas que nós podemos destacar como um princípio de
movimento social tenha sido a Queda da Bastilha, que marcou a Revolução Francesa em 1789 e foi responsável pela queda
da monarquia absolutista francesa. Outro grande movimento de massa que
se tornou um movimento social organizado foi o movimento sufragista,
considerado parte da primeira onda do feminismo, movimento organizado por mulheres que reivindicavam
o seu direito ao voto e à participação cidadã na política.
Origem dos movimentos sociais
Na passagem do século XIX para o século XX, os sindicatos institucionalizaram-se
como coletivos que visavam defender os trabalhadores da exploração
patronal, inspirados, principalmente, pelos ideais marxistas. Nesse sentido, surgiu em vários cantos do mundo
movimentos sociais em defesa dos trabalhadores, das classes sociais mais
baixas, e movimentos socialistas e anarquistas, que visavam uma completa revolução e
dissolução da ordem social capitalista.
Na década de 1960, devido às sequelas deixadas pela Segunda Guerra Mundial e ao clima de polarização mundial
causado pela Guerra Fria, novos coletivos, ações e movimentos surgiram
por todo o mundo. As pautas dos movimentos sociais passaram a diversificar-se a
partir desse momento. Nos Estados Unidos e na África do Sul, a população negra
revoltou-se contra o injusto sistema de segregação racial que garantia privilégios à população
branca e retirava os direitos da população negra, tratando esta camada como uma
horda de cidadãos inferiores.
As mulheres também se
organizaram em coletivos para lutar por seus direitos, buscando a liberdade
sexual e o tratamento igualitário entre os gêneros (essa ficou conhecida
como a segunda onda do movimento feminista). A população LGBTQ+ também
entrou em cena para reivindicar o direito de expressar-se livremente e de
não ser julgada ou segregada por isso. Um episódio marcado por um espontâneo
movimento de massa que gerou um grande movimento social foi o ocorrido no bar
Stonnewall Inn, em Nova Iorque, que resultou em confronto com a polícia e deu
origem à Parada do Orgulho Gay, hoje chamada de Parada do Orgulho LGBTQ+, que
ocorre em várias cidades pelo mundo.
(Símbolo de resistência das mulheres
usado para identificar os movimentos feministas.).
Presa injustamente na
década de 1970, a filósofa Angela Davis tornou-se símbolo da luta pelos
direitos da população negra e das mulheres.
O mundo passou
por severas mudanças a partir da década de 1960, período em que as minorias
saíram às ruas para lutarem por seus direitos. A partir daí, vários movimentos
sociais começam a eclodir pelo mundo, sempre em busca de uma organização que
visasse a inclusão de pessoas excluídas e sempre se diferenciando de
acordo com as especificidades de cada local.
No Brasil
Um exemplo de localidade
da luta social ocorre no Brasil com movimentos como o MTST (Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra, conhecido como Movimento dos Sem-Terra). O Brasil é um país que, ao
contrário dos países desenvolvidos, nunca produziu uma eficaz reforma agrária. O MST é um forte movimento que luta pela
reforma agrária no Brasil.
O número de
pessoas que não têm acesso à terra para o trabalho rural ou não têm o seu direito
à moradia garantido é gigantesco, o que torna a pauta desses movimentos
uma questão emergente por aqui. Nesse sentido, tendo em vista as demandas
específicas de nosso país, criaram-se movimentos organizados para lutar-se
pelas demandas que nosso povo enfrenta.
Exemplos de movimentos sociais
- Movimento dos trabalhadores rurais sem terra:
- Movimentos feministas;
- Movimentos antirracistas;
- Movimentos ambientalistas (como o WWF e o Greenpeace);
- Movimentos de luta contra a homofobia e a transfobia, como o movimento LGBTQ+.
Fonte: PORFíRIO,
Francisco. "Movimentos sociais"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm.
Acesso em 15 de julho de 2020.
RESPONDA:
1. O que são movimentos sociais?
2. Quais as características dos movimentos sociais?
3. Quais as origens dos movimentos sociais?
4. Qual a importância de Angela Davis para o
movimento feminista?
5. Fale sobre os movimentos sociais no Brasil?
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