quarta-feira, 17 de junho de 2020

3º Ano B - Biologia  - Profa Solange

Assistam os vídeos abaixo, leiam o texto com atenção e respondam as questões propostas. A atividade deverá ser postada no blogger e no e-mail do professor  na data especificada. Período para realização das atividades à partir de  (17/06/2020 à 24/06/2020).

https://youtu.be/76obkqM8OWA
https://youtu.be/Ztvh2XhvDbI
https://youtu.be/-Txt9fv0rKg
https://youtu.be/Gyt_kVlnxGI
https://youtu.be/-apDFhDA5dM
https://youtu.be/i8AmGA87fG8
https://youtu.be/0oLQR_SyQjk
https://youtu.be/gB43QSdP9SI

Critérios de classificação dos animais


A classificação dos animais depende fortemente dos critérios adotados para a mesma. Neste artigo vamos ver como esses critérios mudaram ao longo da história. 

Introdução


 Os critérios usados para a classificação dos animais é importantíssimo, pois mudando os critérios, mudam os grupos formados.
Isso pode criar problemas na classificação científica dos animais na Biologia, mais precisamente na área da Taxonomia.
E assim ocorreu. Um dos primeiros objetivos da Taxonomia foi o de organizar as plantas e os animais em categorias mundiais.
Para tanto foram usados critérios observáveis que diferenciavam os animais e as plantas, ou seja, aspectos externos.
Mas a descoberta de novas espécies de animais e de plantas acabou colocando esses critérios em cheque. Por exemplo, como classificar plantas carnívoras?

Figura 1: Plantas carnívoras. Crédito: Rhododendrites, CC-BY-SA-4.0. Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sarracenia_leucophylla_at_the_Brooklyn_Botanic_Garden_(81396)b.jpg. Acesso em 15/01/2019.
Os critérios tiveram, então, que ser repensados para incluir não apenas aspectos externos, mas também, características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis, inclusive as relações evolutivas.
Mais recentemente foi incluída a semelhança genética entre os critérios, corroborando os parentescos entre as espécies e a teoria da evolução.
Vamos ver como foi esse processo ao longo da história.

História da classificação dos animais

Uma das primeiras tentativas de classificação que se tem conhecimento foi a de Aristóteles, em cerca de 300 anos a.C.. Ele dividiu os animais entre os de sangue vermelho e os sem sangue vermelho (só a título de curiosidade, as baratas não tem sangue vermelho).
Depois de Aristóteles, Lineu organizou os seres vivos em dois grandes grupos: o Reino Animal e o Reino Vegetal.
Lineu ainda classificou todos os animais conhecidos na época em sete grupos, a saber, mamíferos, répteis, anfíbios, aves, peixes, vermes e insetos.
Com o desenvolvimento da tecnologia e dos microscópios foram revelados alguns organismos que não se encaixavam nem como animais e nem como vegetais, as algas e os fungos. E assim, em 1866, foi criado o terceiro reino, o Reino Protista.
Em 1938 e depois em 1956, Copeland propôs um sistema de classificação dos seres vivos em quatro reinos, criando o Reino Monera.
Os quatro reinos de Copeland são:
  1. Monera – bactérias;
  2. Protoctista - algas e fungos;
  3. Metaphyta – plantas;
  4. Metazoa – animais.
Em 1969, Whittaker aprimorou o sistema de classificação de Copeland e criou o quinto reino. No sistema de Whittaker todos os seres vivos foram classificados como pertencendo a um dos cinco reinos, que são:
  1. Monera – bactérias;
  2. Protista – protozoários e algas;
  3. Fungi – fungos;
  4. Plantae – plantas e algas;
  5. Animalia – os animais.
Essa classificação em cinco reinos vigora até hoje, apesar das propostas de novas classificações.

Referências

Teste seu conhecimento

1- (Puccamp) Números iguais de duas variedades de plantas da mesma espécie (I e II) foram introduzidos em determinado ambiente. Depois de diversas gerações, verificou-se que a variedade I tornara-se mais abundante. Com base nesses dados, é correto afirmar que 
a) I não foi submetida à ação da seleção natural e, por isso, pôde aumentar em número. 
b) I sofreu mutações vantajosas, induzidas pelo ambiente, tornando-se mais resistente. 
c) I apresentou maior capacidade de adaptação ao meio, o que aumentou suas chances de sobreviver e de deixar descendentes. 
d) II possuía maior número de alelos recessivos que, frequentemente, levam à letalidade. 
e) II, através de um processo de convergência adaptativa, transformou-se progressivamente em I.  
2-  (Puccamp) Considere a seguinte afirmativa: “Entende-se por ________ a maior sobrevivência dos indivíduos mais bem adaptados a um determinado ambiente que estão em competição com outros menos adaptados.” TC – BIOLOGIA 2 OSG.: 093369/15 Para completá-la corretamente, a lacuna deve ser preenchida por:
 a) mutação. 
b) migração. 
c) variabilidade.
 d) seleção natural.
 e) oscilação genética.
3- (Unesp) Considere o processo evolutivo do ser humano e assinale a alternativa que corresponde à hipótese, hoje mais aceita, sobre a relação entre as mudanças de hábitos alimentares e o tamanho dos dentes no Homo sapiens.
 a) Os dentes menores foram selecionados de acordo com a mudança alimentar, de herbívoro para carnívoro. 
b) Não é possível estabelecer nenhuma relação, pois, ao adquirir a postura ereta, mãos e braços ficaram livres para lutar, diminuindo a importância da mandíbula e dos dentes. 
c) O uso do fogo para cozinhar alimentos, tornando-os mais moles, contribuiu para diminuir o tamanho dos dentes. 
d) O uso do fogo não foi importante, pois o homem conseguiu moldar as formas dos dentes de acordo com o consumo de alimentos de baixa caloria.
 e) O uso do fogo foi importante para diminuir o tamanho dos dentes e facilitar as mordidas durante as lutas.
4-  (PUCRS) Responda à questão com base nos itens numerados de 1 a 4, correspondentes a estudos que são úteis na investigação da evolução biológica de um táxon. 
1. Anatomia e embriologia comparadas.
 2. Similaridade com o DNA de outros táxons. 
3. Registros paleontológicos (fósseis). 
4. Existência de órgãos vestigiais. TC – BIOLOGIA 12 OSG.: 093369/15 A alternativa que contém o somatório de todos os itens corretos é: 
a) 6 
b) 7
c) 8
d) 9
 e) 10 

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