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sexta-feira, 3 de julho de 2020

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 8

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 8


Caras e caros alunos,


Vocês sabem como foi o Teatro no século XIX?


Neoclassicismo Alemão


Na transição para o século XIX, vemos surgir na Alemanha e na Áustria, em grande parte por influência das ideais do Iluminismo, uma intensa produção teatral com interesse pela antiguidade clássica. Esse movimento é chamado de Neoclassicismo Alemão e acontece principalmente entre as cidades de Weimar, Berlim e Viena.
Durante este período, muitos autores são notáveis, dentre eles August Wilhelm Iffland; Christoph Martin Wieland; Johann Gottfried von Herder; Konrad Ekhof e Abel Seyler; Friedrich Wilhelm Christian; e
Karl Ferdinand Gotthold Ephraim Lessing. Dois autores alemães, porém, são de grande fama e de inquestionável importância para o neoclassicismo alemão e a história mundial do teatro, são estes dois autores Goethe e Schiller.
Grande parte da produção teatral de Goethe se deu em Weimar, tendo começado ainda no final do século XVIII. Em relação às influências dos Iluministas franceses, o autor apreciava Diderot e Rousseau, mas rejeitava Voltaire, com exceção de suas obras Mahomet e Tancrède. São características do teatro de Goethe a musicalidade, a linguagem métrica e a intenção de representar a natureza de maneira ideal, priorizando o “belo”. Além disso, a ideia de auto educação através das obras de teatro, com um olhar humanista grego que se importa com capacidades humanas como a racionalidade, fato visível em sua obra mais famosa “Fausto”.
Schiller foi também um importante representante do neoclassicismo alemão, tendo uma longa parceria criativa com Goethe em Weimar. Diz a história que, durante algum tempo, os dois se encontravam diariamente para debater sobre novas criações teatrais. Goethe chegou a indicá-lo para uma cadeira como professor universitário de História na Universidade de Iena. Como bom neoclassicista alemão, Schiller abominava peças sentimentais. O peso da razão, da beleza e da renovação deveria ser o centro deste teatro. 
Apesar de a maioria das produções de Schiller terem acontecido em Weimar, ao lado de Goethe, o autor chegou também a Berlim, onde teve grande influência e respeito entre os grandes nomes das artes. Schiller, como muitos autores do século XIX, morreu cedo, aos 45 anos, de tuberculose. Mesmo com pouco tempo de vida, deixou uma vasta produção entre peças, poesias, escritos filosóficos e prosa. Após a morte de Schiller, Goethe continuou a produzir.


INDICAÇÃO DE LEITURA: Fausto - Goethe.

 
Goethe e Schiller, respectivamente.


Romantismo


Segundo o pensador Friedrich Schlegel, “a poesia romântica é uma poesia progressiva universal”. O romantismo da entrada para o século XIX renova a temática e as concepções artísticas da europa. Em relação ao Iluminismo e neoclassicismo, podemos perceber diferenças na predominância das emoções no lugar da razão, no emprego de uma linguagem mais floreada, além de um forte nacionalismo nas produções. As temáticas mitológicas gregas também são abandonadas, dando lugar a um texto que possa compreender questões regionais e referentes a populações locais. 
O romantismo perpassou a Europa, tendo tido diversas produções teatrais com diferentes características em cada país. Eis aqui alguns dos principais nomes de autores e produções deste período. 


FRANÇA
François-René de Chateaubriand, que escreveu poesias, romances, ensaios, cartas e a peça de teatro “Moïse”
Victor Hugo, que dentre inúmeras produções de enorme repercussão mundial ao longo dos séculos, escreveu o clássico “Os miseráveis”.
Alfred de Musset, com peças como Il faut qu'une porte soit ouverte ou fermée; Fantasio; e Les caprices de Marianne.

Cena da atriz Anne Hathaway Cantando I Dreamed a Dream na adaptação cinematográfica de “Os Miseráveis"




ITÁLIA
Ugo Foscolo, autor de Os Sepulcros; Alessandro Manzoni, com a peça Aldechi.


INGLATERRA
Na inglaterra, o neogótico e o individualismo melancólico de alguns autores colocam características diferenciadas no romantismo. São autores importantes e reconhecidos Scott; Byron; Shelley; Keats; Wordsworth. 
Recomendo a leitura online de poemas e contos de Lord Byron.


Lord Byron


RÚSSIA E POLÔNIA
E.T.A. Hoffmann, com sua maior obra “Contos Noturnos”, dentre outras também muito interessantes.


Realismo
Na segunda metade do século XIX, o Realismo surge rompendo com o Romantismo. A não idealização de personagens e a caracterização de sujeitos comuns são características que diferenciam o teatro realista do teatro romântico. 
Como diz o nome “realismo”, a ideia das produções teatrais deste movimento é mostrar a realidade como ela realmente acontece, demonstrando problemas sociais e de interações pessoais entre indivíduos, problemas do cotidiano, além de características psicológicas possivelmente questionáveis quanto à moral. 
Algumas obras de teatro realista são: Alexandre Dumas (1824-1895), obra “A Dama das Camélias”; Henrik Ibsen (1828-1906), obra “Casa de Bonecas”; Gorki (1868-1936), obra; “Ralé e Os Pequenos Burgueses”; Gerhart Hauptmann (1862-1946), obra “Os Tecelões”; George Bernard Shaw (1856-1950), obra “Casa de Viúvos”


Teatro brasileiro no século XIX


No Brasil do século XIX, começam a aparecer as primeiras produções de teatro com todas as profissões que conhecemos: cinegrafista, produtor, diretor, ator, etc. Os textos e correntes ainda são bastante influenciados pela produção européia, ainda já que existam inúmeras produções autorais brasileiras. O Romantismo e o Realismo também aparecem como correntes literárias no Brasil.
O romantismo teve nomes como grande nome no Brasil o pioneiro Gonçalves de Magalhães, assim como José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo, os quais produziram peças cômicas. O Romântico Martins Pena produziu comédias de costumes, apontando através do riso características do comportamento da época. O Realismo, com grande inspiração na Comédia Realista Francesa, teve como maior nome Machado de Assis, com obras críticas e demonstrativas dos valores da sociedade brasileira.
Posteriormente, França Júnior fez sátiras com o desejo de dialogar com o repertório realista. Artur de Azevedo inaugurou o teatro como entretenimento. 

Algumas peças deste período são:
Machado de Assis, obra “Quase Ministro”
José de Alencar, obra “O Demônio Familiar”
Joaquim Manuel de Macedo, obra “Luxo e Vaidade”.


Machado de Assis


ATIVIDADE
Leia o texto e responda:


1- Quais as principais características do neoclassicismo alemão apontadas pelo texto?
2- Cite diferenças o romantismo e o realismo.

3- Quem foi o principal nome do realismo no Brasil?

Responda por caderno e envie fotos pelo Whatsapp, ou envie e-mail para rebeca.ramos@unifesp.br.

Você também pode responder a estas questões por este link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScfknEC7fSWGuxwYdz3rGcIJd2wQMI1yPerzOnjfgDOLiLmPg/viewform?usp=sf_link

Até a próxima!!

sexta-feira, 26 de junho de 2020

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 7

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 7

Caras e caros alunos,

Vocês sabem como foi o Teatro no Iluminismo?

O Iluminismo é um movimento cultural que surge no final da Idade Moderna, em transição para a idade contemporânea, nos momentos que precedem o acontecimento da Revolução Francesa, entre os séculos XVII e XVIII. Seguindo historicamente o Renascimento, o Iluminismo defenderá o uso de razão, o desenvolvimento da intelectualidade, assim como ideais de liberdade econômica e política, igualdade e fraternidade.  



Grandes filósofos e pensadores do Iluminismo, como Voltarie, Diderot e Rousseau, também discutiram sobre a arte teatral, ou mesmo produziram peças. Não à toa, os palcos franceses durante o Iluminismo estiveram repletos de filosofia moral.  A reflexão, o sentimentalismo, a crítica e os dramas que tentavam se aproximar ao máximo da realidade foram características marcantes do teatro iluminista. Conforme o caráter de verossimilhança do teatro dos iluministas, acontece em suas montagens a renúncia aos elementos barrocos da Commédie Française de Corneille e Racine. 
Durante o período iluminista, a França teve autores de teatro importantes, como Marivaux, em suas peças de personagens femininas; Luiggi Racobonni, em sua comédia lacrimosa, que reunia magnanimidade e renúncia e combinavam em final feliz; ou mesmo Beumarchais, que escreveu peças de cunho revolucionário, invertendo os papéis de destaque de sua sociedade, revelando abismos sociais e anunciando a chegada da guilhotina na Revolução Francesa.


VOLTAIRE
Voltaire foi um dos principais filósofos do Iluminismo e também um grande nome do Teatro Francês. Produziu peças com tom de sermão, exaltando a virtude e a respeitabilidade. Reinterpretou peças clássicas, segundo o espírito da razão e do juízo exaltados pelo Iluminismo. Era um grande admirador de Shakespeare, tendo vivido algum tempo na Inglaterra e adotava características clássicas do teatro francês como o sofrimento em verso de Corneille e Racine. Produziu um drama sentimental burguês “O Pai de família”, mas suas produções eram na maioria comédias.


DIDEROT
Denis Diderot, também um importante filósofo iluminista, seguiu a linha de Voltaire ao acreditar no teatro como forma de educação. Para ensinar através do teatro, Voltaire pretendia abalar estruturas conhecimento prévios de seus espectadores, estabelecendo a razão. Dessa forma, Voltaire acreditava ser possível ensinar ao público a amar virtudes e detestar vícios. Segundo o paradoxo do comediante de Diderot, para tocar o público com a mensagem teatral, o comediante não pode se abalar sentimentalmente pelo personagem que interpreta, sendo ele nulo de sentimentos, poderia interpretar qualquer coisa e passar de maneira eficaz qualquer mensagem. 

ROUSSEAU
Rousseau, também importante filósofo Iluminista e contratualista, criticou tanto a comédia de Voltaire, quanto a produção de Diderot. Criticou também o teatro clássico francês. Para o autor, o teatro era lugar de tratar sobre paixões e não sobre a razão, refletindo os valores da sociedade no qual está inserido ao invés de ensinar qualquer coisa ao público. 
Além disso, Rousseau entende que a cena privada, na qual o teatro moderno iluminista está inserida, mais separa do que une os homens, deixando grandes parcelas da população de fora do contexto.


Na Inglaterra e na Alemanha, características do teatro iluminista também foram adotadas. Por exemplo, a comédia sentimental dos autores ingleses Richard Steele, Colley Cibber, Laurence Stern; ou mesmo o estilo natural de representação ou a harmonização da interpretação do alemão Konrad Ekhof. 
Houve também uma recuperação de Shakespeare na Inglaterra do século XVIII, com as reconhecidas montagens teatrais de Garrick, levando Shakespeare também à América do Norte. 

David Garrick interpretando Ricardo III, de Sheakespeare.

ATIVIDADE:

Leia o texto e responda:

1 - O que foi o Iluminismo?
2- Cite as principais semelhanças e discordâncias entre Voltaire, Diderot e Rousseau a respeito do Teatro. 
3- Pesquise na internet peças feitas por Voltaire. 

As atividades podem ser enviadas para o e-mail rebeca.ramos@unifesp.br ou pelo Whatsapp.

Até a próxima!

sexta-feira, 19 de junho de 2020

ELETIVAS DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 6

ELETIVAS DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 6


Caras e caros alunos, 

Vocês conhecem a Commedia dell’arte?


A Commedia dell’arte surgiu no século XV, na transição da Idade Média para a Idade Moderna, durante o Renascimento, na Itália. O gênero teatral surge como teatro de expressão popular, com conteúdo de crítica à sociedade, mostrando ao povo as relações de disputa entre empregados e patrões. A acessibilidade das apresentações é justificada pelo fato de acontecerem nas ruas, além
do fato de que as companhias da Commedia dell’arte viajavam por diversas cidades europeias. Os atores se apresentavam em palcos improvisados ou nas carroças que os levam de cidade a cidade. 
Para atender ao público, que nem sempre falava o mesmo dialeto em todas as cidades, os atores da Commedia dell’arte usavam muito da expressão corporal para passar ao público o que acontecia em cena. Juntamente a esta característica, a diversidade de recursos artísticos e o improviso, já que não usavam de texto escrito para as peças, foram de grande influência para o teatro moderno. Além da expressão corporal, os atores de Commedia dell’arte usavam máscaras, sabiam recitar poesias, cantar, fazer malabarismos e deveriam mostrar todas as suas habilidades artísticas em cena para alegrar o público enquanto criticavam a sociedade. 

PERSONAGENS DA COMMEDIA DELL’ARTE

ZANNI
Os Zanni na Commedia dell’arte são criados que vivem se intrometendo na vida dos patrões. Suas principais características são a curiosidade e o fato de se acharem muito espertos ao mesmo tempo que são atrapalhados. 


ARLEQUIM
Sendo o criado principal, Arlequim é destacado por suas habilidades artísticas e acrobáticas. Com sua agilidade, arma episódios difíceis de serem resolvidos pelos patrões de maneira inconsequente. A capacidade do personagem de escapar de situações complicadas é grande. Arlequim é crédulo e sempre apaixonado. 


COLOMBINA
Apaixonada por Arlequim, Colombina é a única criada do gênero feminino. Sendo mais educada e refinada, tenta educar Arlequim e o ama mesmo sem conseguir.


PANTALEÃO
Velho mercador que não suporta ser questionado. Sendo muito avarento, os outros personagens vivem tentando lhe tirar proveito. Pantaleão faz de tudo para não ter de pagar o dote de sua filha em idade de casar. Adora mulheres mais jovens, mas não mais do que adora o dinheiro. Conforme a idade, seu andar é debilitado, mas suas mãos são ágeis. 



GRAZIANO
Um intelectual que tinha ciúmes de sua esposa, a qual diversas vezes era infiel. Apesar de ostentar falsa erudição, não raramente era enganado por ser ingênuo. As características físicas do personagem são caracterizadas pela baixa estatura e o peso acima da média. Por vezes demonstra interesse em se casar com a filha de Pantaleão.

BRIGHELLA
Companheiro de trabalho de Arlequim, é cínico e astuto, além de músico. Geralmente inicia as
confusões que acontecem nos espetáculos e se beneficia delas. 

OS ENAMORADOS 
Orazio e Iabella
Enamorados entre si, Orazio é fútil, ingênuo e movido pela paixão, enquanto Isabella é inocente,
facilmente apaixonada e muito sedutora. Outros enamorados poderiam ser Leandro, Rosalba,
Flavínia e Lavínia.

PIERROT
Apaixonado por Colombina, Pierrot é um palhaço de coração partido pela falta do amor da amada, sendo que esta é apaixonada por Arlequim.

ATIVIDADE

O Carnaval no Brasil é bastante influenciado por personagens e histórias da Commedia Dell’arte. Pesquise uma marchinha de carnaval com alguns dos personagens citados e comente a história que conta a letra da canção escolhida. Registre o comentário em seu caderno, computador ou celular e me envie por e-mail ou no grupo do Whatsapp de nossa turma.


Até a próxima!

sexta-feira, 12 de junho de 2020

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS - 5

ELETIVA DE TEATRO - PROFESSORA REBECA RIGHETTI RAMOS

Caras e caros alunos,

Vocês sabem como foi o Teatro Francês na Idade Moderna?

Passando a Idade Média, a Idade Moderna é compreendida por muitos historiadores como o período que abrange os anos entre 1453, com a queda de Constantinopla, em 1789, com o acontecimento da Revolução Francesa. Este período é marcado pela expansão marítima e a colonização de terras recém chegadas por navegadores, assim como pelo mercantilismo financeiro e pela transição ao capitalismo industrial. Na política, reinava o absolutismo dos reis católicos, considerados eleitos por Deus a deter o poder total, enquanto acontecia a Reforma Protestante, rompendo com diversos dogmas católicos deste período. No campo cultural, podemos citar o acontecimento do Renascimento e, posteriormente, do Iluminismo.


Linha do tempo com enfoque na idade moderna
FONTE: https://www.stoodi.com.br/resumos/historia/linha-do-tempo/

Na França do século XVII, o teatro tinha um cunho aristocrático, acadêmico sendo considerado prática erudita e tendo lugar de importância perante a nobreza. O apoio da monarquia francesa foi fundamental para o seu desenvolvimento, através da oficialização, regulamentação e profissionalização dessa arte pelo Rei Louis XIII, por exemplo. Posteriormente, conforme os costumes de corte e de festas da época, Luiz XVI, o Rei Sol, apaixonado pelas artes dramáticas, continuou apoiando o fazer teatral.
Durante a Idade Moderna, na França, houve o florescimento de um teatro que revisitava a tradição estética da Grécia Antiga, com textos de comédia e tragédia que relembravam a mitologia grega. O teatro neoclássico, conforme seu interesse por essa tradição, defendia o equilíbrio, a razão e a moderação. Enquanto isso, o movimento Barroco, que nasce como forma de resposta dos reis absolutistas e da sociedade aristocrática à Reforma Protestante, retoma a tradição religiosa de maneira pomposa, luxuosa e cheia de cores. Nesse período, as fases de sucesso de autores franceses, como os grandes Corneille, Molière e Racine, levaram uma multidão de parisienses ao teatro.
Corneille (1606 - 1684), escreveu peças de tragédia ao longo de 40 anos, dentre elas “la Mort de Pompée”, "Rodugone", "Héraclius". Conforme a redução do sucesso de suas peças, o autor pausa a produção de peças, mas morre como membro reconhecido da academia francesa. 
Molière (1622 - 1673), importante autor de comédias montadas até os dias de hoje, fundador da Comédie-Française, escreveu inúmeras peças de sucesso dentro do contexto de exaltação da cultura clássica e da antiguidade grega, tendo trabalhado comédias com os italianos posteriormente. Molière é um dramaturgo de enorme importância para o teatro mundial, algumas de suas obras são: Tartufo, Don Juan, O Senhor de Pourceaugnac, entre tantas outras.
Jean Racine (1639 - 1699) foi um representante muito característico do teatro classicista na França moderna. Autor principalmente de tragédias, foi um talentoso intelectual, tendo escrito peças desde muito jovem. Algumas delas são: Berenice, Andrômaca, Fedra e muitas mais. Apesar de ter sido ajudado por Molière a montar sua primeira peça após ter sido recusado pela academia, Racine traiu o autor de comédias para produzir suas peças em lugares de maior destaque. Conta também a história do teatro que Corneille fora traído por Racine, que copiou-lhe uma ideia de texto, o reescrevendo de maneira mais aceita pelos moldes acadêmicos e aristocráticos da época. 

Para saber mais: 

Link para download gratuito, liberado em domínio público, da peça “Don Juan”, de Molière, em PDF.

Diversas montagens de peças com textos de Molière estão disponíveis no youtube. Caso se interesse, eis abaixo uma sugestão:
Cia de Teatro da Univille: O Doente Imaginário - Molière (2016) https://www.youtube.com/watch?v=cpvsRVE_kwI
 

Retratos em ordem: Molière, Corneille e Racine.



ATIVIDADE:

Leia o texto e responda:

1- Você conhecia algum autor ou obra do período antes de ler o texto? Se sim, qual(is)?

2- Cite uma característica em comum e uma diferença entre o neoclássico e o barroco.

3- Quais os principais gêneros teatrais (comédia, tragédia) escritos por cada autor citado no texto?




Até a próxima!