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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

ARTE- PROFESSORA ANA CARLA- 4º BIMESTRE- 2º ANO

 Compreender a relevância dos modos de divulgação em Arte: cartaz, folder, programa. 


Nos bimestres anteriores, as atividades mostraram que a Arte se torna híbrida ao transitar em várias linguagens, seja na apresentação do grupo Nat Nus, no qual teatro, dança, música e artes visuais conversam entre si para criar uma mostra, um espetáculo e/ou animação, seja na fusão de diferentes mídias e formas de expressão artística, transcendendo as fronteiras  entre arte e pesquisa, arte e ativismo social/político, arte e cultura pop.

 

Tais possibilidades poderiam ser exploradas para reunir, apresentar e ampliar o conhecimento sobre o que foi vivenciado ao longo do ano letivo. Esse processo poderá ocorrer por meio da realização de uma Mostra Cultural .

 

Para que uma Mostra Cultural aconteça, se faz necessário elaborar um projeto e seguir as sequências do mesmo. Uma dessas fases envolve a divulgação.

 

A Atividade da Semana consiste em assistir ao vídeo a seguir e anotar as principais informações sobre Panfleto, Flyer e Folder.


Link:


https://www.youtube.com/watch?v=EDgojb7dI7Y

 

 

Envie as anotações para o email

 analis71@gmail.com  até o dia 12/11/20

Projeto de Vida - Professora Rebeca Carneiro

 Olá pessoal!


Estamos chegando ao final de mais um ano, e sabemos que esse ano não foi nada fácil!

Pensando nisso, convido você nessa primeira atividade do bimestre, fazer um breve texto contato o que você precisou superar e passar nesse tempo até aqui!

Me envie por e-mail: bekacarneiro2@hotmail.com

Pode ser por arquivo de word ou foto do caderno.

Professora Rebeca.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

2°A, B, D - Revisão CMSP aula Narrativas digitais

 Revisão aula CMSP sobre Narrativas digitais, o que são, para que servem, etc.

Aula 2 como elaborar, sua história ou outra na narrativa digital, o que representa a narrativa digital e outros








RESPONDA E ENVIE POR EMAIL, OU RESPONDA PELO CLASS:

O QUE SÃO NARRATIVAS DIGITAIS E PARA QUE SERVEM?



E-MAIL: envieseutrabalho.tali@gmail.com




2ºA,2ºB,2ºC,2ºD - Inglês - 4ºBimestre - 2º Tema: Los Angeles - Prof Angela

                                          4ºBimestre - 2º Tema: Los Angeles 

 

Faça a tradução do texto e responda os exercícios de interpretação, envie pelo classroom, data entrega; 13/11


Los Angeles

Stephanie recently took a weekend trip to Los Angeles, California. Los Angeles is a coastal city situated along the Pacific Ocean. Many celebrities earned their claim to fame here. Although the town offers many attractions centered around Hollywood culture, there is a lot to see and visit in Los Angeles.

Of course, all things related to Hollywood are popular tourist attractions. The Hollywood Sign, located the Hollywood Hills of the Santa Monica Mountains, is a famous landmark for this star-studded town. Once in downtown Hollywood, it’s possible to take a stroll along the Hollywood Walk of Fame. This landmark contains more than 2500 brass stars dedicated to celebrities who have made a significant impact on the entertainment industry. In Hollywood, visitors can even take tours of popular movie studios. Stephanie had a chance to visit Universal Studios, which produces her favorite films.

Los Angeles is also a popular beach town, offering plenty of opportunities for sunbathing and surfing. A common beach destination is the Santa Monica Pier, which offers rides and attractions to its visitors. Here, Stephanie rode the iconic Ferris wheel, which offered her a spectacular view of the city and coast.

These are just some of the things Stephanie experienced during her visit to Los Angeles. She loved her trip, and she hopes to return someday soon. 

 

Responde de acordo com as informações do texto

Leia o texto acima e escolha a opção correta:

Questão 1:
For how long did Stephanie visit Los Angeles?
a An afternoon
b Overnight
c A weekend
d A month 
 
Questão 2:
What is not a popular landmark for tourists to visit in Hollywood?
a Universal Studios
b The Walk of Fame
c The Hollywood Sign
d A Ferris wheel 
 
Questão 3:
To whom are the brass stars dedicated?
a Film directors
b Actors and actresses
c Musicians
d All of the above 
 
Questão 4:
What specifically gave Stephanie a spectacular view of the city and coast?
a The Hollywood Sign
b The Ferris wheel
c Santa Monica Pier
d The skyscrapers 
 
Questão 5:
Which of the following does not describe Los Angeles?
a A popular tourist destination
b An entertainment capital
c Stephanie’s hometown
d A coastal city

2ºA (Clayton - Português)

Metonímia e Metáfora - Exercícios

Questão 1 - (Enem)

As doze cores do vermelho

Você volta para casa depois de ter ido jantar com sua amiga dos olhos verdes. Verdes. Às vezes quando você sai do escritório você quer se distrair um pouco. Você não suporta mais seu trabalho de desenhista. Cópias plantas réguas milímetros nanquim compasso 360º de cercado cerco. Antes de dormir você quer estudar para a prova de história da arte mas sua menina menor tem febre e chama você. A mão dela na sua mão é um peixe sem sol em irradiações noturnas. Quentes ondas. Seu marido se aproxima os pés calçados de meias nos chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois relógios de pulso. Ele acusa você de ter ficado fora de casa o dia todo até tarde da noite enquanto a menina ardia em febre. Ponto e ponta. Dor perfume crescente...

CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009.

A literatura brasileira contemporânea tem abordado, sob diferentes perspectivas, questões relacionadas ao universo feminino. No fragmento, entre os recursos expressivos utilizados na construção da narrativa, destaca-se a

a) repetição de “você”, que se refere ao interlocutor da personagem.

b) ausência de vírgulas, que marca o discurso irritado da personagem.

c) descrição minuciosa do espaço do trabalho, que se opõe ao da casa.

d) autoironia, que ameniza o sentimento de opressão da personagem.

e) ausência de metáforas, que é responsável pela objetividade do texto.


Questão 2 - (Enem)

O autor do texto seguinte critica, ainda que em linguagem metafórica, a sociedade contemporânea em relação aos seus hábitos alimentares.

“Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteria da esquina? [...]

Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite — leite em pacote, imagina, Tereza! — na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau.

Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ‘Líquido branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha [...]. O leite é só leite. Ou toma ou bota fora.

Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.

Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!”

FERNANDES, Millôr. O Estado de S. Paulo, 22 de agosto de 1999.

A crítica do autor é dirigida:

a) ao desconhecimento, pelas novas gerações, da importância do gado leiteiro para a economia nacional.

b) à diminuição da produção de leite após o desenvolvimento de tecnologias que têm substituído os produtos naturais por produtos artificiais.

c) à artificialização abusiva de alimentos tradicionais, com perda de critério para julgar sua qualidade e sabor.

d) à permanência de hábitos alimentares a partir da revolução agrícola e da domesticação de animais iniciada há 5000 anos.

e) à importância dada ao pacote de leite para a conservação de um produto perecível e que necessita de aperfeiçoamento tecnológico.


Questão 3 - (Enem)

Texto I

Chão de esmeralda

Me sinto pisando
Um chão de esmeraldas
Quando levo meu coração
À Mangueira
Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
E tinge um tapete
Pra ela sambar
É a realeza dos bambas
Que quer se mostrar
Soberba, garbosa
Minha escola é um cata-vento a girar
É verde, é rosa
Oh, abre alas pra Mangueira passar

BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais Ltda. BMG. 1997. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.

Texto II

Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira, o coração dos componentes bate mais forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça dos fogos de artifício, existe um verdadeiro batalhão de alegria: são costureiras, aderecistas, diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e uma infinidade de profissionais que garantem que tudo esteja perfeito na hora do desfile.

AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de Carnaval 2010: Mangueira. Rio de Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010.

Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o compromisso dos dirigentes e de todos os componentes com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é que

a) o artigo jornalístico cumpre a função de transmitir emoções e sensações, mais do que a letra de música.

b) a letra de música privilegia a função social de comunicar a seu público a crítica em relação ao samba e aos sambistas.

c) a linguagem poética, no Texto I, valoriza imagens metafóricas e a própria escola, enquanto a linguagem, no Texto II, cumpre a função de informar e envolver o leitor.

d) ao associar esmeraldas e rosas às cores da escola, o Texto I acende a rivalidade entre escolas de samba, enquanto o Texto II é neutro.

e) o Texto I sugere a riqueza material da Mangueira, enquanto o Texto II destaca o trabalho na escola de samba.


 

Questão 4

Assinale a única alternativa que possui metonímia:

a) Pedro é bom de garfo.

b) Serraram o pé na mesa.

c) Sua boca é como um túmulo.

d) A noite de veludo chegou friamente.



Questão 5

A única opção que não é uma metonímia é:

a) Conseguiu a aprovação com suor e lágrimas.

b) Comprou-lhe um diamante de noivado.

c) Não tinha um teto para abrigá-lo.

d) A Cidade maravilhosa continua linda.


Questão 6

A definição de metonímia é:

a) ( ) é uma figura de palavra que ocorre quando, na falta de um termo específico para designar algo, utiliza-se outro por empréstimo a partir de alguma semelhança de conceito.

b) ( ) é a figura de linguagem que faz uso aproximado de termos opostos.

c) ( ) é a figura de linguagem usada para atenuar algo grave de ser dito.

d) ( ) é uma figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra no lugar de outra, com a qual haja uma relação de sentido.


Questão 7

(Nosso Rumo) Na sentença, “Este seu Guignard é falso ou verdadeiro?”, o nome do pintor Guignard é empregado como uma referência para um quadro do mesmo pintor, ou seja, uma metonímia. Sendo assim, assinale a alternativa em que o uso desse nome tem a mesma função.

a) “Mas me diga só uma coisa: viu Guignard pintar este quadro?”

b) “Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.”

c)“Guignard tinha alunos; e daí?”

d) “Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...”


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

 

        ATIVIDADE DE FÍSICA  2ªA       2ªB     2ªC

PROFESSORA: CIDA

ENTREGAR ATÉ 10/11/2020

1)Calcule a capacidade térmica de 300 g de ferro.
c=0,117 cal/g     C = m.c

2) Qual é a quantidade de calor necessária
para elevar de 24 para 80 a temperatura
de um bloco de 100 g de cobre?
c = 0,09 cal/g       Q = m.c. 

3)Que quantidade de calor deve ser recebida
por 200 g de gelo a 0°C para que derreta
totalmente? ( fusão = sólido/líquido)
Q = m . L      (Lf = 80 cal)

4) Que quantidade de calor deve ser forne-
cida a 100g de gelo, inicialmente, a - 8°C, para
transformá-la em 50°C de água ?
c= 0,5 cal/g°C      Lf= 80 cal     c=1 cal /g°C

Q = m. c. ∆ϴ       Q = m.Lf      Q= m.c.∆ϴ

Obs. Primeiro tem a fusão, de -8°c para 0°C
depois o calor latente  e depois o aqueci-
mento até 50°C

5)Considere seus conhecimentos sobre as
mudanças de fase  e analise as afirmações
I ,  II  e III, referentes à substância água,
um recurso natural de alto valor.

I  - Durante a transição de sólido para
líquido, a temperatura não muda, embora
uma quantidade de calor tenha sido
fornecida à água.

II – O calor latente de condensação da
água tem um valor diferente do calor
latente de vaporização.

III – Em determinadas condições, a
água pode coexistir na fase sólida,
líquida e gasosa.

Pode-se afirmar que:
a)apenas a afirmação I é correta.
b)apenas as afirmações I e II são corretas.
c)apenas as afirmações I e III são corretas.
d)apenas as afirmações II e III são corretas.
e) todas são corretas

6)Em um churrasco, o calor é transmitido
de diversas formas. Qual o processo está
envolvido em cada item: (condução,
convecção ou irradiação)
a) do carvão em brasa direto para a carne:
_____________________

b) com o ar quente próximo ao carvão que

sobe até a carne:_________________


c) ao longo do espeto em contato com o ar já
aquecido:__________________

 

7) Uma bola de futebol de 300 g é chutada
por um defensor, partindo rasteira com uma
velocidade inicial de 108 km/h e chegando
aos pés de um companheiro no ataque a
36 km/h. Então, qual foi o trabalho total
realizado contra a bola pela força de atrito
com a grama e pela resistência do ar?

Ec inicial = m.v²/2       Ec final = m.v²/2

Transformar km/h   para m/s

Gramas  para kilogramas

Ec final – Ec inicial

terça-feira, 3 de novembro de 2020

2ºA (Clayton - Português) - Figuras de Linguagem

 

Na aula de hoje, vamos recordar brevemente algumas figuras de linguagem.

Metonímia

          A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:

1 - Autor pela obra:
Gosto de ler
Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

2 - Inventor pelo invento:

Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

3 - Símbolo pelo objeto simbolizado:
Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

4 - Lugar pelo produto do lugar:
Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

5 - Efeito pela causa:
Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

6 - Causa pelo efeito:
Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

7 - Continente pelo conteúdo:
Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

8 - Instrumento pela pessoa que utiliza:
Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores.)

9 - Parte pelo todo:
Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

10 -  Gênero pela espécie:
Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

11 -  Singular pelo plural:
A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.)

12 - Marca pelo produto:
Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

13 - Espécie pelo indivíduo:
O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

14 - Símbolo pela coisa simbolizada:
A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)

 

Metáfora – Figura de Linguagem – Exemplos – O que é?

 

          Metáfora é figura de linguagem que encontramos em toda parte. Saiba como empregá-la. Conheça suas variações.

          O que é uma Metáfora?

          Metáfora é uma figura de linguagem. É um recurso semântico, Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.

          Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita. Veja alguns exemplos:

          Aquele rapaz é um “gato”. –  A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc.

          Notamos que é uma comparação, mesmo sem a presença de uma conjunção comparativa. Trata-se de comparar sem utilizar um conectivo, (por exemplo “como”), que caberia naturalmente na frase.

          Outros exemplos:

          Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A dureza e rigidez da pedra está sendo atribuída ao olhar. Podemos observar que a palavra pedra está sendo usada de forma figurativa e não no sentido literal da palavra.

          Mais um exemplo para você fixar o que é uma metáfora:

          Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta.

Metáfora – expressão da escrita e da fala em nossa vida.

          As Metáforas estão presentes em todos os âmbitos de nosso cotidiano. Aparecem por exemplo:  na música, nas poesias, e o tempo todo em nossa fala. Estudiosos da língua já deduziram que usamos em média 4 metáforas a cada minuto, em uma conversa informal.

          Esta é uma conclusão que serve para justificar uma outra consideração que afirma ser praticamente impossível nos comunicarmos sem o emprego de metáforas. Recorrendo a alguns exemplos e observações podemos concordar.

Outros exemplos de Metáforas:

  • Esta questão é apenas a” ponta do iceberg”. (Quer dizer que a questão é pequena diante de outras.)
  • Ela é uma “formiga” para doces. (Quer dizer que ela adora doces como se fosse formiga)

Presente na poesia e na música

          Tomemos como exemplo alguns versos do poema de Vinícius de Morais- “Rosa de Hiroshima”

…Mas, oh, não se esqueçam da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa…”

(Trecho retirado do site Letras)

          Na poesia, Vinícius usa muitas metáforas. Uma que chama muito a atenção é a palavra “rosa” usada no lugar de “bomba”. O texto nos induz a comparar a bomba jogada sobre Hiroshima com uma rosa.

Vejamos a equivalência possível entre os dois termos:

          A rosa é uma flor que se abre em muitas pétalas, e exala perfume. A bomba também se abriu ao explodir, e a imagem lembrou a de uma rosa a desabrochar. Porém exalou radioatividade e espalhou o mal.

          Outra comparação é se refletirmos sobre a difusão e a expansão que os dois termos podem denotar. O cheiro da rosa é capaz de difundir-se exalando perfume e podendo ser projetado por determinadas distâncias. A bomba de Hiroshima, difundiu um mal que se projetou por longas distâncias e até mesmo através do tempo.

          Também observamos que o poeta chama a bomba de “rosa hereditária”. A expressão é metafórica e talvez se refira às consequências causadas. O acontecido acarretou um mal que se perpetuou, que passou de geração para geração, de pai para filho. Pode ser uma maneira de não nos deixar esquecer do câncer disseminado pelo alto poder da radiação.

Metáfora nas propagandas

          A metáfora também está presente em propagandas e comerciais veiculados pela mídia. A todo momento nos deparamos com outdoors, panfletos e cartazes nos revelando características semânticas entre termos ou expressões.

          Um bom exemplo é a propaganda da Ruffles que brinca com a palavra onda.

          Observe como a palavra onda é tomada em diferentes sentidos. Na primeira figura” onda” faz referência à moda, ao momento atual. A palavra não está em seu sentido real (onda do mar), mas sim em sentido figurado. A marca aproveita o formato em ondas, da batata que comercializa para associá-lo à onda do mar. Na segunda figura a batata é colocada como se fosse uma das ondas do mar. Uma tentativa de mostrar o lado literal.

Conclusão:

          Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto.  Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.