Textos
Injuntivos e Prescritivos
Redação
Os textos
injuntivos e os textos prescritivos, embora pertençam à modalidade injuntiva da
linguagem, constituem-se de particularidades distintas.
Consultar uma bula de remédio, recorrer a
uma receita culinária, atentar de um modo mais efetivo para o edital de um
concurso, enfim... situações como essas denunciam os tantos
posicionamentos tomados pelos usuários da língua e fazem com que a noção de
gêneros textuais se torne cada vez mais relevante e mais materializada,
dada a condição de tais gêneros representarem diversas circunstâncias de
comunicação a que estamos submetidos cotidianamente.
Assim, imersos nesse universo da linguagem,
digamos assim, essas situações nos provam que tudo aquilo que escrevemos
e proferimos de forma verbal tem um fim em si mesmo, ou seja, todos os nossos
dizeres se revestem de uma finalidade, de um objetivo específico. Desse
objetivo partem as muitas modalidades de textos: ora partindo para o ato de
narrar, ora pendendo para o ato de descrever, para o de argumentar, expor e por
que não dizer instruir? Sim, instruir, pois é dessa intenção que partem os
nossos objetivos ao estabelecermos esse diálogo com você, caríssimo(a)
usuário(a). Alguns exemplos dessa modalidade antes conferidos, assim que
iniciamos nossa conversa, mas precisamos ainda nos munir de mais informações e,
para tanto, iremos conferir acerca dos pontos que demarcam os chamados textos injuntivos e textos prescritivos,
de modo a tornar explícitas as características que se atribuem a cada
uma dessas modalidades. Ei-las, portanto:
No que se refere aos textos injuntivos, cabe ressaltar que
eles já não trazem em sua essência uma natureza assim tão coercitiva,
diferentemente do que ocorre nos chamados textos
prescritivos, haja vista que apenas induzem o interlocutor a
proceder desta ou daquela forma. Nesse sentido, torna-se possível substituir um
determinado procedimento em função de outro, como se faz materializado, por
exemplo, com os ingredientes de uma receita culinária, os quais podem ser
substituídos por outros, dependendo da escolha de quem os utilizar.
Assim, vejamos exemplos da modalidade em pauta:
Textos
Injuntivos e Prescritivos
Redação
Os textos
injuntivos e os textos prescritivos, embora pertençam à modalidade injuntiva da
linguagem, constituem-se de particularidades distintas.
Consultar uma bula de remédio, recorrer a uma
receita culinária, atentar de um modo mais efetivo para o edital de um concurso, enfim... situações como essas
denunciam os tantos posicionamentos tomados pelos usuários da língua e fazem
com que a noção de gêneros textuais se torne cada vez mais relevante e
mais materializada, dada a condição de tais gêneros representarem diversas
circunstâncias de comunicação a que estamos submetidos cotidianamente.
Assim, imersos nesse universo da linguagem, digamos
assim, essas situações nos provam que tudo aquilo que escrevemos e
proferimos de forma verbal tem um fim em si mesmo, ou seja, todos os nossos
dizeres se revestem de uma finalidade, de um objetivo específico. Desse
objetivo partem as muitas modalidades de textos: ora partindo para o ato de
narrar, ora pendendo para o ato de descrever, para o de argumentar, expor e por
que não dizer instruir? Sim, instruir, pois é dessa intenção que partem os
nossos objetivos ao estabelecermos esse diálogo com você, caríssimo(a)
usuário(a). Alguns exemplos dessa modalidade antes conferidos, assim que
iniciamos nossa conversa, mas precisamos ainda nos munir de mais informações e,
para tanto, iremos conferir acerca dos pontos que demarcam os chamados
textos injuntivos e textos prescritivos, de modo a tornar explícitas as
características que se atribuem a cada uma dessas modalidades. Ei-las,
portanto:
No que se refere aos textos injuntivos, cabe
ressaltar que eles já não trazem em sua essência uma natureza assim tão
coercitiva, diferentemente do que ocorre nos chamados textos prescritivos,
haja vista que apenas induzem o interlocutor a proceder desta ou daquela forma.
Nesse sentido, torna-se possível substituir um determinado procedimento em
função de outro, como se faz materializado, por exemplo, com os ingredientes de
uma receita culinária, os quais podem ser substituídos por outros, dependendo
da escolha de quem os utilizar. Assim, vejamos exemplos da modalidade em
pauta:
Os textos prescritivos, literalmente nos remetendo à
noção de prescrever, caracterizam-se por algo que deve ser cumprido à risca,
cujas instruções são inquestionáveis, ou seja, devemos segui-las ao “pé da
letra”, especificamente dizendo. Portanto, trata-se de uma imposição de
natureza coercitiva, cujos casos representativos podem assim se demarcar:
Eis, portanto, as diferenças que se fazem
presentes em ambas as modalidades.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Exercícios
Questão 1
“(...) Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça (…)”.
(Os anjos – Legião Urbana)
A letra da música Os anjos, de
autoria de Renato Russo, apresenta elementos que a identificam com o seguinte
tipo textual:
a)
Narração.
b)
Descrição.
c)
Injunção.
d)
Dissertação.
Questão 2
Sobre os textos injuntivos e
prescritivos, estão corretas:
I. Ambos
estão pautados na explicação e no método para a concretização de uma ação
através do emprego de uma linguagem simples e objetiva.
II. Os
textos injuntivos não têm como finalidade a coerção do leitor, isto é, sugere o
cumprimento das regras, e não as impõe. São exemplos as receitas culinárias e
os manuais de instruções.
III. Os
textos prescritivos apresentam um discurso coercitivo, isto é, as normas
apresentadas devem ser seguidas à risca. São exemplos as cláusulas de um
contrato e as regras gramaticais.
IV. Não é
possível delimitar as diferenças entre os textos injuntivos e prescritivos,
pois ambos sugerem o cumprimento de regras para a realização de um trabalho ou
a utilização correta de instrumentos e/ou ferramentas.
a) I e
III.
b) Apenas
IV.
c) II e
III.
d) I, II
e III.
Questão 3
São características dos textos
injuntivos e prescritivos:
I.
Emprego de termos técnicos e linguagem elaborada.
II.
Linguagem simples e objetiva, cujo intuito é o entendimento integral da
mensagem.
III.
Utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma ordem ou
aconselhamento.
IV. São
considerados gêneros textuais, podendo ser alterados de acordo com as
necessidades dos falantes.
a) Todas
estão corretas.
b) II e
III estão corretas.
c) Apenas
I está correta.
d) I e IV
estão corretas.
Questão 4
Preencha os parênteses com os
números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a
correspondência correta.
- Narrar
- Argumentar
- Expor
- Descrever
- Prescrever
( ) Ato próprio de textos em que há a
presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego
abundante de verbos no modo imperativo.
( ) Ato próprio de textos em que há a
apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações,
avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal.
( ) Ato próprio de textos em que se
conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo,
envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo
de texto.
( ) Ato próprio de textos em que se
retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc.,
com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.
( ) Ato próprio de textos em que há
posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto
de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e
conclusão.
a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5