quinta-feira, 2 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                              Série: 8°B e 8°C


COPIE NO CADERNO.

                                                          Variação linguística  

   A língua abriga vários registros que dependem basicamente da situação de fala e com quem se fala. Há variações dentro da mesma língua decorrentes de fatores como: a região geográfica (nordestino, mineiro, carioca, paulista etc), o sexo, a idade, a classe social e o grau de instrução dos falantes e o grau de formalidade do contexto (formal e informal) 

 
Dentre as diversas variações pode-se dizer que a oposição mais importante se dá entre a chamada linguagem culta (ou padrão) e a linguagem popular, coloquial.

  A noção de certo e errado está ligada aos prestigio que a variedade culta adquiriu na sociedade. No entanto, todas as demais variedades são legítimas e devem ser respeitadas, combatendo o preconceito linguístico. 

Variação geográfica: a língua varia de um lugar para o outro; assim, podemos investigar, por exemplo, a fala característica das diferentes regiões brasileiras, dos diferentes estados, de diferentes áreas geográficas dentro de um estado; outro fator importante também é a origem rural e urbana da pessoa.

Variação social: agrupa alguns fatores de diversidade: o nível socioeconômico, o grau de escolarização, a idade e o gênero.

                                                               FALA E ESCRITA 


   A língua falada e a língua escrita, embora sejam expressões de um mesmo idioma, apresentam características que nos permitem a identificação de suas particularidades. Apesar da divisão, as duas modalidades formam um continuo linguístico, que é bastante visível em determinados gêneros textuais, como chat ou bate-papo pela internet ou por mensagens telefônicas.

                                             Fala de um modo mas escreve de outro 

   De fato, falamos de um modo, mas escrevemos de outro, pois a língua escrita e língua falada são duas modalidades diferentes de comunicação, tendo cada uma delas suas características próprias.        Quando falamos, além das palavras, utilizamos outros elementos como gesto, os olhares, a expressão do rosto e, principalmente, algo chamado entonação de voz. Pela entonação distinguimos uma frase afirmativa de uma interrogativa, uma frase dita com serenidade de outra dita com ironia.

 Quando escrevemos, entretanto, não há mais gestos, olhares, nem entonações. Sobram apenas palavras. É por isso que ao redigirmos relatórios, documentos, resenhas ou qualquer outro tipo de texto escrito, devemos ter cuidado especial com a pontuação, a ortografia, a concordância e a colocação das palavras. Do contrário, corremos o risco de não sermos devidamente interpretados; nosso texto ficara confuso, comprometendo, assim, a comunicação.

EXEMPLOS:

 João comprou um carro. (afirmativa)                                  João comprou um carro? (interrogativa)

Fogo ( apenas um vocábulo)                                                  Fogo! (uma frase que transmite uma                                                                                                     mensagem) 



                                               A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO

 Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu. Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? 

Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres.  Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes


1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:

 Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

2. A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

3. O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

4. Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres. 

                          LIÇÃO DE CASA  -   DATA DE ENTREGA 03/07/2020 - amanhã, sexta-feira

                                                              EXERCÍCIO

  Imagine que você esteja se comunicando com seus pais por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas. Nesse debate, eles ficam chateados ao interpretar como grosseria uma de suas respostas:  "Não vou não" 

Essa mensagem em negrito está escrita de maneira errada, ou seja, não respeito a gramática da Língua Portuguesa e também pode trazer uma interpretação diferente do que o filho queria passar para o pai.

  Nessa situação, como mostrar a eles que você realmente não teve a intenção de ser grosseiro?
  O que poderia ter sido feito para expressar a mesma ideia, mas sem dar a margem para essa interpretação equivocada? Escreva abaixo.

Resposta pessoal:

e-mail: espinoli2020@bol.com.br

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