sexta-feira, 14 de agosto de 2020

3º Ano A e 3° Ano B - Biologia  - Profa Solange


Período para entrega: 19/08/2020

3° Bimestre- Unidade: História da vida na Terra- Formação da Terra e início da vida.

Instruções: Acessar o link abaixo, assistir os vídeos sobre Formação da Terra e início da vida- Origem da vida (Khan Academy). 
Façam a leitura do texto com atenção, pois contém informações importantes.
Responda o exercício de fixação.

https://youtu.be/3723xAfvZiM
https://youtu.be/hs6gpzh38Cc
https://youtu.be/uYAJ1FKePsA
https://youtu.be/T4cRNni5RhU
https://youtu.be/yGJgWUAxvjY
https://youtu.be/M06z3n5TrAE
https://youtu.be/iTqcFF7c1Mg

Exercícios de Fixação

1- Como se originou a vida em nosso Planeta? De onde viemos?

2- O que vocês pensam ou sabem sobre a origem do universo? Há relação com a origem da vida? Comentem.

3- Vocês conhecem alguma crença, mito ou teoria científica acerca do surgimento da vida? Descrevam.

4- Diferenciem crenças e mitos de teorias ou fatos científicos acerca do surgimento da vida.

5- Pesquisem três explicações para a origem da vida de acordo com diferentes concepções de caráter mítico-religioso, conforme sugere: 

a) concepção de origem indígena;
b) concepção de origem africana;
c) concepção de origem Judaico-Cristã


Hipóteses sobre a origem da vida


Pontos Principais:


  • A terra se formou há cerca de 4, comma, 5 bilhões de anos e a vida provavelmente começou entre 3, comma, 5 a 3, comma, 9 bilhões de anos atrás.
  • Hipótese de Oparin-Haldane sugere que a vida surgiu gradualmente a partir de moléculas inorgânicas, com "blocos de construção" como os aminoácidos se formando primeiro e então combinando-se para formar polímeros mais complexos.
  • experimento de Miller-Urey forneceu a primeira evidência de que moléculas orgânicas necessárias à vida poderiam ser formadas a partir de componentes inorgânicos.
    • Alguns cientistas apoiam a hipótese do mundo de RNA, que sugere que a primeira vida foi um RNA auto-replicativo. Outros apoiam a hipótese do metabolismo primordial, colocando as redes metabólicas antes do DNA e do RNA.
    • Componentes orgânicos simples podem ter vindo para Terra primitiva em meteoritos.

    Introdução

    Se existisse outra vida lá fora no universo, o quão parecida com a vida na Terra você acha que ela seria? Ela usaria DNA como material genético, como você e eu? Ela seria feita de células?
Nós podemos apenas especular sobre essas questões, uma vez que ainda não encontramos nenhuma forma de vida que vêm de fora da Terra. Mas nós podemos pensar de uma forma mais informada se a vida pode existir em outros planetas (e sob quais condições), considerando como a vida pode ter surgido aqui em nosso planeta.
Nesse artigo, examinaremos ideias científicas sobre a origem da vida na Terra. O quando da origem da vida (3, comma, 5 bilhões de anos atrás ou mais) é bem fundamentado pelos fósseis e datação radiométrica. Mas o como é muito menos compreendido. Em comparação ao dogma central ou a teoria da evolução, as hipóteses sobra a origem da vida são muito mais... hipotéticas. Ninguém tem certeza de qual hipótese está correta - ou se a hipótese correta ainda está por aí, esperando para ser descoberta.

Quando a vida surgiu na Terra?

Geólogos estimam que a Terra se formou 4, comma, 5 bilhões de anos atrás. Essa estimativa foi feita a partir de medidas das idades das rochas mais antigas na Terra, bem como a idade de rochas lunares e meteoritos, por datação radiométrica (na qual o decaimento de isótopos radioativos é usado para calcular o tempo desde a formação de uma rocha).
Por muitos milhões de anos, a Terra primitiva foi atingida por asteroides e outros objetos celestiais. As temperaturas também costumavam ser bem altas (com a água em estado gasoso, não líquido). A primeira vida deve ter surgido durante um intervalo do bombardeamento de asteroides, entre 4, comma, 4 e 4, comma, 0 bilhões de anos atrás, quando era frio o suficiente para a água condensar nos oceanosstart superscript, 1, end superscript. Entretanto, um segundo bombardeio aconteceu aproximadamente a 3, comma, 9 bilhões de anos atrás. É provável que após o final dessa rodada a Terra se tornou capaz de sustentar a vida.

A primeira evidência fóssil da vida

As primeiras evidências da vida na Terra vem de fósseis descobertos na Austrália Ocidental, que datam de aproximadamente 3, comma, 5 bilhões de anos atrás. Esses fósseis são estruturas conhecidas como estromatólitos, que são, em muitos casos, formados pelo crescimento de camadas sobre camadas de micróbios unicelulares, como as cianobactérias (Estromatólitos são também feitos por micróbios atuais, não apenas pelos pré-históricos).


Os fósseis mais antigos dos próprios micróbios, não apenas o de seus subprodutos, preservam os restos do que os cientistas pensam que são as bactérias metabolizadoras de enxofre. Os fósseis também são encontrados na Austrália e datam de aproximadamente 
3, comma, 4 bilhões de anos atrássquared.
As bactérias são relativamente complexas, sugerindo que a vida provavelmente começou há um bom tempo antes dos 3, comma, 5 bilhões de anos atrás. Entretanto, a falta de evidências fósseis anteriores torna a identificação da origem da vida difícil (se não impossível).
Como a vida pode ter surgido?
Nos anos 1920, o cientista russo Aleksandr Oparin e o cientista inglês J. B. S. Haldane propuseram separadamente o que hoje é chamado de Hipótese Oparin-Haldane : que a vida na Terra pode ter surgido gradativamente a partir de matéria não-viva, através de um processo de ""evolução química gradual"cubed
Oparin e Haldane pensaram que a Terra primitiva tinha uma atmosfera reduzida, o que significa uma atmosfera pobre em oxigênio na qual moléculas tendem a doar elétrons. Sob tais condições, eles sugeriram que:
  • Moléculas inorgânicas simples poderiam ter reagido (com energia fornecida pelo sol ou relâmpagos) e formado blocos de construção como os aminoácidos e nucleotídeos, que poderiam ter acumulado nos oceanos, formando uma "sopa primordial".cubed
  • Os blocos de construção poderiam ter se combinado em outras reações, formando moléculas mais complexas e maiores (os polímeros), como as proteínas e os ácidos nucleicos, talvez dentro de poças à beira d'água.
  • Os polímeros podem ter se organizado em unidades ou estruturas que eram capazes de se sustentar e auto-replicar. Oparin pensou que essas poderiam ser "colônias" de proteínas agregadas para realizar metabolismo, enquanto Haldane sugeriu que as macromoléculas se tornaram encapsuladas por membranas para formar estruturas parecidas com as célulasstart superscript, 4, comma, 5, end superscript.
Os detalhes desse modelo provavelmente não estão corretos. Por exemplo, os geologistas atualmente pensam que a atmosfera primitiva não era redutora e não está claro se as poças a beira-mar são locais prováveis para o surgimento da primeira vida. Mas a ideia básica - uma formação gradual, espontânea de moléculas biológicas ou agregados auto-sustentáveis simples e depois mais complexos - ainda está no centro da maioria das hipóteses da origem da vida, hoje em dia.

De compostos inorgânicos a blocos de construção

Em 1953, Stanley Miller e Harold Urey fizeram um experimento para testar as ideias de Oparin e Haldane. Eles descobriram que moléculas orgânicas poderiam ser produzidas espontaneamente sob condições redutoras, que considera-se que se assemelhem às condições da Terra primitiva.
Miller e Urey construíram um sistema fechado contendo água aquecida e uma mistura de gases que se julgava serem abundantes na atmosfera da Terra primitiva (start text, H, end text, start subscript, 2, end subscriptstart text, O, end textstart text, N, H, end text, start subscript, 3, end subscriptstart text, C, H, end text, start subscript, 4, end subscript, e start text, H, end text, start subscript, 2, end subscript). Para simular os relâmpagos que poderiam ter fornecido a energia para as reações químicas na atmosfera da Terra primitiva, Miller e Urey enviaram descargas elétricas através do sistema experimental.

Representação em desenho do aparato usado por Miller e Urey para simular as condições da Terra primitiva.
Crédito da imagem: "Experimento de Miller e Urey," por CK-12 Foundation, CC BY-NC 3,0.
Após deixar o experimento funcionar durante uma semana, Miller e Urey observaram que diversos tipos de aminoácidos, açúcares, lipídios e outras moléculas orgânicas tinham se formado. Moléculas grandes e complexas como DNA e proteínas não tinham se formado, mas o experimento de Miller-Urey mostrou que pelo menos alguns dos blocos de construção dessas moléculas poderiam se formar espontaneamente a partir de compostos simples.

Os resultados de Miller e User foram significativos?

Cientistas agora acreditam que a atmosfera da Terra primitiva era diferente daquela da configuração de Miller e Urey (ou seja, não redutora e não rica em amônia e metano)start superscript, 6, comma, 7, end superscript. Então, é duvidoso que Miller e Urey tenham feito uma simulação precisa das condições da Terra primitiva.
Entretanto, a variedade de experimentos feitos nos anos seguintes mostraram que os blocos de construção orgânicos (especialmente aminoácidos) podem se formar a partir de precursores inorgânicos sob uma ampla variedade de condiçõesstart superscript, 8, end superscript.
A partir desses experimentos, parece razoável imaginar que pelo menos alguns dos blocos de construção da vida poderiam ter se formado abioticamente nos primórdios da Terra. Entretanto, exatamente como (e sob quais condições) ainda é uma questão aberta.

De blocos de construção a polímeros

Como os monômeros (blocos de construção) como os aminoácidos e os nucleotídeos poderiam ter se organizado em polímeros, ou macromoléculas biológicas de fato, nos primórdios da Terra? Nas células, hoje em dia, polímeros são unidos pela ação de enzimas. Mas, uma vez que as próprias enzimas são polímeros, esse é um problema tipo o do ovo e da galinha!
Os monômeros podem ter sido capazes de formar polímeros espontaneamente sob as condições encontradas na Terra primitiva. Por exemplo, nos anos 50, o bioquímico Sidney Fox e seus colaboradores descobriram que se os aminoácidos fosse aquecidos na ausência de água, eles se ligariam para formar proteínasstart superscript, 10, end superscript. Fox sugeriu que, na Terra primitiva, água do oceano carregando aminoácidos poderia ter se esparramado em uma superfície quente como um fluxo de lava, fervendo a água e deixando para trás uma proteína.
Crédito da imagem: "Kusový montmorillonit," por Jan Kameníček, CC BY-SA 3,0.
Experimentos adicionais nos anos 90 mostraram que nucleotídeos de RNA poderiam se unir quando expostos à uma superfície argilosastart superscript, 11, end superscript. A argila atua como um catalizador para formar um polímero de RNA. Mais amplamente, argila e outras superfícies minerais podem ter tido um papel fundamental na formação de polímeros, atuando como suporte ou catalizadores. Os polímeros boiando em solução podem ter sido hidrolisados (quebrados) rapidamente, apoiando assim um modelo de formação de polímeros a partir de uma superfíciestart superscript, 12, end superscript.
A imagem acima apresenta uma amostra de um tipo de argila conhecido como montmorilonita. A montmorilonita em particular tem propriedades catalíticas e organizadoras que podem ter sido importantes para a origem da vida, tais como a habilidade de catalizar a formação de polímeros de RNA (e também de agregar vesículas lipídicas semelhantes a células)start superscript, 13, end superscript.

Qual era a natureza da vida primitiva?

Se imaginarmos que os polímeros foram capazes de se formar nos primórdios da Terra, isso ainda nos deixa com a questão de como os polímeros teriam se tornado auto-replicativos ou capazes de se auto-perpetuar, cumprindo os critérios mais básicos da vida. Essa é uma área em que há muitas ideias, mas pouca certeza sobre a resposta correta.

A hipótese de "genes primeiro"

Uma possibilidade é que as primeiras formas de vida eram ácidos nucleicos auto-replicativos, como o RNA ou DNA e que outros elementos (como as redes metabólicas) foram adicionadas depois à esse sistema básico. Isso é chamado a hipótese de genes primeirostart superscript, 14, end superscript.
Muitos cientistas que apoiam essa hipótese pensam que o RNA, não o DNA, foi o primeiro material genético. Isso é conhecido como a hipótese do mundo de RNA. Os cientistas favorecem o RNA sobre o DNA como a primeira molécula genética por diversas razões. Talvez a mais importante é que o RNA pode, além de carregar informação, atuar como catalizador. Por outro lado, não conhecemos nenhuma molécula de DNA de ocorrência natural que seja catalizadorastart superscript, 15, comma, 16, end superscript.
Os RNAs catalizadores são chamados de ribozimas e eles podem ter desempenhado papeis-chave no mundo de RNA. Um RNA catalítico poderia potencialmente catalizar uma reação química para copiar a si mesmo. Um RNA auto-replicativo como este poderia transmitir material genético de geração para geração, preenchendo o critério mais básico para a vida e, potencialmente, evoluir. De fato, pesquisadores têm sido capazes de produzir sinteticamente pequenas ribozimas capazes de auto-replicação.

Relíquias do mundo do RNA nas células atuais?

É também possível que o RNA não tenha sido a primeira molécula carregadora de informação a servir como material genético. Alguns cientistas acreditam que uma molécula ainda mais simples, semelhante ao RNA, com capacidades catalítica e de transporte de informação possa ter surgido primeiro, e ter catalizado ou servido de molde para a síntese do RNA. Isto algumas vezes chamado de hipótese do "mundo de pré-RNA"start superscript, 17, end superscript.

A hipótese de "metabolismo primeiro"

Uma alternativa à hipótese de genes primeiro é a hipótese do metabolismo primeiro, que sugere que redes auto-sustentáveis de reações metabólicas podem ter sido o primeiro tipo de vida simples (precedendo os ácidos nucleicos)start superscript, 14, comma, 18, end superscript.

Essas redes podem ter se formado, por exemplo, próximo a respiradouros hidrotermais submarinos que forneceram um suprimento contínuo de precursores químicos, e podem ter sido auto-sustentáveis e persistentes (satisfazendo os critérios básicos da vida). Nesse cenário, caminhos inicialmente simples podem ter produzido moléculas que atuaram como catalizadoras para a formação de moléculas mais complexasstart superscript, 18, end superscript. Eventualmente, as redes metabólicas podem ter sido capazes de construir moléculas grandes como as proteínas e ácidos nucleicos. A formação de "indivíduos" encapsulados por membranas (separados de uma rede comum) teria sido o último passo)start superscript, 14, end superscript.

Como deve ter sido a aparência das células primitivas?

Uma propriedade básica da célula é a habilidade de manter um ambiente interno diferente do ambiente que a cerca. As células atuais são separadas do ambiente por uma bicamada de fosfolipídeo. É improvável que os fosfolipídeos estivessem presentes sob as condições em que as primeiras células se formaram, mas têm sido mostrado que outros tipos de lipídeos (aqueles que mais provavelmente estariam disponíveis) formam espontaneamente compartimentos de bicamadasstart superscript, 19, end superscript.
No princípio, esse tipo de compartimento poderia circundar uma ribozima auto-replicante ou os componentes de uma via metabólica, formando uma célula muito básica. Apesar de intrigante, esse tipo de ideia não é ainda sustentado por evidências experimentais - ou seja, nenhum experimento foi capaz ainda de gerar espontaneamente uma célula auto-replicante a partir de componentes abióticos (não-vivos).

Outra possibilidade: Moléculas orgânicas do espaço sideral

Moléculas orgânicas podem ter se formado espontaneamente a partir de moléculas inorgânicas nos primórdios da Terra à la Miller-Urey. Mas elas poderiam ter vindo do espaço sideral?

A ideia de que moléculas orgânicas poderiam ter viajado para a Terra em meteoritos pode soar como ficção científica, mas ela é sustentada por evidências razoáveis. Por exemplo, cientistas descobriram que moléculas orgânicas podem ser produzidas a partir de precursores químicos simples presentes no espaço, sob condições que poderiam existir no espaço (alta irradiação UV e baixa temperatura)start superscript, 20, end superscript. Também sabemos que alguns compostos orgânicos são encontrados no espaço e em outros sistemas solares.

Mais importante, vários meteoritos revelaram conter compostos orgânicos (derivados do espaço, não da Terra). Um meteorito, ALH84001, veio de Marte e continha moléculas orgânicas com múltiplas estruturas em forma de anel. Outro meteorito, o meteorito Murchison, carregava bases nitrogenadas (como aquelas encontradas em DNA e RNA), bem como uma ampla variedade de aminoácidos.


Um meteorito que caiu em 2000 no Canadá continha minúsculas estruturas orgânicas apelidadas de "glóbulos orgânicos". Cientistas da NASA acreditam que esse tipo de meteorito poderia cair frequentemente na Terra, durante a história primitiva do planeta, semeando-o com compostos orgânicosstart superscript, 21, end superscript.

A vida poderia ter vindo de algum outro lugar do universo?

Resumo

Como a vida se originou em nosso planeta é uma questão ao mesmo tempo fascinante e incrivelmente complexa. Nós sabemos mais ou menos quando a vida começou, mas como ainda é um mistério.

  • Miller, Urey e outros mostraram que moléculas inorgânicas simples poderiam se combinar para formar blocos de construção orgânicos necessários à vida como a conhecemos.
  • Uma vez formados, esses blocos de construção poderiam ter se unido para formar polímeros como as proteínas ou o RNA.

  • Muitos cientistas apoiam a hipótese do mundo de RNA, em que o RNA, não o DNA, foi a primeira molécula genética da vida na Terra. Outras ideias incluem a hipótese do mundo de pré-RNA e a hipótese do metabolismo primeiro.
  • Compostos orgânicos poderiam ter sido enviados à Terra primitiva por meteoritos e outros objetos celestiais.
Estas não são as únicas ideias científicas sobre como a vida pode ter se originado, nem nenhuma delas é conclusiva. Mantenha seus ouvidos (e mente) abertos à medida que novas informações se tornam disponíveis e novas ideias científicas são propostas em relação à orgiem da vida.



2° Ano E Biologia Profa Solange

Período para entrega: 19/08/2020


3° Bimestre- Unidade: DNA como material genético- DNA- Receita da Vida e seu Código.

Instruções: Acessar o link abaixo, assistir os vídeos sobre DNA a Receita da Vida e seu Código (Khan Academy). 
Façam a leitura do texto com atenção, pois contém informações importantes.
Responda o exercício de fixação.

https://youtu.be/3lCsDB4RJhg
https://youtu.be/bGWKiO069kM
https://youtu.be/u5QR9vZEikc
https://youtu.be/v5mKDTiF7CA
https://youtu.be/vtpIwj95kY0
https://youtu.be/ljd6Mn0IuFg
https://youtu.be/U1hnrmyxk1M
https://youtu.be/qYef7_-JVXI
https://youtu.be/uS-Ovgpb_Vk
https://youtu.be/bGWKiO069kM

Exercícios de Fixação

1- Sobre a estrutura do DNA, marque a alternativa incorreta:
a) O DNA carrega as informações genéticas do indivíduo.
b) Os cromossomos são formados principalmente por DNA.
c) O DNA, assim como o RNA, é formado por nucleotídeos, que são constituídos por um fosfato, um açúcar e uma base nitrogenada.
d) Os nucleotídeos que formam o DNA diferenciam-se do RNA por apresentarem uma ribose e a base timina.

2- Uma fita de DNA apresenta a seguinte sequência:
TCAAGT
Marque a alternativa que indica corretamente a sequência encontrada na fita complementar:
a)AGTTCA
b)AGUUCA
c)ATAAUA
d)UCTTGU
e)AGUUGA

3- Marque a alternativa que melhor define um gene.
a) O gene é uma porção da molécula de RNA que determina uma característica.
b) O gene é uma região do DNA que é responsável pela síntese de carboidratos, determinando nossas características.
c) O gene é uma sequência de nucleotídeos em que está contida a informação que será usada para a síntese de proteínas.
d) Trecho do RNA que contém sequências de nucleotídeos que são usados para a síntese de proteínas.


Ácidos nucleicos

Introdução

Ácidos nucleicos, e DNA em particular, são macromoléculas chave para a continuidade da vida. O DNA carrega a informação hereditária que é passada de pais para filhos, fornecendo instruções de como (e quando) fazer as muitas proteínas necessárias para construir e manter o funcionamento das células, tecidos, e organismos.
Como o DNA carrega essa informação, e como ela é colocada em ação pelas células e organismos, é complexo, fascinante, e muito alucinante, e vamos explorar isso em mais detalhes na seção biologia molecular. Aqui,vamos apenas olhar rapidamente os ácidos nucleicos da perspectiva macromolecular.

Papéis do DNA e RNA nas células

Ácidos nucleicos, macromoléculas feitas de unidade chamadas nucleotídeos, vêm em duas variedades naturais: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). O DNA é o material genético encontrado em seres vivos, desde bactérias unicelulares até mamíferos multicelulares como você e eu. Alguns virus usam RNA, não DNA, como seu material genético, mas não são tecnicamente considerados vivos (já que não podem reproduzir sem ajuda de um hospedeiro).

DNA nas células

Em eucariontes, como plantas e animais, o DNA é encontrado no núcleo, um cofre especializado protegido por uma membrana, assim como em outros tipos de organelas (como as mitocôndrias e os cloroplastos das plantas). Nos procariontes, como as bactérias, o DNA não está em um envelope de membrana, apesar de estar localizado em uma região celular especializada chamada de nucleoide.
Nos eucariontes, o DNA é tipicamente dividido em um número de longos pedaços lineares chamados cromossomos, enquanto que nos procariontes como bactérias, os cromossomos são muito menores e geralmente circulares (em forma de anel). Um cromossomo pode conter dezenas de milhares de genes, cada um provendo instruções de como fazer um produto específico que a célula precisa.

Do DNA para RNA, do RNA para proteínas

Muitos genes codificam produtos proteicos, isto é, especificam a sequência de aminoácidos utilizada para construir uma proteína em particular. Antes que essa informação possa ser utilizada para a síntese de proteínas, no entanto, uma cópia de RNA (resultante da transcrição) do gene deve ser feita em primeiro lugar. Esse tipo de RNA é chamado de RNA mensageiro (RNAm), por servir como mensageiro entre o DNA e os ribossomos, máquinas moleculares que leem as sequências de RNAm e as utilizam para construir proteínas. Essa progressão de DNA para RNA para proteína é chamada de "dogma central" da biologia molecular.
É importante observar que nem todos os genes codificam produtos proteicos. Por exemplo, alguns genes especificam RNAs ribossômicos (RNAr), que servem como componentes estruturais de ribossomos, ou RNAs transportadores (RNAt), moléculas de RNA em forma de trevo que trazem aminoácidos aos ribossomos para a síntese proteica. Ainda outras moléculas de RNA, como pequenos microRNAs (miRNA), agem como reguladores de outros genes, e novos tipos de RNAs não-codificadores de proteínas estão sendo descobertos o tempo todo.

Nucleotídeos

DNA e RNA são polímeros (no caso do DNA, geralmente polímeros muito longos), e são feitos de monômeros conhecidos como nucleotídeos. Quando esses monômeros se combinam, a cadeia resultante é chamada de polinucleotídeo (poli- = "muitos").
Cada nucleotídeo é feito de três partes: uma estrutura anelar contendo nitrogênio chamada de base nitrogenada, um açúcar de cinco carbonos, e pelo menos um grupo fosfato. A molécula de açúcar tem uma posição central no nucleotídeo, com a base ligada a um de seus carbonos e o grupo (ou grupos) fosfato ligado a outro. Vejamos cada parte de um nucleotídeo por vez.

Bases nitrogenadas
As bases nitrogenadas de nucleotídeos são moléculas orgânicas (com base de carbono) feitas de estruturas anelares contendo nitrogênio. 
Cada nucleotídeo no DNA contém uma de quatro possíveis bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G), citosina(C), e timina (T). Adenina e guanina são purinas, o que significa que suas estruturas contém dois anéis de carbono-nitrogênio unidos. Citosina e timina, em contraste, são pirimidinas e têm um único anel de carbono-nitrogênio. Os nucleotídeos de RNA também podem apresentar as bases adenina, guanina e citosina., mas em vez de timina eles têm outra base pirimidina chamada uracila (U). Como mostrado na figura acima, cada base tem uma estrutura única, com seu próprio conjunto de grupos funcionais ligados à estrutura anelar.
Em biologia molecular abreviada, as bases nitrogenadas geralmente são mencionadas por suas letras, A, T, G, C e U. O DNA contém A, T, G e C, enquanto o RNA contém A, U, G e C (isto é, o U é colocado no lugar do T).

Açúcares
Além de terem conjuntos de bases ligeiramente diferentes, os nucleotídeos de DNA e RNA tem açúcares ligeiramente diferentes. O açúcar de cinco carbonos no DNA é chamado de desoxirribose, enquanto que no RNA, o açúcar é ribose. Esses dois são muito similares na estrutura, com apenas uma diferença: o segundo carbono da ribose liga-se a um grupo hidroxila, enquanto o carbono equivalente da desoxirribose tem um hidrogênio. Os átomos de carbono de uma molécula de açúcar de nucleotídeo são numerados como 1', 2', 3', 4', e 5' (1' é lido como "um linha"), como mostrado na figura acima. Num nucleotídeo, o açúcar ocupa uma posição central, com a base ligada a seu carbono 1' e o grupo (ou grupos) fosfato ligado(s) ao carbono 5'.

Fosfato
Os nucleotídeos podem ter um único grupo fosfato, ou uma cadeia de até três grupos fosfato, ligados ao carbono 5' do açúcar. Algumas fontes, em química, utilizam o termo "nucleotídeo" apenas para o caso de fosfato único, mas na biologia molecular, a definição mais ampla é geralmente aceitastart superscript, 1, end superscript
Em uma célula, um nucleotídeo prestes a ser adicionado ao final de uma cadeia de polinucleotídeos estará ligado a uma série de três grupos fosfato. Quando o nucleotídeo se junta a cadeia crescente de DNA ou RNA, perde dois grupos fosfato. Portanto, em uma cadeia de DNA ou RNA, cada nucleotídeo tem apenas um grupo fosfato.

Cadeias de polinucleotídeos

Uma consequência da estrutura de nucleotídeos é que uma cadeia de polinucleotídeos tem direcionalidade, ou seja, ela tem duas extremidades diferentes uma da outra. Na extremidade 5', ou início, da cadeia, o grupo fosfato 5' do primeiro nucleotídeo da cadeia se sobressai. Na outra extremidade, chamada de extremidade 3', a hidroxila 3' do último nucleotídeo adicionado à cadeia é exposta. Em geral, sequências de DNA são escritas na direção 5' para 3', o que significa que o nucleotídeo na extremidade 5' vem primeiro e que o nucleotídeo na extremidade 3' vem por último.
Quando nucleotídeos são adicionados a uma fita de DNA ou RNA, a fita cresce em seu final 3', com o fosfato 5' de um nucleotídeo que entra se ligando ao grupo hidroxila no final 3' da cadeia. Isso faz uma cadeia com cada açúcar unido a seus vizinhos por uma série de ligações chamadas de ligação fosfodiéster.

Propriedades do DNA

As cadeias de ácido desoxirribonucleico, ou DNA, são tipicamente encontradas em uma dupla hélice, uma estrutura na qual duas cadeias correspondentes (complementares) estão ligadas, como mostrado no diagrama à esquerda. Os açúcares e fosfatos localizam-se na parte externa da hélice, formando o arcabouço do DNA; esta porçao da molécula é algumas vezes chamada de esqueleto de açúcar-fosfato. As bases nitrogenadas se estendem para o interior, como os degraus de uma escada, em pares; as bases de um par se unem entre si por ligações de hidrogênio.
As duas fitas da hélice vão em direções opostas, isto é, o final 5' de uma fita é pareado como final 3' de sua fita correspondente. (Nos referimos a isto como orientação antiparalela e é importante ao copiar o DNA.)
Então, podem duas bases decidirem se juntar e formar um par na dupla hélice? A resposta é definitivamente não. Por conta dos tamanhos e grupos funcionais das bases, o pareamento de bases é muito específico: A pode apenas fazer par com T, e G pode apenas fazer par com C, como mostrado abaixo. Isso significa que as duas fitas da dupla hélice de DNA tem uma relação bem previsível uma com a outra.
Por exemplo, se você sabe que a sequência de uma fita é 5' -AATTGGCC-3’, a fita complementar deve ter a sequência 3’-TTAACCGG-5’. Isso permite que cada base se combine com sua parceira:
5'-AATTGGCC-3' 3'-TTAACCGG -5'
Estas duas fitas são complementares, uma ligada na outra pelas bases pareadas. Os pares A-T estão ligados por duas ligações de hidrogênio, enquanto os pares G-C são conectados por três ligações de hidrogênio.
Quando duas sequências de DNA se combinam desse jeito, possibilitando a ligação entre si de modo antiparalelo e formando uma hélice, elas são consideradas complementares.

Propriedades do RNA
O ácido ribonucleico (RNA), diferente do DNA, é geralmente de fita única. Um nucleotídeo em uma cadeia de RNA conterá ribose (o açúcar de cinco carbonos), uma das quatro bases nitrogenadas (A, U, G ou C), e um grupo fosfato. Aqui, olharemos os quatro tipos principais de RNA: RNA mensageiro (RNAm), RNA ribossômico (RNAr), RNA transportador (RNAt) e RNAs reguladores.

RNA mensageiro (RNAm)

RNA mensageiro (RNAm) é um intermediário entre um gene codificador de proteína e seu produto proteico. Se uma célula precisa fazer uma proteína em especial, o gene codificador da proteína será "ligado", isto é, uma enzima RNA polimerase virá e fará uma cópia de RNA, ou transcrição da sequência de DNA do gene. A cópia carrega a mesma informação da sequência de DNA de seu gene. No entanto, na molécula de RNA, a base T é substituída por U. Por exemplo, se uma fita de DNA codificadora tem a sequência 5’-AATTGCGC-3’, a sequência do RNA correspondente será 3’-UUAACGCG-5’.
Uma vez que um RNAm é produzido, será associado a um ribossomo, uma máquina molecular que é especializada em montar proteínas a partir de aminoácidos. O ribossomo usa a informação no RNAm para fazer uma proteína de uma sequência específica, "lendo" os nucleotídeos de RNAm em grupos de três (chamados códons) e adicionando um aminoácido particular a cada códon.

RNA ribossômico (RNAr) e RNA transportador (RNAt)

RNA ribossômico (RNAr) é um componente importante dos ribossomos, ajudando o mRNA a se ligar no local certo para que a sequência de informações possa ser lida. Alguns RNAr também atuam como enzimas, o que significa que eles ajudam a acelerar (catalisar) reações químicas – neste caso, a formação de ligações que unem os aminoácidos para formar uma proteína. Os RNAs que atuam como enzimas são conhecidos como ribozimas.
RNAs transportadores (RNAt) também estão envolvidos na síntese proteica, mas seu trabalho é agir como carregadores - trazer aminoácidos ao ribossomo, assegurando que o aminoácido adicionado a cadeia é o especificado pelo RNAm. RNAs transportadores consistem de uma fita única de RNA, mas essa fita tem segmentos complementares que ficam juntos para fazer regiões de fita dupla. Esse pareamento de bases cria uma estrutura 3D complexa importante à função da molécula.

RNA regulatório (miRNAs e siRNAs)

Alguns tipos de RNAs não codificadores (RNAs que não codificam proteínas) ajudam a regular a expressão de outros genes. Esses RNAs podem ser chamados de RNAs regulatórios. Por exemplo, microRNAs (miRNAs) e RNAs de pequena interferência siRNA são pequenas moléculas de RNA regulatório de 22 nucleotídeos de extensão. Elas se ligam a moléculas específicas de RNAm (com sequências parcial ou completamente complementares) e reduzem sua estabilidade ou interferem em sua tradução, fornecendo uma maneira de a célula diminuir ou ajustar níveis desses RNAm.
Estes são apenas alguns exemplos de vários tipos de RNAs regulatórios e não codificadores. Cientistas ainda estão descobrindo novas variedades de RNA não codificador.















Atividade Eletiva de Empreendedorismo 8º e 9º anos - 14/08/2020

Olá queridos!
Aos novos alunos da disciplina de Empreendedorismo, boas vindas!

Me chamo Scarlet, professora da disciplina, hoje vamos ver o que significa empreender! Confira no texto abaixo.

Como avaliação, façam uma redação com o que você entendeu sobre empreendedorismo. A redação deverá conter no mínimo 15 linhas. Envie a redação pelo e-mail: scarletfs@hotmail.com

TEXTO:

Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos, normalmente envolvendo inovações e riscos.
Pessoas como Bill Gates e Steve Jobs são consideradas empreendedoras por terem inovado no ramo da tecnologia, como no desenvolvimento de sistemas operacionais, no caso de Bill Gates.
O empreendedorismo está muito relacionado com a questão de inovação, na qual há determinado objetivo de se criar algo dentro de um setor ou produzir algo novo. Diversas startups, por exemplo, inovam-se dentro de um setor existente.
Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. O papel do empreendedor é identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em um negócio lucrativo.
Em 1993, Regina Silvia Pacheco faz um dos primeiros usos da palavra "empreendedorismo" na língua portuguesa,referindo-se às novas estratégias econômicas adotadas, até então, em cidades estrangeiras.
O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto.
Mario Manhães Mosso, porém, volta à definição original de empreendedor, do grego, "condutor", mostrando que o empreendedorismo tem mais chances de sucesso por meio do empresarismo. Isso quer dizer: não basta o gosto por assumir riscos, é importante um comportamento de empresário, que organiza, planeja e estuda profundamente o assunto para ter uma atividade com sucesso consistente. Por isso ele distingue empreendedorismo de empresarismo e afirma que a mistura é mais saudável e promissora.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental; enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, em 2011, o Brasil tinha 27 milhões de adultos entre 18 e 64 anos que já possuíam ou estavam começando seu próprio negócio – o que representa 1 empreendedor a cada 4 adultos brasileiros. Esses dados levaram o Brasil a uma posição destacada de terceiro país mais empreendedor dentre os 54 países estudados. Outro dado interessante encontrado pelo Ipea, uma agência do governo, é que 37 milhões de trabalhos no Brasil estavam associados a negócios acima de 10 funcionários.