Devolutiva de: segunda-feira, 17 de agosto de 2020
1ª exercício de interpretação de texto – PUC-PR
(2018)
[…]
O menino ouviu a narrativa de
um arqueiro que passou anos e anos treinando a arte do arco e flecha, até se
tornar um especialista. Ao chegar a uma reunião com outros arqueiros, encontrou
uma extensa parede com inúmeros alvos – e flechas cravadas bem no centro deles.
O arqueiro ficou impressionado. Não acreditava que uma única pessoa havia feito
aquilo. Era uma proeza. Uma multidão de flechas milimetricamente no centro dos
alvos, quem realizou aquele feito? Havia um garotinho perto dos alvos e o arqueiro
perguntou:
“Você sabe quem lançou essas
flechas?”. E o garoto disse: “Sim, fui eu”. O arqueiro não conseguia acreditar.
Como assim? Aquele garotinho era o responsável por tamanha façanha? Então o
menino contou como fez aquilo: “Primeiro eu jogo a flecha e depois pinto o alvo
ao redor”. […]
Disponível em: . Acesso em:
13/06/17. (Excerto).
Os ditados populares e provérbios têm a
propriedade de sintetizar interpretações sobre fatos da vida cotidiana,
geralmente ilustrados por narrativas que contêm quebras de expectativa.
Considerando essas informações, o possível provérbio que melhor sintetiza o
texto é:
a) não
adianta chorar sobre o leite derramado
b) água mole
em pedra dura tanto bate até que fura
c) cada
macaco no seu galho
d) quem com
ferro fere, com ferro será ferido
e) em terra
de cego, quem tem um olho é rei
Resposta do exercício 01 – E – Considere que questões como esta são muito frequentes,
pois os examinadores querem saber se você consegue combinar o dito popular com
o texto que acabou de ler. Assim eles avaliam duas coisas: se você compreendeu
o texto e se consegue trazer uma frase que combine com ele.
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2ª exercício de interpretação de texto – FAMERP
(2018)
[…] dia desses, uma equipe de
reportagem de um canal por assinatura veio até minha casa para me entrevistar
sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa advertiu-me, antes de
o operador ligar a câmera: “Pense que nosso telespectador típico é aquele
sujeito esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão e o controle
remoto na outra, que esbarrou na nossa reportagem por acaso, durante o
intervalo de um filme de ação”, detalhou. “É para esse cara que você vai falar;
pense nele como alguém com a idade mental de 14 anos.”
Sou cortês, mas tenho meus
limites. Quase enxotei o colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e
procurei ser didático, sem me esforçar para parecer que estava falando com o
Homer Simpson postado ali do outro lado da lente. Afinal, como pai de duas
crianças, acredito que há uma enorme distância entre o didatismo e o discurso
toleirão, entre a clareza e a parvoíce.
(“A TV virou um dinossauro”. Folha
de S.Paulo, 09.07.2017.)
Segundo o repórter, o telespectador típico:
a) tem dificuldade para entender a Era Vargas
b)
é imaturo
c)
é capaz de entender qualquer explicação
d)
evita mudar de canal
e)
busca informações históricas ao acaso
Resposta do exercício 02 – B – Atente sempre para o enunciado da questão. Veja que apesar
de o texto enfocar diversos aspectos e ter mais de um personagem, a pergunta é
bem específica e versa sobre quem é o telespectador típico. Vá eliminando as
opções que não fazem sentido e chegará à letra B. Ele é considerado imaturo
porque de acordo com o próprio texto tem idade mental baixa, além de apresentar
outros comportamentos que podem reforçar isso.
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3ª exercício (Fuvest – SP)
“Diga ---- elas que estejam
daqui----pouco-------porta da biblioteca”.
a) à, há, a
b) a, há, à
c) a, a, à
d) à, a, a
e) a, a, a
Questão 3
Alternativa
“c”.
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4ª exercício de interpretação de texto – UNIFESP (2017)
Enquanto
fugia de caçadores, uma raposa viu um lenhador e lhe pediu que a escondesse.
Ele sugeriu que ela entrasse em sua cabana e se ocultasse lá dentro. Não muito
tempo depois, vieram os caçadores e perguntaram ao lenhador se ele tinha visto
uma raposa passar por ali. Em voz alta ele negou tê-la visto, mas com a mão fez
gestos indicando onde ela estava escondida.
Entretanto, como eles não
prestaram atenção nos seus gestos, deram crédito às suas palavras. Ao constatar
que eles já estavam longe, a raposa saiu em silêncio e foi indo embora. E o
lenhador se pôs a repreendê-la, pois ela, salva por ele, não lhe dera nem uma
palavra de gratidão. A raposa respondeu: “Mas eu seria grata, se os gestos de
sua mão fossem condizentes com suas palavras.”
(Fábulas completas, 2013.)
A moral mais
apropriada para fechar a fábula seria:
a) esta
fábula pode ser dita a propósito de homens desventurados que, quando estão em
situações embaraçosas, rezam para encontrar uma saída, mas assim que encontram
procuram evitá-las
b) desta
fábula pode servir-se uma pessoa a propósito daqueles homens que nitidamente
proclamam ações nobres, mas na prática realizam atos vis
c) esta
fábula mostra que os homens desatentos prestam atenção nas coisas de que
esperam tirar proveito, mas permanecem apáticos em relação àquelas que não lhes
agradam
d) assim,
alguns homens se entregam a tarefas arriscadas, na esperança de obter ganhos,
mas se arruínam antes mesmo de chegar perto do que almejam
e) desta
fábula pode servir-se uma pessoa a propósito de um homem frouxo que reclama de
ínfimas desgraças, enquanto ela própria suporta, sem dificuldade, desgraças
enormes
Resposta do exercício 04 – B – Se não sabe o que é uma fábula, pesquise a respeito. Você
saberá que cada uma tem uma moral. A ideia é que você possa apontar, depois de
ler a fábula, que moral ela quer nos apresentar.