quarta-feira, 15 de julho de 2020

SOCIOLOGIA - 3°A,D - ADRIANO (NOVO).


Olá. Segue Atividade III (2°Bimestre) 

1. Copie no caderno em formato de mapa mental os pontos principais do texto (pode ser em forma de tópicos. Ex.: 1°, 2°...), do que você achou importante ou interessante.

2. Depois leia atentamente e responda as questões abaixo. 

3. Utilize a vídeo-aula para complementar as informações contidas no texto. 


4. Responda no caderno e encaminhe as questões e os tópicos via e-mail 

(adrlaurentino@gmail.com), através de foto e para os casos excepcionais via Whatssap como de costume.

5. Entrega a ser realizada dia 24/07/2020.






Movimentos sociais


Os movimentos sociais são ações coletivas mantidas por grupos organizados da sociedade que visam lutar por alguma causa social. Em geral, o grito levantado pelos movimentos sociais representa a voz de pessoas excluídas do processo democrático, que buscam ocupar os espaços de direito na sociedade.
Os movimentos sociais são de extrema importância para a formação de uma sociedade democrática ao tentarem possibilitar a inserção de cada vez mais pessoas na sociedade de direitos. Os primeiros movimentos sociais visavam resolver os problemas de classes sociais e políticos, como a ampliação do direito ao voto. Hoje, os movimentos sociais baseiam-se, em grande parte, nas pautas identitárias que representam categorias como gênero, raça e orientação sexual.

Características dos movimentos sociais

Ao pensar-se nos movimentos sociais à luz de pensadores da filosofia e da sociologia, é impossível apontar um consenso. O cientista político italiano Gianfranco Pasquino aponta a impossibilidade de estabelecer-se uma linha conciliatória entre os que tratam dos movimentos sociais, tendo-se em vista um horizonte de pensadores clássicos. Nesse sentido e como exemplos, os sociólogos Marx, Weber e Durkheim veem nos movimentos sociais a sustentação de uma revolução, a institucionalização de um novo poder burocrático e até a maior coesão social, respectivamente.
Os movimentos sociais levantam bandeiras de grupos organizados em prol de alguma causa. Por outro lado, temos pensadores ligados ao conservadorismo, como o polímata francês Gustave Le Bon, o filósofo, sociólogo e criminologista francês Gabriel de Tarde e o filósofo e jornalista espanhol José Ortega y Gasset, que viam nos movimentos sociais um perigo iminente. Para esse grupo, os movimentos sociais, como movimentos de massa, tendem a seguir caminhos irracionais que perturbam a ordem vigente. Apesar das divergências, existe uma convergência sobre os movimentos sociais: a constatação de tensões sociais e a iminente ruptura de uma mudança social.

Talvez o mais antigo movimento de massas que nós podemos destacar como um princípio de movimento social tenha sido a Queda da Bastilha, que marcou a Revolução Francesa em 1789 e foi responsável pela queda da monarquia absolutista francesa. Outro grande movimento de massa que se tornou um movimento social organizado foi o movimento sufragista, considerado parte da primeira onda do feminismo, movimento organizado por mulheres que reivindicavam o seu direito ao voto e à participação cidadã na política.

Origem dos movimentos sociais

Na passagem do século XIX para o século XX, os sindicatos institucionalizaram-se como coletivos que visavam defender os trabalhadores da exploração patronal, inspirados, principalmente, pelos ideais marxistas. Nesse sentido, surgiu em vários cantos do mundo movimentos sociais em defesa dos trabalhadores, das classes sociais mais baixas, e movimentos socialistas e anarquistas, que visavam uma completa revolução e dissolução da ordem social capitalista.
Na década de 1960, devido às sequelas deixadas pela Segunda Guerra Mundial e ao clima de polarização mundial causado pela Guerra Fria, novos coletivos, ações e movimentos surgiram por todo o mundo. As pautas dos movimentos sociais passaram a diversificar-se a partir desse momento. Nos Estados Unidos e na África do Sul, a população negra revoltou-se contra o injusto sistema de segregação racial que garantia privilégios à população branca e retirava os direitos da população negra, tratando esta camada como uma horda de cidadãos inferiores.

As mulheres também se organizaram em coletivos para lutar por seus direitos, buscando a liberdade sexual e o tratamento igualitário entre os gêneros (essa ficou conhecida como a segunda onda do movimento feminista). A população LGBTQ+ também entrou em cena para reivindicar o direito de expressar-se livremente e de não ser julgada ou segregada por isso. Um episódio marcado por um espontâneo movimento de massa que gerou um grande movimento social foi o ocorrido no bar Stonnewall Inn, em Nova Iorque, que resultou em confronto com a polícia e deu origem à Parada do Orgulho Gay, hoje chamada de Parada do Orgulho LGBTQ+, que ocorre em várias cidades pelo mundo.

(Símbolo de resistência das mulheres usado para identificar os movimentos feministas.).


Presa injustamente na década de 1970, a filósofa Angela Davis tornou-se símbolo da luta pelos direitos da população negra e das mulheres.
O mundo passou por severas mudanças a partir da década de 1960, período em que as minorias saíram às ruas para lutarem por seus direitos. A partir daí, vários movimentos sociais começam a eclodir pelo mundo, sempre em busca de uma organização que visasse a inclusão de pessoas excluídas e sempre se diferenciando de acordo com as especificidades de cada local.



No Brasil


Um exemplo de localidade da luta social ocorre no Brasil com movimentos como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, conhecido como Movimento dos Sem-Terra). O Brasil é um país que, ao contrário dos países desenvolvidos, nunca produziu uma eficaz reforma agrária. O MST é um forte movimento que luta pela reforma agrária no Brasil.
O número de pessoas que não têm acesso à terra para o trabalho rural ou não têm o seu direito à moradia garantido é gigantesco, o que torna a pauta desses movimentos uma questão emergente por aqui. Nesse sentido, tendo em vista as demandas específicas de nosso país, criaram-se movimentos organizados para lutar-se pelas demandas que nosso povo enfrenta.


Exemplos de movimentos sociais

  • Movimento dos trabalhadores rurais sem terra:
  • Movimentos feministas;
  •  Movimentos antirracistas;
  • Movimentos ambientalistas (como o WWF e o Greenpeace);
  • Movimentos de luta contra a homofobia e a transfobia, como o movimento LGBTQ+.


Fonte: PORFíRIO, Francisco. "Movimentos sociais"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm. Acesso em 15 de julho de 2020.

RESPONDA:
1. O que são movimentos sociais?
2. Quais as características dos movimentos sociais?
3. Quais as origens dos movimentos sociais?
4. Qual a importância de Angela Davis para o movimento feminista?
5. Fale sobre os movimentos sociais no Brasil?

SOCIOLOGIA - 2°A,B,C,D,E - ADRIANO (NOVO)

Olá. Segue Atividade III (2°Bimestre) 

1. Copie o texto no caderno.

2. Depois leia atentamente e responda as questões abaixo. 

3. Utilize a vídeo-aula para complementar as informações contidas no texto. 

4. Responda no caderno e encaminhe as questões e texto copiado via e-mail 
(adrlaurentino@gmail.com), através de foto e para os casos excepcionais via Whatssap como de costume.

5. Entrega a ser realizada dia 24/07/2020.



O que é Consumismo?

As definições oficiais associam a palavra consumismo ao ato de comprar, ressaltando a especialidade da ausência de necessidade por parte do comprador em grande parte das negociações. Isso quer dizer basicamente que a palavra consumismo, em suma, significa o ato de comprar muitas coisas que, em sua maioria, não são necessárias.

1.    Qual é a diferença entre Consumo e Consumismo

No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade ou à sobrevivência. Já quando se trata de consumismo, essa relação está rompida, ou seja, a pessoa não precisa daquilo que está adquirindo. O consumismo está vinculado ao gasto em produtos sem utilidade imediata, supérfluos. Esse hábito vem sendo discutido por muitos autores em suas origens e dimensões. Alguns estudiosos apontam a importância da publicidade na construção da obsessão pelo ato de comprar. Outros autores destacam a vinculação histórica da possibilidade de compra à vida boa, riqueza, saúde. Isso quer dizer que ao longo dos anos, pessoas que tinham maior poder de compra eram consideradas melhores que pessoas com menor poder de compra.

 Consumismo é doença?

Quando o ato de comprar está vinculado diretamente à ansiedade e à satisfação, podemos dizer que se trata de uma compulsão. Em alguns casos, isso pode representar grandes perdas em termos de relacionamento interpessoal e qualidade de vida. Para que seja considerado doentio, o consumismo precisa representar uma parcela significativa da vida e dos pensamentos da pessoa, de forma que sua saúde emocional, psicológica ou mesmo social e financeira estejam abaladas. Nesses casos, a cisão entre necessidade e motivação da compra é completa, ou seja, a pessoa definitivamente não precisa e, muitas vezes, nem se dá conta do que está comprando.

Quais são as origens dessa tendência consumista?

A origem da tendência de compulsão pelo ato de comprar tem suas origens na história da humanidade. Após os eventos da Revolução Industrial, os processos de produção e circulação de bens foram agilizados. Com o avanço da produção, houve um grande distanciamento das pessoas e do conhecimento em relação aos meios de produção. Para entender como isso se deu, basta pensar o quanto você conhece, por exemplo, dos processos de produção das coisas que você compra. Você sabe como são fabricados os produtos de higiene, alimentação, itens de decoração e outros? Conhece as formas de distribuição, importação e exportação? É justamente esse desconhecimento que historicamente foi denominado alienação. A alienação é a principal dimensão do consumismo, está na base da compra desvinculada da necessidade e do desconhecimento em relação ao valor de compra e de uso.

Fonte: ​Juliana Spinelli Ferrari, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/consumismo.htm

RESPONDA:

1. O que é consumismo?

2.  Qual a diferença entre Consumo e Consumismo?

3. O poder de compra define o consumo consciente do consumismo?

4. Segundo o texto, consumismo é doença?

5. Quais as origens da tendência consumista?

SOCIOLOGIA - 1°A,B,C,D,E,F - ADRIANO (NOVO)


Olá. Segue Atividade III (2°Bimestre)

1. Copie o texto no caderno;
2.  Depois leia atentamente e responda as questões abaixo.
3. Utilize a vídeo-aula para complementar as informações contidas no texto.
4. Responda no caderno e encaminhe as questões e texto copiado via e-mail (adrlaurentino@gmail.com), através de foto e para os casos excepcionais via Whatssap como de costume.
5. Entrega a ser realizada dia 24/07/2020.


INTERAÇÃO SOCIAL
As interações sociais consistem em trocas de ações, ideias e experiências dentro de uma relação com uma ou mais pessoas. São dinâmicas de comunicação que acontecem, portanto, de formas variadas e em diferentes espaços, podendo ser recíprocas ou unilaterais. Com isso, este tema passa a ser discutido com centralidade entre os que estudam processos de socialização e aprendizagem.
Interação Social e Socialização
Com auxílio de Peter Berger (1977), pode-se dizer que o ser humano desde bebê passa por constantes interações e será, dessa forma, por meio da relação com o meio externo e seus cuidadores que a criança aprenderá a compreender e identificar os signos da determinada comunidade onde vive. Por exemplo: linguagem verbalnão verbalcomportamentos  em certos espaços, distinção de corpos e pessoas etc. Desse modo, refere-se à construção de uma ideia de convivência baseada nas regras sociais de sua sociedade. Todavia, é importante entender que não se trata, neste sentido, de uma vítima passiva, pois este processo tem caráter recíproco. Não afeta apenas o sujeito socializado, mas também os socializantes.
Dado isso, vale ressaltar que enxergar a criança diferente de uma caixa vazia faz parte de contribuições importantes da psicologia que foram utilizadas pela sociologia com a finalidade de se contrapor, então, às teorias sociológicas em que o comportamento humano era visto como algo estruturado por estruturas coercitivas e determinantes. No entanto, ainda que se tenham divergências teóricas bem marcadas, pode-se indicar que para os sociólogos, as interações sociais são fundamentais, já que é possível identificar fenômenos sociais que lhe são caros por meio delas.
Modo de interação Social
Como mencionado, existem várias formas de interações sociais, podendo ser interpretadas e utilizadas de diversas formas. Estas variam, portanto, em cada sujeito, a partir de seu quadro social e de suas vivências (WILLIAMS, 2016). Assim, seguindo as ideias propostas por John B. Thompson (2018), existem quatro tipos de interações, sendo elas:
  • Interação face-a-face: nesta, os sujeitos se relacionam presencialmente e refere-se a uma relação entre duas ou mais pessoas. Exemplo: a sala de aula é um exemplo claro, pois os alunos podem interagir entre eles e também com o professor.

  • Interação mediada: trata-se de uma interação não presencial em que há um objeto como mediador entre as interações humanas. Exemplo: ligação mediada por telefone.

  • Quase-interação mediada: esta refere-se a uma relação unilateral. Somente um lado, com uma ou mais pessoas, transmite mensagens a partir de algum objeto. Exemplo: neste sentido, esta interação acontece frequentemente com quem assiste algum programa mediado pela televisão ou lê algo mediado por um livro.

  • Interação mediada on-line: por fim, esta última se trata, então, de uma interação digital de “todos com todos” ou entre duas ou mais pessoas. Exemplo: de um lado, o feed de publicações nas redes sociais e a possibilidade de interação com as publicações de diversas pessoas, juntamente de outras simultaneamente. De outro, diálogos entre duas ou mais pessoas por aplicativos.
É necessário destacar, pois, os reflexos das distinções e hierarquizações dentro das interações entre grupos sociais. Segundo Howard Becker (2008), são vistos como outsiders aqueles que apresentam comportamentos desviantes e questionadores em relação às normas de seu grupo/sociedade. O medo de questionar essas regras, neste sentido, é uma tentativa de controle em que aqueles que estão em posições privilegiadas punem os sujeitos que os questionam.
Fonte: CAFISSO, Jessica. Interação social. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/sociologia/interacao-social. Acesso em: 16 de July de 2020.

RESPONDA:

1.  O que é Interação Social?

2. O que define a consciência baseada nas regras sociais?

3. Quais são os modos de Interação Social?

4.  O que é Interação mediada online?

5. O que Howard Becker (2008), define como Outsiders?



PROGRAMAÇÃO DO CENTRO DE MÍDIAS DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO


HORÁRIO DAS AULAS DO DIA 16/07/2020




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