quinta-feira, 13 de agosto de 2020

PROF JAMES EDUCAÇÃO FÍSICA 1º A/B/C/D/E/F

BOM DIA A TODOS!!!

ATIVIDADE DO 3º BIMESTRE

CORPO SÁUDE E BELEZA -  ALONGAMENTO E FLEXIBILIADE


1) O QUE É ALONGAMENTO ?

2) O QUE É FLEXIBILIDADE? 

3) VOCÊ JÁ FEZ ALONGAMENTO ALGUMA VEZ?

4) VOCÊ CONHECE OS BENEFÍCIOS DO ALONGAMENTO?

5) VOCÊ CONHECE OS BENEFÍCIOS DA FLEXIBILIDADE?

6) QUAL A FUNÇÃO DO OTG(ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI)?

7) QUAIS ESTRUTURAS QUE INTERFEREM NA FLEXIBILIDADE?

8) QUAIS OS TIPOS DE FLEXIBILIDADE?

9) O QUE É FLEXIBILIDADE ATIVA?

10) O QUE É FLEXIBILIDADE PASSIVA?

11) O QUE É FLEXIBILIDADE DINÂMICA?

12) O QUE É FLEXIBILIDADE ESTÁTICA?

13) QUAIS MATERIAIS UTILIZADOS PARA ALONGAMENTO  E FLEXIBILIDADE?

2ºA (Clayton - Português)

A aula do dia 13/08/2020 (quinta-feira - hoje) destinada para fazer a Avaliação de Aprendizagem em Processo - AAP de Língua Portuguesa do 2º Bimestre.

É importante fazer com calma, sem pressa, leiam os enunciados com atenção ok?!

6º Anos: A,B,C (Clayton - Português)

A aula do dia 13/08/2020 (quuita-feira - hoje) destinada para fazer a Avaliação de Aprendizagem em Processo - AAP de Língua Portuguesa do 2º Bimestre.

É importante fazer com calma, sem pressa, leiam os enunciados com atenção ok?!

6ºAno C (Clayton - Português) Aula do dia 12/08/2020 (quarta-feira)

A aula do dia 12/08/2020 (quarta-feira) destinada para fazer a Avaliação de Aprendizagem em Processo - AAP de Língua Portuguesa do 2º Bimestre.

É importante fazer com calma, sem pressa, leiam os enunciados com atenção ok?!

                                                                                                           (professor Clayton)

Tecnologia - Prof Alice - 2C


Estudo da semana

1.Assistir ao vídeo que conta um pouco sobre a história do Instagram:

2.Ler o texto sobre algumas ferramentas do instagram:


Atividade

Durante o bimestre iremos realizar um trabalho em grupo de até 5 pessoas através do instagram. Utilizem o tempo dessa aula para formarem os grupos, e selecionarem um dos seguintes temas:

1. Sustentabilidade 2. Problemas no trânsito 3. Preconceito 4. Esportes 5. Saúde 6. Alimentação Saudável 7. Música 8. Meio Ambiente 9. Luta indígena 10. Política 11. Proteção animal 12. Democratização cultural

Me enviem a relação dos grupos e temas no email: alicecavalcanti@prof.educacao.sp.gov.br

Caso alguém tenha algum impedimento em relação a criação de uma conta no instagram, me comunicar.




Recado: Pessoal notei que semana passada postei uma atividade duplicada no blog, peço desculpas pelo engano. 

PROF JAMES EDUCAÇÃO FÍSICA 9º A/B

BOM DIA A TODOS!!!

SEGUE AS ATIVIDADES DO 3º BIMESTRE

JOGO E ESPORTE


APROXIMAÇÕES E DIFERENCIAÇÕES ENTRE JOGO E ESPORTE

 Educação e Produção do Conhecimento dos Processos Pedagógicos Bruno Bonfante Colombo1 (bruno_bonfa_colombo@hotmail.com) Bruno Milioli2 (bruno.milioli@gmail.com) Isabela Natal Milak3 (bela_milak@hotmail.com) Mirela Modolon4 (mirelamodolon@hotmail.com) Introdução O resumo busca compreender o Jogo e o Esporte, por meio de estudos e pesquisas bibliográficas que utilizam referencial teórico embasado na teoria histórico-cultural de Vigotski (2001), pois acreditamos que por meio do estudo da constituição histórica dos elementos é que podemos realmente analisar seus conteúdos e formas. E assim entendermos a finalidade para qual esses elementos estão voltados. Esta análise faz-se necessária na medida em que esses dois conteúdos são centrais e os mais utilizados nas práticas docentes da área, em que por não compreenderem, muitos professores desconhecem a essência, tanto de jogo quanto de esporte, ou seja, quais as características necessárias para constituí-los, de modo que, realmente, esses sejam atividades em sua real essência, conteúdo e finalidade. 1 Acadêmico do curso de Educação Física/UNESC, bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UNESC e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Física e Escola: Conhecimento e Intervenção (GEPEFE). 2 Graduado em Educação Física, Mestrando em Educação/ UFSC e membro do GEPEFE. 3 Graduada em Educação Física, Mestranda em Educação/ UNESC e membro do GEPEFE. 4 Acadêmica do curso de Educação Física/UNESC, bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UNESC e membro do GEPEFE. 2 Para isso, procuramos entender como se constitui, historicamente, tanto o Jogo quanto o Esporte, sendo que sua essência, conteúdo, forma e finalidade se constituem por meio de sua gênese. Em seguida iremos confrontar essas atividades de modo a identificar suas relações presentes, permitindo maior compreensão e associação entre esses conteúdos. Para facilitar as explanações nos concentramos de modo específico nos jogos com bola. Por apresentarem, na história, distintas manifestações dessa especificidade de jogo, a obra de Nascimento (2014) nos auxilia a compreender as relações essenciais da cultura corporal, o que dá suporte para análise dos conteúdos em questão. Jogo e Esporte Partindo dos jogos chineses e romanos, jogos da sociedade asteca, praticados nos meados do século II a.C., Nascimento (2014) afirma que possuíam um sentido de oposição no qual havia certa relação de “controle da ação do outro”, no entanto, a autora defende que a finalidade não era o jogo em si, como é nos dias atuais, sua finalidade era o treinamento para a guerra, ou como substituto da necessidade de disputa, sendo esses os embriões para a constituição da gênese do jogo, ou seja, a o jogo existia com um fim prático-utilitário. Por isso, remetemo-nos aos jogos da idade média, caracterizado por sua prática vinculada à classe trabalhadora e com fins festivos religiosos. A classe dominante, neste caso a burguesia, se apropria desses jogos que, até então, eram práticas exclusivas da classe trabalhadora. Fazendo com que os jogos pudessem ser desenvolvidos em suas máximas potencialidades, desassociando dos fins prático-utilitários. Permitindo a busca pela maior compreensão do controle da ação corporal do outro, dentro de cada especificidade, a partir da autonomia de criar e recriar as possibilidades e meios para as suas variadas práticas, em que são determinados os objetivos, onde e quando serão os jogos. Permitindo pela primeira vez na 3 história “intensificar, ampliar e desenvolver as relações internas de oposição que se apresentavam nos jogos”. (NASCIMENTO, 2014, p. 109). Já para a compreensão da gênese de esporte, Proni (2002) traz uma análise do esporte moderno que surge na Inglaterra, no século XVIII, sendo resultado de um processo de decadência dos chamados jogos populares, em que o movimento de urbanização e industrialização passou a ditar um novo padrão de vida. Os jogos populares não mais supriam as necessidades do povo inglês, que em concomitância com a Revolução Industrial, expansão em nível mundial do capitalismo e dos conhecimentos científicos por meio das universidades surge, ou melhor, emerge aquilo que se constituirá como esporte. O esporte na compreensão do autor, esta “nova forma” das práticas corporais, vai atender aos interesses de uma classe emergente, a burguesia, que passa, aos poucos, a dominar o modo de produção capitalista, a se constituir a partir dele e a se consolidar. Servindo como política “educacional” da classe burguesa, sendo ofertado em escolas públicas inglesas. A prática esportiva nessas escolas passou a desenvolver “mecanismos de controle de emoções, condizentes com um comportamento individual mais refinado”. (PRONI, 2002, p, 22) Esse controle de emoções tinha como propósito evitar desentendimentos e discussões entre os pares burgueses. Proni (2002) destaca a constituição de regras exatas e claras para os esportes. Em seguida a busca se dá para a constituição do esporte como um espetáculo, por meio da construção de locais propícios a espetáculos de massas. Sendo visto como um meio de obter lucros, por intermédio da concentração das massas em torno de um evento como o esporte. Tendo como fator significativo para a expansão do esporte à recriação dos jogos olímpicos5 . Contudo, a discussão de Proni (2002, p.7), em torno desse desenvolvimento histórico do esporte, volta-se para sua universalização, tentando identificar se, realmente, o esporte se 5 Em 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por Pierre de Fredy − Barão de Coubertin −. 4 universalizou ou está “deslocando-se para a área do lazer pago”. Portanto, nesse caminho, o esporte, ainda, é controlado pela burguesia, pois não há espaços e/ou condições para sua prática. Considerações Finais A partir dos elementos colocados até o momento, conseguimos de modo geral elencar algumas diferenças, como também semelhanças, existentes entre ambos os conteúdos da Educação Física. No qual temos a apropriação dos jogos populares pela burguesia, determinante tanto para o Jogo, como para o Esporte. Conforme Nascimento (2014), antes de sua constituição como prática não utilitária, isto é, o Jogo em si, tinham-se os jogos populares da época; e Proni (2002) destaca também essa relação do esporte com os mesmos jogos populares, evidenciando a real constituição de ambas as práticas em um mesmo movimento e período histórico. No entanto, o esporte caminha em direção oposta ao Jogo, sendo um marco estritamente particular da classe burguesa, atendendo aos desejos e objetivos da mesma, no qual se estabelece ao olhar de Proni (2002) estar acarretado ao desenvolvimento industrial e às suas estruturas. Assim, embora o surgimento do Esporte, atrelado ao capitalismo, tenha desenvolvido as atividades da cultura corporal nas suas máximas potencialidades, em contrapartida “ele se constitui na forma hegemônica e particular de objetivação das relações capitalistas na esfera das práticas corporais.” (NASCIMENTO, 2014, p. 75). Referências 5 NASCIMENTO, Carolina Picchetti. A Atividade Pedagógica da Educação Física a Proposição dos Objetos de Ensino e o Desenvolvimento das Atividades da Cultura Corporal. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. PRONI, Marcelo Weishaupt. Esporte: História e Sociedade. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. Pg. 248. VIGOTSKI, Lev Seminovich. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins fontes, 2001. 



1) O que é jogo?

2) O que é esporte? 

3) Qual a diferença entre jogo e esporte?

2) Qual a Finalidade do jogo?

3) Qual a finalidade do esporte?

4) Como funciona as regras do jogo?

5) Como funciona as regras do esporte?

6) Cite 4 tipos de Jogos

7) Cite 4 tipo de Esportes

9) Quem pode participar dos Jogos e por quê?

10) Quem pode participar dos Esportes e por quê?

11) Qual a diferença entre ATLETA E JOGADOR?

12) O que é um atleta de alto rendimento?

13) Quais são caracteristicas basicas para se tornar um atleta de alto rendimento?

14) Qual a relação entre jogos eletrônicos e educação física?

15) Como os jogos eletronicos podem contribuir para atividade física?

16) Qual a diferença do Jogador e o Atleta de jogos eletrônicos?

PROF JAMES EDUCAÇÃO FÍSICA 8º A/B/C

BOM DIA A TODOS!!!

SEGUE AS ATIVIDADES DO 3º BIMESTRE


1) O que você sabe sobre futsal?

2) Quando foi criado o Futsal?

3) Você Joga ou já jogou futsal?

3) Você conhece as regras básicas do Futsal?

4) Cite 4 regras do Futsal?

5) Você já assistiu uma partida oficial de Futsal?

6) Quantos jogadores cada equipe deve ter em quadra para jogar o Futsal?

7) Quais os fundamentos básicos do Futsal?

8) Quais os nomes das posições dos jogadores na quadra?

9) Quais os Sistemas de jogo utilizados no Futsal?

10) Qual a diferença entre Marcação por Zona e Marcação Individual



Conheça tudo sobre os principais fundamentos do futsal


O futebol de salão surgiu em 1930, adaptado do futebol de campo. Embora os dois esportes sejam parecidos e tenham a mesma finalidade (o gol), os fundamentos do futsal e a maneira de jogar se diferenciam do jogo realizado nos gramados.
Com mais de 11 milhões de adeptos no Brasil, o esporte exercitado em quadras é considerado muito popular. E embora a grande paixão dos brasileiros seja o futebol “clássico”, o maior número de praticantes é encontrado no futsal.
É comum que crianças tenham seu primeiro contato com a bola nos pés no futsal. Foi assim com Neymar, Ganso, Ronaldo fenômeno, Adriano, Marta, Ronaldinho Gaúcho, dentre muitos outros, que passaram de talentos no futsal para grandes atletas no campo.
Isso pode ser devido às suas facilidades, como menor número de jogadores e menos espaço necessário. Como é praticado em quadras, as escolas costumam utilizá-lo nas aulas de educação física e oferecê-lo como atividade extracurricular.
Nesse cenário, entender o esporte permite que profissionais de educação física tenham mais oportunidades de carreira. Foi com isso em mente que preparamos este post especialmente para você! Continue lendo e aprenda tudo sobre os fundamentos do futsal e muito mais!
História do futsal
Assim como a de muitas outras modalidades, essa história é contada em versões diferentes. A primeira diz que ele teria sido criado no Brasil, em 1930. Já a segunda, que o nascimento do esporte ocorre no Uruguai, em 1933.
Independentemente do local, as duas histórias se conectam e têm pontos em comum. O primeiro é que o surgimento ocorreu na Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo, na versão brasileira, ou de Montevidéu, na versão uruguaia.
Nas duas narrativas, ele é adaptado do futebol de campo e os motivos para que isso tenha ocorrido são semelhantes: a dificuldade de encontrar campos disponíveis para a prática e o número insuficiente de atletas para completar um jogo. Como consequência, os alunos da ACM passaram a jogar dentro dos ginásios destinados à prática do basquete e outros esportes.
Apesar das similaridades, a versão mais aceita é a uruguaia, que explica: ao ver os alunos improvisando o futebol dentro da quadra, o professor Juan Carlos Ceriani, da ACM de Montevidéu, decide criar regras para aquela nova modalidade e a batiza com o nome de Indoor-Football.
Principais acontecimentos no Brasil e no mundo
Por meio das ACM do Rio de Janeiro e de São Paulo, o futsal no Brasil passa a ser conhecido e praticado em escolas e clubes recreativos na década de 40.
Nos anos 50, o esporte é regulamentado e ganha novas regras, determinadas pela Comissão de Futebol de Salão da ACM de São Paulo. Em 1954, surge a federação carioca, acompanhada nos anos subsequentes da paulista, gaúcha, cearense e paranaense.
Em 1958, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializa a prática da modalidade e funda o Conselho Técnico de Futebol de Salão. No ano seguinte, acontece o primeiro Campeonato Brasileiro de seleções, na cidade de São Paulo.
Em 1969, o esporte ganha as Américas e a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão é fundada. Dois anos depois, ele invade o mundo com o surgimento da Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa). No ano de 1983, a Fifusa autoriza a prática do futsal por mulheres.
Desde o início da década de 80, a Federação Internacional de Futebol tem interesse em integrar o esporte e suas comissões, mas só consolida esse plano em 1989, quando a FIFA passa a ser a nova dirigente do futebol de salão. Ainda nesse ano, ela organiza a primeira edição da Copa do Mundo de Futsal FIFA, que aconteceu nos Países Baixos e teve a seleção brasileira como vencedora.
A partir daí, o torneio, disputado novamente em 1992, passou a ser organizado a cada quatro anos, sendo a seleção brasileira a maior vencedora, com 5 títulos, seguida da Espanha, com dois, e da Argentina, com um.
Principais regras do futsal
Confira, a seguir, as principais regras do futsal.
Número de atletas
Cada time de futsal pode ter 5 jogadores em quadra, sendo que um deles deve ser o goleiro, e até 9 no banco de reservas. As trocas são ilimitadas, entretanto, caso uma das equipes fique com menos de 3 atletas, a partida deve ser interrompida e a vitória é dada ao adversário.
As medidas da quadra
As medidas mínimas da quadra para jogos adultos nacionais são de 38 metros de comprimento por 18 metros de largura. Já nas disputas internacionais, o mínimo é 38 m x 20 m e o máximo 42 m x 25 m.
Tempo de partida
A partida é dividida em dois tempos de 20 minutos de duração cada um. Após o final da primeira etapa há um intervalo de 10 minutos e os times devem trocar de lado ao retornar à quadra.
Faltas
A falta ocorre sempre que um jogador praticar um ato que seja contra as regras. Quando isso acontecer, a equipe adversária ganha a possibilidade de cobrar uma falta, que pode ser um lance livre direto, um lance livre indireto ou uma penalidade máxima.
Lance livre indireto
O atleta que cobra o tiro livre indireto deve, necessariamente, realizar um passe durante a cobrança, não podendo a bola entrar direto no gol sem encostar em outro jogador.
As infrações que ocasionam esse tipo de cobrança são:
  • permanecer com a bola por um tempo maior que 4 segundos;
  • tentar ou retirar a bola das mãos do goleiro;
  • manter a bola presa;
  • impedir que o goleiro reponha a bola em jogo ou a lance com as mãos;
  • retardar a partida;
  • tentar enganar o adversário.
Lance livre direto
A cobrança direta, como o próprio nome sugere, permite ao jogador chutar direto ao gol. Esse tipo de falta é marcado nas seguintes situações:
  • em uma conduta antidesportiva, como chutar, empurrar, agredir ou derrubar o adversário;
  • ao oferecer perigo a outro jogador;
  • ao realizar algum gesto desleal.
Penalidade máxima
As faltas que acontecem dentro da área são chamadas de pênalti. Assim como no futebol de campo, o atleta deve realizar a cobrança posicionando a bola no lugar indicado, e todos os outros jogadores presentes em quadra, com exceção do goleiro, devem permanecer atrás da linha da bola.
Novas regras em 2018
Em fevereiro de 2018, a FIFA aprovou quatro mudanças nas regras do futsal. A mais polêmica delas é a permissão para cobrar escanteios e laterais com as mãos ou os pés. Além disso, o goleiro não pode mais lançar a bola diretamente ao ataque. É necessário que ela toque na quadra de defesa primeiramente.
A regra destinada ao goleiro linha também sofreu alterações. A partir da homologação, somente as equipes que estiverem perdendo poderão utilizar esse recurso. Por fim, a última mudança diz respeito aos pênaltis, aumentando o número de cobranças de 4 para 5 lances livres diretos.
Essas novas regras visam deixar o esporte mais dinâmico, aumentar o número de gols e aperfeiçoar a tática dos praticantes.
Fundamentos do futsal
O futebol de salão, assim como o de campo, é um esporte coletivo e jogado com os pés. Os principais fundamentos são o passe, o drible, o cabeceio, o chute, a recepção e a condução de bola.
Dependendo da posição em quadra, um atleta pode ser melhor em um fundamento do que em outro. Entretanto, como o esporte é intenso e durante muitos momentos do jogo há trocas de posições, é interessante que todos os jogadores dominem todos os fundamentos. A seguir vamos conhecer um pouco sobre cada um!
Passe
O passe é um dos fundamentos mais importantes e básicos do jogo. Para realizar de forma eficiente, o atleta precisa ter uma boa visão de campo para encontrar os companheiros, força para que a bola não seja interceptada e coordenação para que o trajeto certeiro.
O passe pode ser classificado de acordo com a trajetória da bola, a distância ou a execução. Pensando na trajetória, ele pode ser parabólico, a meia altura ou rasteiro. Com relação à distância, podemos classificá-lo como um passe curto, médio ou longo. Por fim, a execução do movimento pode utilizar diferentes partes do pé, como as partes internas e externas, o solado, o bico e calcanhar.
Drible
Ser um bom driblador é uma capacidade de destaque no futsal. Como a quadra não permite uma extensa condução de bola, o drible faz com que o atleta coloque a sua equipe em vantagem, deixando um jogador adversário para trás, possibilitando o chute.
Normalmente, bons dribladores atuam em posições ofensivas e têm boa velocidade, gingado e visão de jogo. Alguns dribles mais conhecidos são o elástico, a caneta e o chapéu.
Cabeceio
O cabeceio pode ser um fundamento tanto ofensivo quanto defensivo, ou seja, se faz uso dele para afastar a bola da área em uma situação de defesa, ou para direcioná-la ao gol em uma jogada de ataque. Jogadores mais altos costumam treinar e desenvolver melhor essa habilidade.
Chute
Um bom chute é uma virtude no futsal. Para tanto, é necessário força, técnica e coordenação. Existem muitas maneiras de chutar a bola e esse fundamento é utilizado o tempo todo, em jogadas ofensivas e defensivas.
Ele pode ser realizado de diferentes formas e a escolha pessoal do atleta deve levar em conta a situação e a finalidade da jogada. Um chute simples consiste em bater com a parte interna do pé na bola para afastá-la da área ou direcioná-la ao gol adversário. Já o chute bate-pronto deve ser usado quando não há espaço para domínio de bola.
O chute com o bico de pé costuma não ter uma boa precisão, pois o espaço de contato é reduzido. Além desses, há ainda o chute de voleio, por cobertura e com a bola no ar.
Recepção
A recepção de bola é um fundamento utilizado sempre que um jogador recebe a bola em qualquer momento do jogo. É muito importante para conseguir manter a posse com a equipe, aumentando as chances de um resultado positivo.
Ele pode ser realizado por diferentes partes do corpo, como a coxa ou o peito.
Condução
A condução da bola nada mais é do que se deslocar em quadra com ela nos pés. É básico no futsal e todos os atletas devem ter domínio total desse fundamento. Para se destacar, conseguir conduzir com os dois pés é um importante diferencial.
Antecipação
A antecipação é um fundamento que nem todos os jogadores desenvolvem e, por isso, é classificada com um bom diferencial. Para conseguir antecipar com frequência, o atleta deve ter uma excelente capacidade de reação e uma ótima visão de jogo.
A jogada consiste em roubar a bola, antecipando a ação do adversário.
Habilidades destinadas ao goleiro
Os fundamentos e habilidades destinadas ao goleiro são diferentes. Esse jogador precisa ter um ótimo tempo de reação, rápida saída do gol e boa reposição de bola. Ele pode utilizar tanto as mãos quanto os pés para defender.
Normalmente, chutes altos ou em meia altura costumam resultar em defesas utilizando os membros superiores, enquanto os chutes rasteiros solicitam os membros inferiores. Essas defesas podem ser encaixadas, quando a bola fica presa entre as mãos do goleiro, ou espalmadas, quando ele as joga para longe do gol utilizando a palma da mão.
A escolha pelo uso das mãos os dos pés e pela forma como a defesa será realizada é pessoal e varia muito de atleta para atleta. Algumas características do chute que são levadas em conta para tomar a decisão são a força e a velocidade.
Posições do futsal
Basicamente, existem quatro posições no futsal: goleiro, alas, fixo e pivô. A tática de jogo é individual e cada equipe define a sua de acordo com seus objetivos, com os jogadores disponíveis e com o adversário.
Confira as características particulares das posições:
Goleiro
O goleiro costuma coordenar a equipe, já que devido à sua função ele permanece o jogo inteiro observando a quadra de frente.
Como já vimos, além de ter boas habilidades com as mãos, ele precisa também ser bom com os pés para as defesas rasteiras. Além disso, ele pode fazer o papel de goleiro linha quando a equipe estiver perdendo.
Alas
Os alas são os atletas que jogam nas extremidades da quadra. As principais virtudes deles são a velocidade e o condicionamento físico, já que precisam deslocar-se todo o tempo entre a defesa e o ataque. Devido às suas funções defensivas e ofensivas, precisam ser bons marcadores, passadores, dribladores e finalizadores.
A maioria das equipes posiciona um ala em cada lado da quadra, de acordo com a perna dominante. Quando a posse de bola é do ataque, esse atleta deve subir conduzindo a bola e criando oportunidades de finalização para o pivô. Já na posse da equipe adversária, ele precisa voltar auxiliando na marcação.
Fixo
O fixo pode ser comparado ao zagueiro do futebol de campo. A sua função é totalmente defensiva e, muitas vezes, ele é chamado de “último homem”. O fixo tem como responsabilidade organizar o esquema de defesa da equipe. Dependendo da tática utilizada, ele pode fazer papel de ala na saída de bola, liberando um dos dois para auxiliar o pivô no ataque.
Pivô
A função ofensiva da equipe é destinada ao pivô. Esse é o jogador que se posiciona mais próximo ao gol adversário. Ao contrário de todos outros atletas, o pivô fica de costas para a meta adversária. O objetivo é enxergar o seu time atacando de frente, abrindo opções para que os alas consigam encontrá-lo.
Ao receber a bola nessa posição, ele deve girar em cima do seu marcador e passar para um companheiro livre ou chutar em direção ao gol. Suas principais características são habilidade e chute forte e preciso.
Táticas do futsal
O futsal é composto por diversas táticas e as equipes têm total liberdade de escolher entre elas. Muitas vezes, inclusive, os treinadores costumam variar a tática utilizada de acordo com o adversário e com as características dos jogadores disponíveis para a partida. Durante o jogo, há também a possibilidade de variar o esquema conforme o desempenho.
As táticas são montadas conforme o posicionamento dos atletas e o tipo de marcação. Conheça um pouco mais sobre os principais sistemas e os tipos de marcações disponíveis:
Esquema 3×2
O esquema 3×2 é especial, pois é utilizado quando a equipe adota o goleiro linha, que pode ser tanto o arqueiro que está em campo quanto um atleta de linha. De acordo com as novas regras, esse esquema só poderá ser utilizado por quem estiver perdendo a partida.
A grande vantagem é que há uma superioridade numérica, o que dá mais chances de chegar ao gol. A desvantagem é que a equipe precisa ter um bom preparo físico e ser organizada. Normalmente, quando o goleiro atua na linha os alas se dividem, ficando um no ataque e outro na defesa.
Além disso, antes de adotar esse esquema é preciso checar a movimentação da equipe adversária. Se ela estiver utilizando um sistema com grande movimentação, como o 3×1, talvez a opção de transformar o goleiro em jogador de linha não seja boa.
Esquema 4×0
O modelo de jogo 4×0 é adotado por equipes muito bem entrosadas e com um ótimo condicionamento físico. Nele, os quatro jogadores de linha partem da defesa, alternando os seus posicionamentos.
O principal ponto positivo do 4×0 é que como há uma grande movimentação, a marcação pela equipe adversária é mais difícil de ser realizada. A desvantagem é que esse modelo só funcionará em conjuntos muito bem treinados.
Esquema 2×2
O esquema 2×2 é muito utilizado pelos treinadores de equipes iniciantes ou em escolas, pois é mais simples e mais fácil de ser executado do que os outros. Os quatro atletas se dividem em duas linhas de defesa e a movimentação em quadra é feita em forma de quadrado, nome pelo qual o 2×2 também é conhecido.
O esquema 2×2 não exige que os jogadores estejam em plena forma física, pois há uma movimentação menor. Essa é uma das vantagens de utilizar o quadrado. Já o lado negativo é que mesmo em fase inicial de treinamento, os jogadores precisam estar sempre bem posicionados para que o sistema funcione.
Esquema 3×1
O modelo de jogo 3×1 é um dos preferidos pelos treinadores de futsal. Nele, o fixo permanece próximo ao seu gol, o pivô posiciona-se à frente e os alas apoiam o pivô no ataque, voltando para auxiliar a defesa.
O pivô e o fixo não precisam “rodar” e trocar suas posições com frequência, e essa é uma das principais vantagens do 3×1 — que também é conhecido como sistema diamante.
Assim como as outras opções de jogo, a equipe precisa estar bem treinada e os alas, principalmente, devem ter um excelente preparo físico. Caso isso não ocorra, há um grande risco de o pivô ou o fixo ficarem sozinhos em suas posições, dando mais chance de gol ao adversário e menos oportunidade de marcar para o próprio time.
Marcação individual
A marcação individual, como o próprio nome já diz, é realizada entre dois atletas previamente definidos pelo treinador. Ou seja, o atleta A marca o B durante todo o jogo, não importando por qual lugar da quadra o atleta B se desloque.
Esse tipo de marcação também é conhecido como “homem a homem” e a desvantagem de optar por ela é que há um grande desgaste físico. Além disso, quando o atleta desloca-se constantemente atrás de outro, pode deixar espaços vazios, permitindo que a equipe adversária consiga criar jogadas e se movimentar melhor em quadra.
O lado positivo é que as opções de passe são reduzidas, o que faz com que a equipe adversária tente alguma jogada diferente e perca a posse da bola.
Marcação por zona
A marcação por zona é a mais utilizada no futsal. O defensor atua dentro de um determinado espaço, marcando todos os adversários que estiverem dentro dele. Além do menor desgaste físico, esse tipo de esquema permite uma melhor cobertura, o que é ótimo nos casos em que o jogador ofensivo consegue passar pelo defensivo.

Por outro lado, optar pela marcação por zona oferece à outra equipe a oportunidade do chute de longa distância. Somado a isso, há também mais facilidade de ficar com a posse de bola.