quarta-feira, 15 de julho de 2020

SOCIOLOGIA - 2°A,B,C,D,E - ADRIANO (NOVO)

Olá. Segue Atividade III (2°Bimestre) 

1. Copie o texto no caderno.

2. Depois leia atentamente e responda as questões abaixo. 

3. Utilize a vídeo-aula para complementar as informações contidas no texto. 

4. Responda no caderno e encaminhe as questões e texto copiado via e-mail 
(adrlaurentino@gmail.com), através de foto e para os casos excepcionais via Whatssap como de costume.

5. Entrega a ser realizada dia 24/07/2020.



O que é Consumismo?

As definições oficiais associam a palavra consumismo ao ato de comprar, ressaltando a especialidade da ausência de necessidade por parte do comprador em grande parte das negociações. Isso quer dizer basicamente que a palavra consumismo, em suma, significa o ato de comprar muitas coisas que, em sua maioria, não são necessárias.

1.    Qual é a diferença entre Consumo e Consumismo

No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade ou à sobrevivência. Já quando se trata de consumismo, essa relação está rompida, ou seja, a pessoa não precisa daquilo que está adquirindo. O consumismo está vinculado ao gasto em produtos sem utilidade imediata, supérfluos. Esse hábito vem sendo discutido por muitos autores em suas origens e dimensões. Alguns estudiosos apontam a importância da publicidade na construção da obsessão pelo ato de comprar. Outros autores destacam a vinculação histórica da possibilidade de compra à vida boa, riqueza, saúde. Isso quer dizer que ao longo dos anos, pessoas que tinham maior poder de compra eram consideradas melhores que pessoas com menor poder de compra.

 Consumismo é doença?

Quando o ato de comprar está vinculado diretamente à ansiedade e à satisfação, podemos dizer que se trata de uma compulsão. Em alguns casos, isso pode representar grandes perdas em termos de relacionamento interpessoal e qualidade de vida. Para que seja considerado doentio, o consumismo precisa representar uma parcela significativa da vida e dos pensamentos da pessoa, de forma que sua saúde emocional, psicológica ou mesmo social e financeira estejam abaladas. Nesses casos, a cisão entre necessidade e motivação da compra é completa, ou seja, a pessoa definitivamente não precisa e, muitas vezes, nem se dá conta do que está comprando.

Quais são as origens dessa tendência consumista?

A origem da tendência de compulsão pelo ato de comprar tem suas origens na história da humanidade. Após os eventos da Revolução Industrial, os processos de produção e circulação de bens foram agilizados. Com o avanço da produção, houve um grande distanciamento das pessoas e do conhecimento em relação aos meios de produção. Para entender como isso se deu, basta pensar o quanto você conhece, por exemplo, dos processos de produção das coisas que você compra. Você sabe como são fabricados os produtos de higiene, alimentação, itens de decoração e outros? Conhece as formas de distribuição, importação e exportação? É justamente esse desconhecimento que historicamente foi denominado alienação. A alienação é a principal dimensão do consumismo, está na base da compra desvinculada da necessidade e do desconhecimento em relação ao valor de compra e de uso.

Fonte: ​Juliana Spinelli Ferrari, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/consumismo.htm

RESPONDA:

1. O que é consumismo?

2.  Qual a diferença entre Consumo e Consumismo?

3. O poder de compra define o consumo consciente do consumismo?

4. Segundo o texto, consumismo é doença?

5. Quais as origens da tendência consumista?

SOCIOLOGIA - 1°A,B,C,D,E,F - ADRIANO (NOVO)


Olá. Segue Atividade III (2°Bimestre)

1. Copie o texto no caderno;
2.  Depois leia atentamente e responda as questões abaixo.
3. Utilize a vídeo-aula para complementar as informações contidas no texto.
4. Responda no caderno e encaminhe as questões e texto copiado via e-mail (adrlaurentino@gmail.com), através de foto e para os casos excepcionais via Whatssap como de costume.
5. Entrega a ser realizada dia 24/07/2020.


INTERAÇÃO SOCIAL
As interações sociais consistem em trocas de ações, ideias e experiências dentro de uma relação com uma ou mais pessoas. São dinâmicas de comunicação que acontecem, portanto, de formas variadas e em diferentes espaços, podendo ser recíprocas ou unilaterais. Com isso, este tema passa a ser discutido com centralidade entre os que estudam processos de socialização e aprendizagem.
Interação Social e Socialização
Com auxílio de Peter Berger (1977), pode-se dizer que o ser humano desde bebê passa por constantes interações e será, dessa forma, por meio da relação com o meio externo e seus cuidadores que a criança aprenderá a compreender e identificar os signos da determinada comunidade onde vive. Por exemplo: linguagem verbalnão verbalcomportamentos  em certos espaços, distinção de corpos e pessoas etc. Desse modo, refere-se à construção de uma ideia de convivência baseada nas regras sociais de sua sociedade. Todavia, é importante entender que não se trata, neste sentido, de uma vítima passiva, pois este processo tem caráter recíproco. Não afeta apenas o sujeito socializado, mas também os socializantes.
Dado isso, vale ressaltar que enxergar a criança diferente de uma caixa vazia faz parte de contribuições importantes da psicologia que foram utilizadas pela sociologia com a finalidade de se contrapor, então, às teorias sociológicas em que o comportamento humano era visto como algo estruturado por estruturas coercitivas e determinantes. No entanto, ainda que se tenham divergências teóricas bem marcadas, pode-se indicar que para os sociólogos, as interações sociais são fundamentais, já que é possível identificar fenômenos sociais que lhe são caros por meio delas.
Modo de interação Social
Como mencionado, existem várias formas de interações sociais, podendo ser interpretadas e utilizadas de diversas formas. Estas variam, portanto, em cada sujeito, a partir de seu quadro social e de suas vivências (WILLIAMS, 2016). Assim, seguindo as ideias propostas por John B. Thompson (2018), existem quatro tipos de interações, sendo elas:
  • Interação face-a-face: nesta, os sujeitos se relacionam presencialmente e refere-se a uma relação entre duas ou mais pessoas. Exemplo: a sala de aula é um exemplo claro, pois os alunos podem interagir entre eles e também com o professor.

  • Interação mediada: trata-se de uma interação não presencial em que há um objeto como mediador entre as interações humanas. Exemplo: ligação mediada por telefone.

  • Quase-interação mediada: esta refere-se a uma relação unilateral. Somente um lado, com uma ou mais pessoas, transmite mensagens a partir de algum objeto. Exemplo: neste sentido, esta interação acontece frequentemente com quem assiste algum programa mediado pela televisão ou lê algo mediado por um livro.

  • Interação mediada on-line: por fim, esta última se trata, então, de uma interação digital de “todos com todos” ou entre duas ou mais pessoas. Exemplo: de um lado, o feed de publicações nas redes sociais e a possibilidade de interação com as publicações de diversas pessoas, juntamente de outras simultaneamente. De outro, diálogos entre duas ou mais pessoas por aplicativos.
É necessário destacar, pois, os reflexos das distinções e hierarquizações dentro das interações entre grupos sociais. Segundo Howard Becker (2008), são vistos como outsiders aqueles que apresentam comportamentos desviantes e questionadores em relação às normas de seu grupo/sociedade. O medo de questionar essas regras, neste sentido, é uma tentativa de controle em que aqueles que estão em posições privilegiadas punem os sujeitos que os questionam.
Fonte: CAFISSO, Jessica. Interação social. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/sociologia/interacao-social. Acesso em: 16 de July de 2020.

RESPONDA:

1.  O que é Interação Social?

2. O que define a consciência baseada nas regras sociais?

3. Quais são os modos de Interação Social?

4.  O que é Interação mediada online?

5. O que Howard Becker (2008), define como Outsiders?



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