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terça-feira, 14 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                               Série: 8°B e 8°C
e-mail: espinoli2020@gmail.com Para concluir:

  Continuação das aulas dos dias 10 e 13 de julho.

  Estamos estudando três gêneros textuais muito presentes em nosso cotidiano: a charge, a caricatura e o cartum. Foi possível compreender que, apesar de parecidos, esse gêneros se diferenciam por apresentarem características peculiares. O mais importante é que você seja capaz de reconhecer cada um deles e, principalmente, mergulhar no universo dos gêneros ilustrados.

Agora, vamos aprender o conceito do Cartum e da caricatura.

  Caricatura

  É o desenho de um personagem da vida real (político, artistas e esportistas, entre outros). No entanto, a caricatura se destaca pelo exagero das características físicas da pessoa retratada. Em geral, o caricaturado aparece representado de modo que se acentuam detalhes  de suas feições e/ ou corpo, seus gestos e seus hábitos particulares.

  Observe a caricatura abaixo, do jogador de futebol Cristiano Ronaldo. Nela podemos notar o exagero ao retratar o esportista, ressaltando a sua expressão facial com traços exagerados.

ArtStation - Cristiano Ronaldo Caricature, Ariel Esteban Art


Cartum

  O cartum é um gênero textual opinativo em que temas e assuntos universais ou prosaicos são satirizados por meio do grafismo e do bom humor. Muito irreverente, o gênero é subjetivo e tem como finalidade provocar reflexão dos leitores a respeito daquilo que está sendo apresentado.

Observação: para compreendermos uma charge ou um cartum é preciso de um conhecimento prévio para interpretarmos as figuras e as frase que estão inseridas nesse gênero textual.






Quinho Cartum (@QuinhoCartum) | Twitter

Esse cartum aborda um assunto de grande relevância para o meio ambiente: o desmatamento no Brasil. No cartum observamos apenas imagens sem nenhum enunciado (frases). Observamos a parte verde da bandeira brasileira alterada pela cor marrom, que nos remete um grande campo verde desmatado junto com tocos de arvore



                                                          EXERCÍCOS 

Sabemos que o cartum visa provocar nos leitores uma reflexão sobre  determinada questão.

Com base nisso, converse com os colegas: O que está representando no Cartum abaixo?

racismo | Latuff Cartoons













segunda-feira, 13 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                             Série: 8°B e 8°C

e-mail: espinoli2020@bol.com.br


Alunos e alunas,

Vamos dar continuidade ao assunto da última aula - do dia 10 de julho.

Linguagem verbal e não verbal

   A combinação de elementos visuais e verbais torna a charge objeto de fascínio e exige do leitor interpretação cuidadosa, já que a interação entre essas linguagem é determinante para o entendimento pleno do texto. Assim, palavras e imagens compõe a base do gênero. Observe o exemplo a seguir:






   Essa imagem foi composta de imagens e palavras e exige do leitor conhecimento prévio do ditado popular "entra por um ouvido e saiu por outro", utilizado em situações em que determinada mensagem não é alvo de atenção por parte do interlocutor. Assim, a expressão facial do ex presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aliada à imagem de palavras entrando por um ouvido e saindo por outro, sugere que o ex-líder americano não deu a devida  atenção ao fato de que o Brasil desejava uma vaga no conselho de segurança da ONU.

    A charge nasce das notícias de jornal. Inspirados em fatos marcantes, os chargistas procuram ilustrar determinado acontecimento com um toque de emoção ou irreverência, imprimindo marcas subjetivas na mensagem. Assim, as charges costumam ter uma vida  útil relativamente curta, pois diariamente as notícias se renovam e, consequentemente, a charge torna-se distante do contexto apresentado.

















 Já na foto acima, podemos observar uma charge criada a partir da mesma notícia: o acidente aéreo, ocorrido em 29 de novembro de 2016, que matou mais de setenta pessoas, entre elas parte da delegação da Chapecoense.

  Nessa ilustração, os jogadores que foram vitimas do acidente encontram-se em um pódio feito de nuvens e, em vez de medalhas, recebem auréolas das mãos de um senhor com vestimenta branca e cabelo branco trazendo um significado de santidade, o que pode ser lido como uma sugestão de que o próprio Deus está premiando os jogadores.

Observação: Não esqueçam que para interpretarmos uma  charge é preciso de um conhecimento prévio do assunto. Devemos analisar a imagem e as frases contida na charge.


                                                                 EXERCÍCIOS 

Com base nas charges abaixo, reflita sobre o tema. Analise  cada uma das charges apresentada e identifique que mensagem está sugerida pelo chargista.

Charge 1

ARIONAURO CARTUNS - Blog do Cartunista Arionauro: Charge Mosquito ...















Charge 2

ARIONAURO CARTUNS - Blog do Cartunista Arionauro: Charge Dengue Brasil



Próxima postagem - 14 de julho de 2020 - Vamos finalizar esse assunto.

8ªA,8ºB,8ºC - Inglês - Higher,further,faster - Profª Ângela

Tema: Higher, further, faster

assista ao vídeo abaixo e responda a atividade 4. b) na pagina 33 do Caderno do Aluno Volume 2 Parte 1 - envie a foto para professoraortega@yahoo.com  data entrega 21/07 não esqueça de colocar nome, número e série em seu e-mail 



 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portugesa                                            Série: 8°B - 8°C

Alunos e alunas;

A aula de hoje a a próxima, vamos trabalhar com gêneros textuais como: a charge, o cartum, a caricatura e o podcast.  Nessas aulas, vamos estudar três gêneros textuais que usam criatividade para provocar risos e a reflexão: a charge, a caricatura e o cartum.

   LINGUAGEM VERBAL, NÃO VERBAL E MISTA (HÍBRIDA)

Linguagem verbal: É aquela que faz uso da língua, ou seja, vale se de palavras para comunicar. Ela pode ser escrita ou falada. Observe o texto abaixo, em que se utiliza exclusivamente a linguagem verbal.

Um louco se vira pro vizinho de quarto e comenta:
- Estou tentando ouvir o rádio, mas ele não dá sinal de vida. Você mexeu nele?
- Mexi, sim. Ele estava muito sujo, achei melhor lavá-lo.
- Ah! Vai ver que você afogou o locutor!
                                                                            (ZIRALDO. As aventuras do bichinho da mçã)

Linguagem não verbal: É aquela que se serve de imagens, sons, gestos, símbolos, cores, posturas corporal, entre outros recursos, como forma de comunicação.

Veja um exemplo:

Blog do Cartunista Arionauro | Lixo na rua, Aquecimento global ...

A imagem acima é um exemplo de linguagem não verbal. Apesar não utilizar nenhum enunciado (frases), ela passa uma comunicação para o leitor da charge: o perigo de jogar lixo nas vias públicas.

Observaram que apenas uma imagem  pode passar uma comunicação para o enunciatário?  Se essa imagem, seja qual for, ela estiver organizada dentro do seu objetivo social e for capaz de passar uma comunicação, ela se torna um texto não verbal.

Linguagem mista ou híbrida: É aquela que se caracteriza pelo uso simultâneo de linguagem verbal e não verbal no mesmo texto como meio de comunicação. As histórias em quadrinhos, as tirinhas, as charges e os cartuns são exemplos de gêneros textuais em que há, muitas vezes, uma linguagem híbrida. Leia a charge ao lado e perceba que o sentido se constrói graças ao diálogo entre os personagens que fazem parte do enunciado da charge.


Charges - Noticiantes


Aluno e alunas,

Notaram que essa charge tem dois personagens, um menino fantasiado e outro o mosquito da dengue?
O personagem fantasiado de Chapolin  elogia o mosquito pensando que seria uma pessoa fantasiada de dengue, mas no segundo balãozinho temos uma ironia, não se trata de uma fantasia, mas sim do mosquito da dengue. Esse é o objetivo de uma charge. Trazer uma informação para o leitor usando de ironia.

Na próxima, vamos dar continuidade sobre esse gênero textual.

PRÓXIMA POSTAGEM -   13 de julho de 2020

terça-feira, 7 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                                            Série: 8°B - 8°C
e-mail: espinoli2020@bol.com.br

Leia o texto e responda os exercícios.

A Tapeçaria de Aracne
          Conta a História que Palas, a deusa da sabedoria, ensinava toda a arte da tecelagem a uma moça muito talentosa chamada Aracne.
          Aracne atraía a atenção de todos os seres dos bosques e dos rios que vinham de longe para vê-la e para apreciar a sua arte. Ninfas e Selfos vinham ver seu trabalho, apaixonados por seus movimentos suaves e pela magnífica obra de suas mãos. Magníficos eram os desenhos que Aracne bordava e os panos que deu seu tear ela tecia...
           Seus trabalhos eram divinos e todos aclamavam Palas, razão desta perfeição.
          Porém, a jovem Aracne não se conformava com os elogios que a Palas eram dirigidos, pois, segundo ela, o mérito era todo seu e não da deusa.
          ­­­­----Ninguém é melhor tecelã que eu!  Nem Palas, nem ninguém! Se ela aceitasse competir comigo, ficaria tudo muito claro e não haveria mais dúvidas. Se eu perdesse, poderia dar-me o fim que quisesse.
          Palas, com toda sua paciência e sabedoria, antes de aceitar o desafio, assumiu a forma de uma velhinha e foi ao encontro de Aracne.
          ----Minha menina! Você ainda é muito nova e tem muito a aprender da vida! Mas deve aprender desde já a respeitar os mais velhos e a reconhecer o poder dos deuses. Arrependa-se e peça perdão! Palas não o negará a você! ---- tentou argumentar a velhinha.
          ----Sua velha louca! Pensa que sou uma de suas netas? Pois se enganou. Eu sei muito bem me defender. Palas sabe de minha força e tem medo de mim.
          No mesmo instante a velha transformou-se na deusa.
          ----Aqui estou, sua tola!
          Todos os presentes abriram espaço para as duas, que num canto e noutro do salão teciam.
          Belíssimas tapeçarias foram surgindo em cada tear.
          Palas fazia sua peças com bordados que mostravam o destino dos mortais que ousaram enfrentar os deuses um dia.
          Aracne, por sua vez, mostrava com perfeição todos os crimes cometidos pelos deuses.
          As duas obras, depois de prontas, estavam impecáveis.
          Palas até procurou, mas não encontrou um defeito sequer no trabalho se Aracne; irada, Palas bateu com seu bastão na testa da moça.
          Aracne, num momento de dor e desespero, passou uma linha no pescoço e tentou se enforcar, mas, com pena da moça, Palas segurou o fio pendente no ar e gaguejou:
          ----Você é uma excelente tecelã, devo respeitar sua arte. Porém, é de mau caráter e orgulhosa demais... Não permitirei que morra, mas de hoje em diante você e todos de sua geração viverão dessa forma, durante todo o tempo pendentes no ar.

          Antes de ir embora, a deusa ainda fez caírem seus cabelos, sua cabeça e corpo encolherem, os dedos crescerem, transformando-a em uma aranha, que estava condenada a fabricar fios com perfeição e beleza para sempre.



                                                      EXERCÍCIOS

1-     Qual o foco narrativo?
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2-     Identifique os personagens do texto e dê suas características.
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3-     Por que Aracne tinha inveja de Palas, já  que a deusa ensinava toda a arte do bordado a ela?
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4-     Por que Palas se transformou em uma velhinha?
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5-     O que aconteceu com Aracne no final da narrativa?
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6-     O texto quer nos passar um ensinamento. Qual é esse ensinamento? Explique com suas palavras.
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PRÓXIMA POSTAGEM - 8 DE JULHO DE 2020


segunda-feira, 6 de julho de 2020

Como acessar o Classroom



Dúvidas sobre como acessar o Classroom, assistam os vídeos:






Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa               Série: 8°B - 8°C




PARA A AULA DE HOJE, PROPONHO FAZER A LEITURA  E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO. 

e-mail: espinoli2020@bol.com.br 




              Filhos invertem papéis e patrulham pais


        Basta o empresário Ivan Frug, de 40 anos, pegar o maço de cigarros para que seus filhos Pedro, de 15 anos, Gabriel, de 13, e Manuela, de 5, comecem uma encenação. Se estavam rindo, passam a fazer caretas e fingem que se sentem mal e com tosse. “Antes de acender o cigarro, preciso me esconder na varanda para evitar reclamações”, conta ele. “É o único lugar onde ele pode fumar”, avisa Gabriel.

        A patrulha dos Frug se repete em outras famílias. Há filhos que policiam as saídas noturnas, os namorados e o modo de se vestir dos pais. Nem mesmo a quantidade de café que consomem por dia escapa. Preocupação com a saúde, ciúme e a necessidade de controlar os gostos dos pais são os motivos da vigilância, que não é relaxada nem no Dia da Criança. Pelo contrário. É uma época de reforçar as cobranças.

        Os irmãos Frug detestam cigarro. Incansáveis nas tentativas de convencer o pai a deixar o vício, os meninos decidiram delimitar a área de fumantes da casa. “No nosso quarto ele não entra com cigarro e só fuma nos outros lugares se não estivermos perto”, diz Gabriel.

        Com a professora Valéria Moura da Costa, o controle é outro. Seu filho Felipe, de 11 anos, fica uma fera por causa da quantidade de café que ela toma. Valéria teve de reduzir o consumo. “Eu tomava seis cafezinhos por dia e diminui para dois”.

        Felipe tem um motivo que considera concreto para vigiar a mãe. “O café estraga o estômago e ela passa mal”, diz. Para evitar que Valéria tenha dores de estômago, Felipe já fez de tudo. “Até joguei o café na pia”, conta. “Ela ficou muito brava”.

        Brega – A roupa que a mãe ou o pai vão vestir também é um forte motivo para que alguns filhos sintam-se no direito de criticar. Saia curta demais, peças bregas, enfeitadas ou decotadas são os argumentos mais usados para fazer a mãe voltar ao guarda-roupas em busca de outra produção.

Quase todos os dias, antes de sair para o trabalho, a professora Vera Busch Rigo Neves Bezerra enfrenta as críticas da filha Carolina, de 16 anos. “Mãe, você não tem uma roupinha mais básica?”, pergunta Vera, imitando a filha. “Para ela, tenho de usar jeans, camiseta e tênis”.
        Vera não é uma pessoa extravagante, mas Carolina detesta os acessórios que a mãe insiste em usar. “Ela usa brincos maiores do que ela mesma”, implica Carolina. “Fica muito brega”. Para Vera, não é fácil agradar aos filhos. “O que eles acham bonito não combina com o meu modo de ser”.
        Camila Militello, de 12 anos, está segura do bom gosto da mãe, Telma Anauate, mas fica atenta a suas minissaias. Se Telma abusa do comprimento, a filha é categórica. “Ela diz que fica ridículo e que eu não deveria sair de casa daquele jeito”, conta a mãe. “Acho que fico com ciúme porque ela chama atenção”, justifica Camila.
        A administradora de empresas Rosaura de Oliveira enfrenta patrulha um pouco mais complicada. A filha Fernanda, de 7 anos, é capaz das maiores cenas para deixar claro que não está disposta a ver a mãe namorando. “Quando recebo a visita de um namorado, ela não o cumprimenta e ainda faz cara feia”. Sair à noite para ir ao cinema ou jantar com amigos também aborrece a menina. “Se pudesse, ela me trancaria na gaveta”.
        Para Fernanda, a mãe só deveria se interessar por programas que a incluam e a palavra namorado deveria ser cortada do vocabulário. “Não gosto que ela namore, pois fico com ciúmes”. Rosaura acredita que Fernanda esteja passando por uma fase comum da infância e tenta lidar com o problema com paciência e carinho. “Acho comum os filhos sentirem necessidade de exclusividade nessa fase”, diz. “Procuro explicar e não deixo de fazer o que tenho vontade”.
O Estado de São Paulo, 8 out. 1995.
                              Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série – MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p. 215-7.




                                                  EXERCÍCIOS 

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·        Encenação:

·        Policiar:

·        Relaxado:

·        Incansável:
·        Delimitar:.

·        Concreto:

·        Brega:

·        Exclusividade:   
                                                                                                   
  
02 – Qual é o tema da reportagem?

03 – O que existe de curioso no comportamento dos filhos no texto?

04 – Na sua opinião, os filhos estão certos ao chamar a atenção dos pais? Faça um comentário a respeito.

05 – Quais as atitudes que você condenaria nos pais presentes no artigo? Por quê?

06 – O que você acha do comportamento dessas crianças?

07 – Crie outro título para esse texto.

Próxima postagem - 7 de julho de 2020
     
     
   



8ºA,8ºB,8ºC - Inglês - A person of many qualities - Profª Angela

Tema: A person of many qualities 

Assista ao vídeo abaixo, copie o conteúdo em seu caderno de inglês e resolva os exercícios do Caderno do Aluno Volume 2 paginas 31,32 e 33 e envie as fotos para professoraortega@yahoo.com  data entrega 13/07 não esqueça d colocar nome, número e serie em seu e-mail

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                              Série: 8°B e 8°C


COPIE NO CADERNO.

                                                          Variação linguística  

   A língua abriga vários registros que dependem basicamente da situação de fala e com quem se fala. Há variações dentro da mesma língua decorrentes de fatores como: a região geográfica (nordestino, mineiro, carioca, paulista etc), o sexo, a idade, a classe social e o grau de instrução dos falantes e o grau de formalidade do contexto (formal e informal) 

 
Dentre as diversas variações pode-se dizer que a oposição mais importante se dá entre a chamada linguagem culta (ou padrão) e a linguagem popular, coloquial.

  A noção de certo e errado está ligada aos prestigio que a variedade culta adquiriu na sociedade. No entanto, todas as demais variedades são legítimas e devem ser respeitadas, combatendo o preconceito linguístico. 

Variação geográfica: a língua varia de um lugar para o outro; assim, podemos investigar, por exemplo, a fala característica das diferentes regiões brasileiras, dos diferentes estados, de diferentes áreas geográficas dentro de um estado; outro fator importante também é a origem rural e urbana da pessoa.

Variação social: agrupa alguns fatores de diversidade: o nível socioeconômico, o grau de escolarização, a idade e o gênero.

                                                               FALA E ESCRITA 


   A língua falada e a língua escrita, embora sejam expressões de um mesmo idioma, apresentam características que nos permitem a identificação de suas particularidades. Apesar da divisão, as duas modalidades formam um continuo linguístico, que é bastante visível em determinados gêneros textuais, como chat ou bate-papo pela internet ou por mensagens telefônicas.

                                             Fala de um modo mas escreve de outro 

   De fato, falamos de um modo, mas escrevemos de outro, pois a língua escrita e língua falada são duas modalidades diferentes de comunicação, tendo cada uma delas suas características próprias.        Quando falamos, além das palavras, utilizamos outros elementos como gesto, os olhares, a expressão do rosto e, principalmente, algo chamado entonação de voz. Pela entonação distinguimos uma frase afirmativa de uma interrogativa, uma frase dita com serenidade de outra dita com ironia.

 Quando escrevemos, entretanto, não há mais gestos, olhares, nem entonações. Sobram apenas palavras. É por isso que ao redigirmos relatórios, documentos, resenhas ou qualquer outro tipo de texto escrito, devemos ter cuidado especial com a pontuação, a ortografia, a concordância e a colocação das palavras. Do contrário, corremos o risco de não sermos devidamente interpretados; nosso texto ficara confuso, comprometendo, assim, a comunicação.

EXEMPLOS:

 João comprou um carro. (afirmativa)                                  João comprou um carro? (interrogativa)

Fogo ( apenas um vocábulo)                                                  Fogo! (uma frase que transmite uma                                                                                                     mensagem) 



                                               A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO

 Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu. Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? 

Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres.  Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes


1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:

 Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

2. A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

3. O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

4. Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres. 

                          LIÇÃO DE CASA  -   DATA DE ENTREGA 03/07/2020 - amanhã, sexta-feira

                                                              EXERCÍCIO

  Imagine que você esteja se comunicando com seus pais por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas. Nesse debate, eles ficam chateados ao interpretar como grosseria uma de suas respostas:  "Não vou não" 

Essa mensagem em negrito está escrita de maneira errada, ou seja, não respeito a gramática da Língua Portuguesa e também pode trazer uma interpretação diferente do que o filho queria passar para o pai.

  Nessa situação, como mostrar a eles que você realmente não teve a intenção de ser grosseiro?
  O que poderia ter sido feito para expressar a mesma ideia, mas sem dar a margem para essa interpretação equivocada? Escreva abaixo.

Resposta pessoal:

e-mail: espinoli2020@bol.com.br

PRÓXIMA POSTAGEM - 03 DE JULHO DE 2020 - PERÍODO DA TARDE.








quarta-feira, 1 de julho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa           Série: 8°B - 8°C



ATIVIDADE VALENDO NOTA PARA O 2° BIMESTRE

e-mail: espinoli2020@bol.com.br



                                                      A lebre e a tartaruga

 A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais.
  Até o dia em que encontrou a tartaruga. 
 – Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.  
A lebre caiu na gargalhada.  
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa! 
 – Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga. 
 – É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.  
No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada
 para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. 
A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.  "Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.  
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou.  
Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.  
Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta. 
 Quando dizia que era o animal mais veloz, todos a lembravam de uma certa tartaruga... 
 Esopo  
Moral da história: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente




                                                             Exercícios

O texto que você acabou de ler é uma fábula. A partir da leitura do texto respondam as seguintes questões.

1. Quais são os personagens? O que os caracteriza? 

 2. As personagens emitem opiniões no texto. Identifique essas opiniões.  

3. Por que a lebre não viu a ultrapassagem da tartaruga?  

4. Qual a ideia expressa pelo termo grifado em “Quando dizia que era o animal mais veloz, todos a lembravam de uma certa tartaruga”?  

5. Diga o que diferencia a expressão grifada – Quando – e a expressão “No dia seguinte” (3° Parágrafo). 



PRÓXIMA POSTAGEM - 2 DE JULHO DE 2020  (AMANHÃ)

terça-feira, 30 de junho de 2020

Prof.  Sandro R. Espinoli

Matéria: Língua Portuguesa                    Série: 8°B - 8°C

Alunos e alunas,

Copie a matéria no caderno. Na próxima aula, vou dar sequência do mesmo assunto.

Obrigado.


Próxima postagem - 01/07/2020 (próxima aula, amanhã)




 
Aula de tempos e modos verbais
O que é verbo? 
   Para entender a função dessa classe gramatical, vamos refletir o que é um verbo. É uma palavra variável que expressa um processo, isto é, aquilo que se passa no tempo. Ao indicar um fato no tempo, o verbo, basicamente, pode exprimir:


A)  Ação:

Todos comeram o bolo.
B)  Estado:
O jogador está nervoso.
C)  Mudança de estado:
O atleta ficou doente.
D)  Fenômeno da natureza:
Nevou muito naquele ano.
E)   Existência:
Havia quinze candidatos para cada vaga.
Pessoas do discurso
    Em nossas interações cotidiana, participamos daquilo o que chamamos de discurso. Cada participante tem seu turno de fala. Durante nossas trocas conversacionais, assumimos ”postos” diferentes e acabamos realizando o papel do discurso. Existem, basicamente, três pessoas
   
1ª pessoa (singular ou plural): aquela que fala.
2ª pessoa (singular ou plural): aquela com quem se fala.
3ª pessoa (singular ou plural): aquela ou aquilo sobre quem/o que se fala
   Os verbos costumam permear todas as nossas conversas, tanto que essas pessoas sobre as quais você acabou de ler são, também, chamadas de pessoas verbais. Os verbos aparecem em nossas conversas como forma de exprimir certos eventos situados num determinado tempo, de um determinado modo e com um certo alguém.

Exemplo: 
 Suponha que você tenha dito ao seu amigo:
"Ontem, finalmente, assisti ao filme."
 
  O verbo assistir exprime uma ação realizada por você. Você foi ao cinema. Podemos afirmar que, na frase em destaque, ele está conjugado na 1ª pessoa do singular (eu – a pessoa que fala), no modo indicativo. O tempo verbal é o pretérito perfeito, pois se trata de uma ação realizada, já concluída. Isso mostra que uma única palavra pode nos dar muitas informações, perceba que o sujeito não precisou estar explícito na frase para percebermos de quem se trata. O verbo nos deu essa informação.