sexta-feira, 15 de maio de 2020

COMUNICADO PARA 7º ANO C PROF. LUCIANA ED.FÍSICA.

BOA TARDE.


Galerinha do 7°ano C, estamos na reta final do 1°  bimestre.
Tem aluno que não entregou nenhuma atividade, preciso dessas atividades até dia 21/05 depois dessa data não irei aceitar nenhum trabalho. 
 Dia 26/05 preciso de fechar as notas.
Entenda que atividades vai contar presença e nota do bimestre, então vamos agilizando qualquer duvida só deixar mensagem no watsp: 9989404-58
Entrega do trabalho pelo e-mail prof.luedfisica@yahoo.com.br

  • Bom final de semana .
  • Obrigada pela compreensão. 

Eletiva - Arte na História (alguns alunos 2B,C,E - lista em anexo)

Olá

Segue atividade de Eletiva:

ARTE NA HISTÓRIA

Turma:
2º B - Everton Silva, Giovanna Paula, Kemellu Beatriz, Lizbeth, Matheus do Carmo, Matheus Henrique, Mayra, Nataly, Vitória Caroline Pereira, Wagner Almeida,
2º C - Ana Betariz Santos, Angel, Bruna Cristina, Caue Araujo, Emily Alves, Gabriel Ribeiro, João Vitor, José Bladimir, Kaylany Alyce, Laura, Naomy, Natalia Maria, Oscar, Vitor Hugo Ribeiro
2º E - Alex Gabriel, Alex Silva,Ana Beatriz,Daniel, Danilo Mendes, Enzo Bettini,
3ºB Natan Santos, Richar, Thais, Vitor Gabriel, Vitória Cristina, Wagner Bruno, Wesley Silva



A Arte na História é muito vasta e complexa, pois acompanha todo o desenvolvimento do ser humano. Sendo assim, ela está dividida em vários períodos, nos quais se verificam as variadas formas de produção artística de inúmeras civilizações ao longo da história humana. Alguns historiadores entendem que a História da Arte, desde a Pré História até os nossos dias, traduz a própria história da humanidade, isto é, revela o processo de autocompreensão humana.
Um dos temas iniciais em história da arte, por exemplo, é “A Arte na Pré-História”, período no qual podem ser colhidas informações sobre os sistemas simbólicos desenvolvidos pelos homens primitivos, suas técnicas (como a arte rupestre) e os principais lugares do mundo onde esse tipo de arte pode ser encontrado atualmente.

Assista ao vídeo:

Responda:
1- Como eram chamadas as pinturas feitas nas cavernas pelos povos da pré história?
2- Quais as técnicas utilizadas pelos povos da pré história nas "produções artísticas"?
3- Qual a importância da arte da pré história? Quais evidências eles podem trazer sobre o comportamento desses povos?

Enviar até o dia 22/05/2020
email: esterbottasin@professor.educacao.sp.gov.br

Eletiva - Quadrinhos - HQ - Ensino Médio ( alguns alunos do 2 B, E e 3A - lista em anexo)

Olá Segue atividade referente à eletiva:

Quadrinhos

Alunos:
2º B - Ana Luiza, Camila Eduarda
2º E - Evandro Marques, Fabricio, Jéssica Marques, João Pedro, Kaiky Lopes, Leandro F. Livia, Maryane, Mateus Domingos, Thyfane, Vinicius da Silva, Vitória Noroes
3ºA - Amanda Mariano, Brenda, Bruno Bonifácio, Deborah, Diego, Douglas, Edson, Erik, Jenifer Conceição, Jonathan Gabriel, Julia dos Santos, Luiz Henrique, Marcella, Michael Douglas, Nathan, Otavio, Rafael Barbosa, Raphael Silva, Rosa, Sergio Ferreira, Sergio Murilo


Assista ao vídeo e responda às questões:

https://www.youtube.com/watch?v=TNFZdtEZQH0

1- O que é o gênero HQ?
2- Quais os objetivos de uma HQ?
3- Para que servem os "balões" numa HQ? Quais os tipos?
4- O que são onomatopeias?
5- De que forma uma HQ pode contribuir no estímulo à leitura?4


Encaminhar para o email:
esterbottasin@professor.educacao.sp.gov.br


3ºD - Geografia - Profª Ester

Segue atividade de Geografia - 15/05/2020


Países do Norte x Sul


Regionalização que utiliza um critério econômico dividindo o mundo em duas porções: Países do Norte (desenvolvidos) e Países do Sul ( subdesenvolvidos). Vale lembrar que no grupo dos países subdesenvolvidos temos os Emergentes: Industrializados porém com muitos problemas sociais.


Segue Link para vídeo aula.

Norte x Sul


REGIONALIZAÇÃO NORTE X SUL


regionalização norte-sul foi elaborada para designar a atual conjuntura socioeconômica internacional, em substituição à antiga divisão do mundo em países de 1º, 2º e 3º mundo.
Nessa antiga divisão, o 1º mundo era composto pelas nações capitalistas desenvolvidas, caracterizadas pelo elevado PIB e pelas melhores condições de vida das populações; o 2º mundo era composto pelas nações socialistas, alinhadas à União Soviética e que se caracterizavam pelo alto grau de estatização de sua economia; já o 3º mundo era formado pelas nações subdesenvolvidas, em especial aqueles países que se declaravam como “não alinhados”, ou seja, que não tomavam partido em favor de nenhum dos dois grandes polos mundiais: EUA e URSS.
Com o fim do segundo mundo e os sucessivos processos de independência da África, que culminaram no aparecimento de novas nações extremamente pobres, a divisão entre os três mundos tornou-se obsoleta.
Com o fim do segundo mundo e os sucessivos processos de independência da África, que culminaram no aparecimento de novas nações extremamente pobres, a divisão entre os três mundos tornou-se obsoleta.
Considerando que a maior parte dos países subdesenvolvidos se encontra no sul e os desenvolvidos, no norte, criou-se a divisão norte-sul. Entretanto, conforme podemos observar no mapa abaixo, essa divisão não representa a divisão do mundo conforme o ordenamento cartográfico dos hemisférios norte e sul.
Os países do Norte são caracterizados pelo elevado Produto Interno Bruto (PIB) e pelas condições históricas de poder e acúmulo de riquezas. São representados, em geral, pelos Estados Unidos, União Europeia e Japão. Apesar das boas condições econômicas, nesses países também existem desigualdades sociais e pessoas em condições de acentuada pobreza.
Os países do sul apresentam as maiores taxas de pobreza, violência e problemas sociais do planeta. Sua situação de dependência econômica se deve aos processos de colonização, imperialismo e neocolonização impostos pelas nações consideradas desenvolvidas. Entre os países do sul, existem aqueles países chamados “emergentes” ou em desenvolvimento, são os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os Tigres Asiáticos e o México.
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena
mundoeducacao.uol.com.br

Responda:
1- O que é a regionalização norte x sul?
2- O que são países emergentes?
3- Por que a linha do Equador não é uma referência para a regionalização Norte X Sul?
4- O que são BRICs? Quais os objetivos desse grupo?


Entregar as questões até dia 29/05/2020
esterbottasin@professor.educacao.sp.gov.br

1ABCD - Física - Maria Regina








Física - ( Prof. Maria Regina) - 15 / 05 /20 -  Atividade para o ensino médio: 1A, 1B, 1C, e 1D.   


Nome:                                                Nº:                         Série:         data:        /           /        .       


Aula do Centro de Mídia de São Paulo    -   Física


Atividade de fixação de aprendizagem.


1) O que foi falado nessa aula? Descreva.


2) Quais são as áreas que atuam a física? E de exemplos:


3) Calcule as grandezas e unidades de medidas:  sendo uma polegada e igual a 2,54 cm .
   

Quais são as polegadas dessas  tv  medindo sua  diagonal em cm as seguintes tv :


a) 38,10  cm   =   


b) 152,40 cm  =


c) 12,50 cm  =


d) 177,80 cm =


4) O que envolve nas  grandezas físicas:  vetoriais e escalares?


5) Efetue a conversão de:


a) 103 km/s  para  m/s.                                f) 20 m/s para km/h


b) 125,5 km/ h  para  m/s.                           g) 78,25 m/s para km/h


c) 72 km/h para m/s.                                    h) 104 m/s para km/h


d) 115,5 km/h para m/s.                               i)  25,5 m/s para km/h


e) 70,25 km/ h para m/s                               j) 125,55 m/s para km/h



6 )  Um cão estava a perseguir um gato a uma velocidade de 5 m/s . Qual a velocidade do gato em km/h?



Bom estudo!

Atividade 15/05 - ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS- 3

ATIVIDADE 

(Enviar fotos do caderno com as respostas ou arquivo word das atividades respondidas por e-mail ou pelo grupo do WhatsApp)


Após ler o texto postado no blog e assistir à adaptação cinematográfica do texto de Ariano Suassuna “O Auto da Compadecida”, responda às seguintes questões:
01. (FUVEST) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente:
a) Compôs peças de caráter sacro e satírico.
b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal.
c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.
d) Só escreveu peças e português.
e) Representa o melhor do teatro clássico português.

02. (FUVEST-SP) Caracteriza o teatro de Gil Vicente:
a) A revolta contra o cristianismo.
b) A obra escrita em prosa.
c) A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados.
d) A preocupação com o homem e com a religião.

3. (UEL) As questões de 03 a 05 referem-se ao texto abaixo.
João Grilo: Ah isso é comigo. Vou fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver? (Recitando.)
Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher.
Encourado: Vá vendo a falta de respeito, viu?
João Grilo: Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta de respeito!
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me.
Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.
Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, A compadecida, entra.
Encourado, com raiva surda: Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete!
João Grilo: Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei?
A Compadecida: Não, João, porque eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo.
João Grilo: É porque esse camarada aí, tudo o que se diz ele enrasca a gente, dizendo que é falta de respeito.
A Compadecida: É máscara dele, João. Como todo fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu consumado.
Encourado: Protesto.
Manuel: Eu já sei que você protesta, mas não tenho o que fazer, meu velho. Discordar de minha mãe é que eu não vou.
(...)
Fonte: Auto da Compadecida. 15 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979.
A obra “Auto da Compadecida” foi escrita para o teatro:
a) Por João Cabral de Mello Neto e aborda temas recorrentes do Nordeste brasileiro.
b) E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste.
c) Pelos autores do ciclo armorial, abordando temas religiosos e costumes populares.
d) Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro.
e) Por João Cabral de Mello Neto e aborda temas religiosos divulgados pela literatura de cordel.

4. Ao humanizar personagens como Manuel e a Compadecida, o autor pretende:
a) Denunciar o lado negativo do clero, na religião católica.
b) Exaltar o sentimento da justiça divina ao contemplar os simples de coração.
c) Mostrar um sentimento religioso simples e humanizado, mais próximo do povo.
d) Retratar o sentimento religioso do povo nordestino, numa visão iconoclasta.
e) Fazer caricatura com as figuras de Cristo e de Nossa Senhora.

5. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre a obra, as personagens João Grilo e Chicó identificam-se com:
a) Os bobos da corte da Idade Média.
b) Os palhaços dos circos populares.
c) As figuras de arlequim e pierrô da tradição romântica universal.
d) Tipos humanos autenticamente brasileiros.
e) Figuras lendárias da literatura popular nordestina, semelhantes a Lampião e Padre Cícero.

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 3

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS
E-mail: rebeca.ramos@unifesp.br

Caras e caros alunos,

O que é um Auto?

O Teatro teve início, em diversas civilizações, como forma de representação religiosa e de culto a divindade, como é o caso da Grécia antiga em cerimônias dionísticas. Na Europa Medieval, a Igreja Católica detinha o monopólio do ensino, das leis, de grande parte das terras e do calendário religioso. Como não poderia deixar de ser, as artes em geral tiveram grande influência da Igreja durante este período, incluindo o teatro, que aparece de maneira hegemônica como forma de representação e afirmação dos dogmas religiosos.
O Auto surge na França, a partir do século XII, como uma modalidade dramática teatral na qual representações alegóricas dos dogmas e da moral católica são encenadas,  muitas vezes pelos próprios sacerdotes, de maneira a tornar acessível à população, em sua maioria iletrada, o pensamento cristão da época. A partir do Final da Guerra dos Cem anos (1337-1453), tornou-se cada vez mais comum nas igrejas quadros encenando passagens bíblicas, intervenções dos santos, principalmente de Maria, ou mesmo exaltando as Cruzadas. A encenação da Paixão redentora de Cristo e representações com a temática da páscoa tornaram-se, desde então, tradições até hoje celebradas pela Igreja. A partir do século XIV, são incrementados aos autos a busca pelo realismo e a maior quantidade de textos e episódios.
O drama litúrgico (denominação surgida no século XIX para denominar este teatro de cunho religioso cristão do qual tratamos) chega à Portugal, onde é encenado também com episódios bíblicos, milagres e moralidades com fins didáticos sobre pecados e virtudes conforme a visão católica. Mais tarde, o desenvolvimento da língua vulgar abre espaço para o desenvolvimento do teatro em cada país, com a ampliação do espaço cênico e aumentando a liberdade sobre os temas a serem interpretados.
Há de se atentar para o fato de que estudiosos apontam que, antes mesmo do século XIII, de maneira independente, as encenações profanas populares estavam ligadas aos dramas litúrgico em forma de subversão. As chamadas “farsas”, gênero cômico de maior relevância na Idade Média, exagerava os acontecimentos dos autos litúrgicos, dando enfoque ao povo e provocando na platéia risos fáceis e sem a intenção de transmitir dogmatismo moral ou religioso. Ao mesmo tempo, nos centros urbanos, é notável o surgimento de peças profanas de variados gêneros, com autores como Jean Bodel e Adam de La Halle.

Gil Vicente - O pai do teatro português

Na transição da Idade Média para o Renascimento e a Idade Moderna, Gil Vicente (1465-1536) é considerado o pai do teatro português, antecedendo Luís de Camões (1554-1580). O autor produziu diversas peças as quais são consideradas sagradas ou profanas, dependendo do contexto, por diversas vezes questionando hierarquias e desigualdades sociais em seus autos. 
No seio de uma sociedade altamente rígida e hierárquica, o Teatro Vicentino disputa a opinião pública portuguesa de seu tempo, com peças que criticam os vícios, a avareza e a cobiça em seus conselhos. Escreveu em favor da moral católica, em obras sacras, sem deixar de abordar criticamente as mazelas da sociedade em que viveu, de forma sátira, se tornando um dos maiores autores da história da língua portuguesa.
Das dezenas de autos famosos e importantes para compreender a literatura de língua portuguesa dos quais a vasta obra do autor dispõe, indico aqui (de maneira optativa) a leitura, ou mesmo o prestígio fora dos tempos de pandemia, da peça “O Auto da Barca do Inferno”.

Grafite “Auto da Barca do Inferno” no muro do Anfiteatro da Universidade Federal de São Paulo - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, em Guarulhos.



Autos de José de Anchieta no Brasil

Durante o período colonial, conforme os valores católicos estabelecidos por toda a Europa Ocidental e a crença dos colonizadores de que seriam superiores moral e espiritualmente aos nativos da América (os quais por muito tempo foram chamados de maneira pejorativa de “povos primitivos”), foram enviados pela Igreja ao Brasil os missionários da Companhia de Jesus. Os jesuítas vieram ao novo continente com o objetivos de catequizar e, como eles compreendiam, “salvar a alma” dos povos originários brasileiros, convertendo-os ao cristianismo e rejeitando a cultura já compreendida pelos que aqui nasceram.
O famoso jesuíta espanhol, José de Anchieta (1534-1597), é personagem de destaque na História do Brasil por ter sido o primeiro a criar obras literárias em terras tupiniquins. O missionário, durante sua estadia no Brasil, entrou em contato profundo com culturas indígenas, escrevendo até mesmo uma Gramática de Tupi. 
Inspirado por Gil Vicente, o qual havia estudado em Coimbra, Anchieta foi autor de autos famosos como o “Auto da Pregação universal”, no qual criticava certos costumes indígenas, considerados pagãos pela Igreja Católica. O contato mais próximo aos povos originários brasileiros permitiu a José de Anchieta conhecer melhor os costumes e as características culturais de cada aldeia em que esteve, somando aos seus atos elementos culturais indígenas para que melhor compreendessem a moralidade católica. 
No século XVI, o teatro jesuítico ensinava os dogmas católicos, assim como a cultura e os costumes portugueses, tanto aos indígenas quanto aos estudantes dos colégios no Brasil. Anchieta montou atos em espanhol, para os falantes dessa língua em vilas e cidades, em português e tupi, nas aldeias indígenas, e em latim, nos colégios.

Regionalismo e o Auto da Compadecida

Ariano Suassuna (1927-2014) foi um importante escritor brasileiro. Criador do Movimento Armorial, o qual une diversas formas de artes, como a pintura, a dança, a música, o teatro e a xilogravura,  criando arte erudita através do imaginário cultural popular brasileiro, principalmente da região nordeste.
Na peça de teatro “O Auto da Compadecida”, Ariano Suassuna recria Autos, farsas e comédias do tipo medieval, condensando elementos deste teatro ao imaginário cultural nordestino e do Brasil como um todo. Através da obra, o autor aborda de maneira crítica temas como o pecado, o perdão, a miséria, a riqueza e a desigualdade social em um contexto de fome. Em formas circenses, a obra é prova de que é possível fazer humor e críticas sociais relevantes no mesmo texto. 
O sucesso de “O Auto da Compadecida” nos cinemas e na televisão demonstra a acessibilidade de um texto inteligente, cômico e revolucionário em sua variedade de gênero, assim como a empatia do público em relação aos temas abordados pela obra e o agrado que tem para com a estética nordestina dos cordéis. 

(Fotos de divulgação da adaptação cinematográfica de “O Auto da Compadecida”)

Indicação musical: Quinteto Armorial - Do romance ao galope nordestino https://www.youtube.com/watch?v=wDC2TJRpF_0