sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Recuperação

 Professra Ana Paula 7° A, B, C recuperação.


Nome: ______________________n°  ______ série______

Recuperação 1° bimestre.

Leia com atenção e responda: 

Obs: pode ser na própria folha para quem imprimir ou copiar pergunta e resposta no caderno.


Satrápolis

Marjane Satrapi tinha tudo para não ser quadrinista. Nasceu no Irã em 1969; 

cresceu em meio à ascensão do rigor religioso em seu país, que vetava qualquer tipo 

de influência cultural estrangeira [...] e, se não bastasse, ainda por cima, era mulher. 

Não há um pingo de preconceito nessa frase, mas a simples constatação de que, sim, 

o mundo dos quadrinhos foi e continua sendo extremamente machista. Só que, 

adolescente, Marjane foi parar na França [...], talvez o único lugar do mundo onde os 

quadrinhos são considerados tudo de bom. Por homens e mulheres. 

O resultado é “Persépolis”, mistura de diário de infância da autora com reflexões 

precoces sobre política e religião, o islamismo, no caso. Dividido em quatro volumes (o 

segundo acaba de sair pela Companhia das Letras), muitas vezes soa leve e divertido, 

com uma série de informações curiosas sobre uma cultura diferente. Em outras, no 

entanto, o preto parece tomar conta da página e a leitura pode ser bem mais dolorida 

do que “uma simples história em quadrinhos” poderia proporcionar. Bem-vindo a 

Satrápolis. 

Marjane Satrapi nasceu no dia 22/11/1969 no Irã. Novelista e ilustradora , ficou 

famosa em sua novela em quadrinhos, Persépolis, que conta a difícil vida de uma 

menina de família progressista durante a Revolução Islâmica. Com o agravamento da 

Guerra Irã-Iraque, Satrapi se mudou para Viena aos 14 anos de idade, retornando ao 

Irã para a faculdade. De lá, migrou para a França, onde mora atualmente trabalhando 

como ilustradora e autora de livros infantis.

Folha de São Paulo, Folhateen, 18 de abril de 2005

Adaptado de www.duplipensar.net/materias/2003-08-satrapi

TEXTO 1

1.Qual a finalidade do texto 1?

2. Identifique um trecho do texto que expressa uma opinião.

3. O livro de Marjane Satrapi “mistura de diário de infância da autora com reflexões 

precoces sobre política e religião [...]” chama-se Persépolis. Qual a relação entre o nome 

do livro e o título da reportagem?

4. O que o trecho grifado em “Nasceu no Irã em 1969; cresceu em meio à ascensão do 

rigor religioso em seu país, que vetava qualquer tipo de influência cultural estrangeira 

[...] e, se não bastasse, ainda por cima, era mulher.” revela sobre a posição da mulher 

no Irã?




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