sábado, 20 de junho de 2020

6º Anos: A,B,C (Clayton - Português)




Leia:
Jardim do Brasil

                Você já ouviu falar na Cadeia do Espinhaço? Também chamada de “cordilheira brasileira”, é uma cadeia de montanhas com mais de 1.000 quilômetros de extensão, ligando a região central de Minas Gerais ao norte da Bahia. Por sua grande importância biológica, histórica, geológica e cultural, esta região é reconhecida internacionalmente como uma Reserva da Biosfera. Vários trechos estão protegidos em áreas de preservação como o Parque Nacional da Serra do Cipó.
                 A história da Serra do Cipó começou com a formação da Cadeia do Espinhaço, cerca de 2 bilhões de anos atrás. A presença humana veio muito depois: há uns 10 mil anos, chegaram ali povos que viviam da caça e da coleta de frutos e de outros alimentos. Esqueletos e pinturas rupestres encontrados nesta região estão entre os mais antigos registros da humanidade na América do Sul. 
             Já no século 18, as montanhas da Serra do Cipó foram desbravadas pelos bandeirantes à procura de ouro e pedras preciosas. Estradas, trilhas e antigas fazendas ainda persistem na região como heranças daquela época. Um pouco mais tarde, no século 19, foi a vez de os naturalistas europeus explorarem a Serra do Cipó atraídos por outra de suas muitas riquezas – a biodiversidade.
               A Serra do Cipó, assim como toda a Cadeia do Espinhaço, sempre chamou a atenção por sua paisagem única, formada predominantemente pelos campos rupestres. Neles, uma enorme diversidade de plantas divide espaço com os afloramentos rochosos, conjuntos de pedras pontiagudas que parecem brotar do solo, apontando geralmente para uma mesma direção. Mas o que mais chama a atenção dos pesquisadores na Serra do Cipó é o seu grande número de espécies endêmicas, ou seja, que são encontradas apenas nesta região.
                Em relação à fauna, cerca de 20 espécies, entre anfíbios, lagartos, aves e insetos são exclusivas da Serra do Cipó. […]
               Mas as grandes estrelas da Serra do Cipó são as plantas. Certa vez, um famoso artista plástico e paisagista chamado Roberto Burle Marx, encantado com a beleza e diversidade de plantas ali encontradas, se referiu à região como “o jardim do Brasil”. […] Mais de 70 espécies, entre orquídeas, bromélias, sempre-vivas, cactos e algas, são endêmicas da Serra do Cipó. Um jardim exclusivo e protegido nas montanhas de Minas Gerais.

Vinícius São Pedro.

Interpretação do texto

Questão 1 – Identifique a definição do autor para a Cadeia do Espinhaço:

R:

Questão 2 – De acordo com o texto, a Cadeia do Espinhaço é uma região “reconhecida internacionalmente como uma Reserva da Biosfera”. Por quê?

R:

Questão 3 – Relacione os fatos, que marcaram a história da Serra do Cipó, aos períodos em que ocorreram, numerando conforme a indicação:
  1. “cerca de 2 milhões de anos atrás”
  2. “há uns 10 mil anos”
  3. “no século 18”
  4. “no século 19”
(     ) O desbravamento das montanhas da Serra do Cipó.
(     ) A exploração da biodiversidade presente na Serra do Cipó.
(     ) A chegada de povos à Serra do Cipó.
(     ) O início da história da Serra do Cipó.

Questão 4 – Segundo o texto, o que mais atrai a atenção dos pesquisadores na Serra do Cipó é:

a) (    ) “[…] a sua paisagem única, formada predominantemente pelos campos rupestres.”
b)  (     ) “[…] uma enorme diversidade de plantas divide espaço com os afloramentos rochosos […]”
c)   (     ) “[…] o seu grande número de espécies endêmicas […]”
d)  (     ) “[…] a fauna com cerca de 20 espécies exclusivas da Serra do Cipó.”

Questão 5 – O autor destaca que o famoso artista plástico e paisagista, Roberto Burle Marx, se referiu à Serra do Cipó como “o jardim do Brasil”. Por quê?

R:

Questão 6 – O autor informa que “Mais de 70 espécies, entre orquídeas, bromélias, sempre-vivas, cactos e algas, são endêmicas da Serra do Cipó”. Explique, com base no texto, o que é uma espécie endêmica:

R:

2ºA (Clayton - Português)





Textos Injuntivos e Prescritivos
Redação

          Os textos injuntivos e os textos prescritivos, embora pertençam à modalidade injuntiva da linguagem, constituem-se de particularidades distintas.

         Consultar uma bula de remédio, recorrer a uma receita culinária, atentar de um modo mais efetivo para o edital de um concurso, enfim... situações como essas denunciam os tantos posicionamentos tomados pelos usuários da língua e fazem com que a noção de gêneros textuais se torne cada vez mais  relevante e mais materializada, dada a condição de tais gêneros representarem diversas circunstâncias de comunicação a que estamos submetidos cotidianamente.
         Assim, imersos nesse universo da linguagem, digamos assim, essas situações nos provam  que tudo aquilo que escrevemos e proferimos de forma verbal tem um fim em si mesmo, ou seja, todos os nossos dizeres se revestem de uma finalidade, de um objetivo específico. Desse objetivo partem as muitas modalidades de textos: ora partindo para o ato de narrar, ora pendendo para o ato de descrever, para o de argumentar, expor e por que não dizer instruir? Sim, instruir, pois é dessa intenção que partem os nossos objetivos ao estabelecermos esse diálogo com você, caríssimo(a) usuário(a). Alguns exemplos dessa modalidade antes conferidos, assim que iniciamos nossa conversa, mas precisamos ainda nos munir de mais informações e, para tanto, iremos conferir acerca dos pontos que demarcam os chamados textos injuntivos e textos prescritivos, de modo a tornar explícitas as características que se atribuem a cada uma dessas modalidades. Ei-las, portanto:
         No que se refere aos textos injuntivos, cabe ressaltar que eles já não trazem em sua essência uma natureza assim tão coercitiva, diferentemente do que ocorre nos chamados textos prescritivos, haja vista que apenas induzem o interlocutor a proceder desta ou daquela forma. Nesse sentido, torna-se possível substituir um determinado procedimento em função de outro, como se faz materializado, por exemplo, com os ingredientes de uma receita culinária, os quais podem ser substituídos por outros, dependendo da escolha de quem os utilizar.  Assim, vejamos exemplos da modalidade em pauta:

Textos Injuntivos e Prescritivos
Redação

          Os textos injuntivos e os textos prescritivos, embora pertençam à modalidade injuntiva da linguagem, constituem-se de particularidades distintas.
        Consultar uma bula de remédio, recorrer a uma receita culinária, atentar de um modo mais efetivo para o edital de um concurso, enfim... situações como essas denunciam os tantos posicionamentos tomados pelos usuários da língua e fazem com que a noção de gêneros textuais se torne cada vez mais  relevante e mais materializada, dada a condição de tais gêneros representarem diversas circunstâncias de comunicação a que estamos submetidos cotidianamente.
         Assim, imersos nesse universo da linguagem, digamos assim, essas situações nos provam  que tudo aquilo que escrevemos e proferimos de forma verbal tem um fim em si mesmo, ou seja, todos os nossos dizeres se revestem de uma finalidade, de um objetivo específico. Desse objetivo partem as muitas modalidades de textos: ora partindo para o ato de narrar, ora pendendo para o ato de descrever, para o de argumentar, expor e por que não dizer instruir? Sim, instruir, pois é dessa intenção que partem os nossos objetivos ao estabelecermos esse diálogo com você, caríssimo(a) usuário(a). Alguns exemplos dessa modalidade antes conferidos, assim que iniciamos nossa conversa, mas precisamos ainda nos munir de mais informações e, para tanto, iremos conferir acerca dos pontos que demarcam os chamados textos injuntivos e textos prescritivos, de modo a tornar explícitas as características que se atribuem a cada uma dessas modalidades. Ei-las, portanto:
         No que se refere aos textos injuntivos, cabe ressaltar que eles já não trazem em sua essência uma natureza assim tão coercitiva, diferentemente do que ocorre nos chamados textos prescritivos, haja vista que apenas induzem o interlocutor a proceder desta ou daquela forma. Nesse sentido, torna-se possível substituir um determinado procedimento em função de outro, como se faz materializado, por exemplo, com os ingredientes de uma receita culinária, os quais podem ser substituídos por outros, dependendo da escolha de quem os utilizar.  Assim, vejamos exemplos da modalidade em pauta:
         Os textos prescritivos, literalmente nos remetendo à noção de prescrever, caracterizam-se por algo que deve ser cumprido à risca, cujas instruções são inquestionáveis, ou seja, devemos segui-las ao “pé da letra”, especificamente dizendo.  Portanto, trata-se de uma imposição de natureza coercitiva, cujos casos representativos podem assim se demarcar:
Eis, portanto, as diferenças que se fazem presentes em ambas as modalidades.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Exercícios
Questão 1

(...) Pegue duas medidas de estupidez 
Junte trinta e quatro partes de mentira 
Coloque tudo numa forma 
Untada previamente 
Com promessas não cumpridas 
Adicione a seguir o ódio e a inveja 
As dez colheres cheias de burrice 
Mexa tudo e misture bem 
E não se esqueça: antes de levar ao forno 
Temperar com essência de espírito de porco, 
Duas xícaras de indiferença 
E um tablete e meio de preguiça (…)”.
(Os anjos – Legião Urbana)
A letra da música Os anjos, de autoria de Renato Russo, apresenta elementos que a identificam com o seguinte tipo textual:

a) Narração.
b) Descrição.
c) Injunção.
d) Dissertação.

Questão 2

Sobre os textos injuntivos e prescritivos, estão corretas:

I. Ambos estão pautados na explicação e no método para a concretização de uma ação através do emprego de uma linguagem simples e objetiva.
II. Os textos injuntivos não têm como finalidade a coerção do leitor, isto é, sugere o cumprimento das regras, e não as impõe. São exemplos as receitas culinárias e os manuais de instruções.
III. Os textos prescritivos apresentam um discurso coercitivo, isto é, as normas apresentadas devem ser seguidas à risca. São exemplos as cláusulas de um contrato e as regras gramaticais.
IV. Não é possível delimitar as diferenças entre os textos injuntivos e prescritivos, pois ambos sugerem o cumprimento de regras para a realização de um trabalho ou a utilização correta de instrumentos e/ou ferramentas.

a) I e III.
b) Apenas IV.
c) II e III.
d) I, II e III.

Questão 3 

São características dos textos injuntivos e prescritivos:

I. Emprego de termos técnicos e linguagem elaborada.
II. Linguagem simples e objetiva, cujo intuito é o entendimento integral da mensagem.
III. Utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma ordem ou aconselhamento.
IV. São considerados gêneros textuais, podendo ser alterados de acordo com as necessidades dos falantes.

a) Todas estão corretas.
b) II e III estão corretas.
c) Apenas I está correta.
d) I e IV estão corretas.

Questão 4 

Preencha os parênteses com os números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a correspondência correta.
  1. Narrar
  2. Argumentar
  3. Expor
  4. Descrever
  5. Prescrever
(    ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo.
(    ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal.
(    ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto.
(    ) Ato próprio de textos em que se retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.
(    ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.

a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5