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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa              Série: 8°B - 8°C

Esta aula propõe o estudo dos contos policiais como forma de aprofundar as noções da tipologia textual narrativa. O objetivo não é só fornecer nomenclaturas e conceitos literários, mas fazer os alunos e alunas refletirem acerca de conhecimentos para ter uma leitura aprimorada sobre textos narrativos. Por essa razão, estou abordando nessa postagem as características dos gêneros textuais romance e conto.

Só lembrando: vamos nos aprofundar sobre o gênero conto. Na próxima postagem, vou dar continuidade sobre o mesmo assunto.

Alunos e alunas do 8°B e 8°C;

Copie no caderno o conteúdo abaixo.


Foco narrativo: é a forma que a história vai ser narrada.

Foco narrativo em 1° pessoa: o narrador é um dos personagens da história. Foco narrativo em 3° pessoa: o narrador não participa diretamente dos acontecimentos narrados.

   Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante (personagem secundário)    Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva diante dos eventos ocorridos.    No foco narrativo em 3° pessoa, o narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por isso, ele é chamado de narrador observador. Porém, há um tipo de narrador que conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens, incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.


Texto 1          
Continho    Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.  - Você aí, menino, para onde vai está estrada?  - Ela não vai não: nós é que vamos nela.  - Engraçadinho duma figa! Como se chama?  - Eu não me chamo não, os outros que me chama. (Campos, Paulo Mendes)

Texto 2    (...) 

  E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha?   Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou:  - Vá, menino! Va procurar os ovinhos.  Saí correndo, já com a boca salivando na expectativa do chocolate. (...). 

                                              Romance x Conto Romance:
o fundamento do romance é “contar um fato” , que desencadeia outro fato, que ocasiona outro fato.

A estrutura do romance:
 - Tem uma trama
- Tem vários personagens
- mais de um espaço
 - um tempo narrativo

Conto: é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura: 

 Há poucos personagens, nunca analisados profundamente; há acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo; e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.


Espaço Físico: Lugar específico onde se passam os fatos. Trata-se do cenário

Espaço Social: Ambiente no qual os personagens atuam: atmosfera definida por condições sociais, políticas, econômicas, morais  e psicológicas dos personagens.

Tempo Cronológico: “Tempo do relógio”, que segue uma linha reta, com durações determinadas. Abrange desde acontecimentos mais remotos até os mais recentes.

Tempo Psicológico: Varia de acordo com o estado de espírito do narrador. (ou personagem) e com a forma como as lembranças ou reflexões são expostas. Ocorrem idas e vindas no tempo, e a sensação temporal varia.




Atividade de Arte - 8o ano - Profa. Daniela


ATIVIDADE DE ARTE – semana 22 a 26 de junho
8º ano – Profa. Daniela

TEMOS UM NOVO TEMA A SER ESTUDADO, UMA NOVA LINGUAGEM ARTÍSTICA: A DANÇA!

Neste bimestre a linguagem estudada em Arte será Dança, através de manifestações artísticas, mais especificamente, das matrizes indígenas, africanas e afro-brasileiras.

Com foco na Linguagem da Dança, serão oferecidos momentos de aprendizagem para que você desenvolva a sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades como formas de expressão e reflexão, favorecendo, assim, o reconhecimento de semelhanças e diferenças, e levando-o a refletir sua própria cultura.

Convidamos você a realizar esta viagem no território das danças africana, indígena e afro-brasileira, e se aproximar das diversidades, dos diferentes povos e suas etnias. Por meio destas experiências e práticas artísticas, você certamente estará mais estimulado a ser protagonista e criador de suas produções.

Significado de Dança
O que é Dança?
Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos ritmados, em geral ao som de música (podemos dançar sem música também)

O povo primitivo iniciou a arte de dançar e a praticava em diferentes ocasiões: no período de colheitas, nos rituais aos deuses, na época das caçadas, nos casamentos, em momentos de alegria ou tristeza, ou ainda, em homenagem à mãe natureza. É considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a escultura, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais fortes emoções.
O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como um meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer, fonte de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percussão ou melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.
A dança teve forte influência nas sociedades ao longo dos tempos. Como via de socialização e disseminação de cultura, proporcionou ao mundo o conhecimento sobre a diversidade cultural dos diferentes povos em todo mundo, especialmente através das danças folclóricas.
Nas escolas, a dança faz parte da área de Educação Física e da Arte. Como disciplina acadêmica, a dança integra diferentes cursos universitários ligados às Artes e Humanidades. Também é uma modalidade amplamente praticada em academias e clubes para manutenção da saúde física e mental.
A dança do ventre, era praticada originalmente por mulheres do Norte de África e da Ásia Ocidental / Meridional. Este tipo de dança tem como característica principal o movimento rítmico dos quadris e dos músculos do ventre. Originalmente, esta dança era parte integrante do ritual de fertilidade, no entanto, hoje em dia a ligação com a fertilidade não é tão comum, sendo vista como uma expressão artística, cultural e profissional.

Existem vários tipos de dança, como dança de rua, funk, kuduro, que são tipos de dança folclórica. As danças folclóricas são danças específicas de um determinado país e cultura. Existe um número tão grande de danças folclóricas que é difícil conseguir apresentar uma lista completa de todas elas.

O programa "Dança dos Famosos" é um programa onde os concorrentes são celebridades e têm que preparar atuações em diferentes tipos de dança diferentes, sendo avaliados por um júri e pelos telespectadores.

“Entrar na dança” é uma expressão popular que significa envolver-se em algum assunto, fazer parte de algum negócio arriscado

ATIVIDADE
RESPONDA DE MODO MAIS COMPLETO E DETALHADO POSSÍVEL:

1)      PARA VOCÊ, O QUE É A DANÇA?

2)      QUAL A IMPORTÂNCIA DA DANÇA ENQUANTO LINGUAGEM DA ARTE?


3)      VOCÊ JÁ DANÇOU, MESMO QUE DE BRINCADEIRA, NA SUA VIDA? GOSTA DE DANÇAR? CONTE UMA EXPERIÊNCIA SUA COM A LINGUAGEM DA DANÇA.







ATENÇÃO

- RESPONDER E ENVIAR ESSAS RESPOSTAS NO E-MAIL professoradaniela.montessori@gmail.com  - NÃO ESQUEÇA, POR FAVOR, DE COLOCAR SEU NOME COMPLETO, NÚMERO E SÉRIE

- EM CASO DE DÚVIDAS, MANDE UM E-MAIL COM SUA PERGUNTA OU ENVIE NO GRUPO DO WHATSAPP (A COORDENAÇÃO OU A DIREÇÃO ME ENCAMINHARÁ E EU O RESPONDEREI)

- CASO NÃO CONSIGAM ENVIAR POR E-MAIL A ATIVIDADE REALIZADA, FAVOR ENTREGAR AS RESPOSTAS NA PRÓPRIA ESCOLA, NÃO ESQUECENDO DE COLOCAR NOME COMPLETO, NÚMERO E SÉRIE, DIZENDO TAMBÉM QUE É DA MATÉRIA ARTE.





sexta-feira, 26 de junho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língia Portuguesa                                 Série: 8°B - 8°C




                                                                 RESENHA CRÍTICA

   O gênero textual resenha críctica, também chamado de crítica, pertence ao âmbito jornalístico e é um texto de natureza predominante descritiva. Em jornais e revistas de grande alcance de público, é possível encontrar facilmente resenhas sobre peças de teatro, filmes, série, shows, mostras culturais e artísticas, evento em geral, viagens e passeios, entre muitas outras opçoes de objetos de base a serem explorados.
   O maior objetivo de uma resenha crítica é apresentar aos leitores uma obra que alguém influente já conhece, de maneira que esses leitores saibam o que encontrar e decidam se vale a pena  investir naquela experiência. 
    Embora não haja uma estrutura rígida, a resenha crítica costuma se iniciar com dados técnicos daquilo que está sendo analisado; por exemplo, o autor, a data de produção, o assunto que a obra trata, os personagens e o enredo, caso estejamos diante de uma análise de um livro. Porém, o posicionamento do leitor (autor da resenha) seja colocando-se em primeira pessoa, seja acrescentando adjetivos e advérbios que analisem opinativamente a produção - deve estar presente. Por essa razão, ler e produzir resenhas é construir habilidades argumentativas.

Que linguagem deve ser usada na parte da resenha que se destaca sua opinião?
  Deve-se tentar ser "polido", educado, evitando agredir o autor, procurando garantir neutralidade emocional ao que é dito.

Leia a resenha a seguir, extraída do portal de entretenimento AdoroCinema.

 O Rei Leão

Sobe o sol, os pássaros voam pelo belo cenário africano, elefantes, zebras, girafas, formigas e muitos outros animais caminham em direção a um grande acontecimento. Ao som da bela canção "Ciclo sem Fim" ("Circle of Life", no original), Mufasa, o rei da floresta, reúne seus súditos para a apresentação de seu filho Simba. O macaco Rafiki retira o leãozinho dos braços da mãe e o ergue no topo da Pedra do Rei. Sem que nenhum personagem abrisse a boca para falar qualquer coisa, toda esta cena acontece em aproximadamente quatro minutos e foi o bastante para fazer cair a ficha: estava revendo O Rei Leão nos cinemas.

Assisti o filme nas telonas há quase 17 anos, depois revi diversas vezes em VHS e, mais recentemente, pude conferir em DVD. Por mais que aguarde o iminente lançamento em Blu-ray, devo reconhecer que não há nada próximo da experiência de assistir nos cinemas.

Não tenho convicção o suficiente para afirmar que O Rei Leão é o melhor filme da Walt Disney, afinal a empresa produziu diversos outros clássicos da animação infantil, mas é inegável que o longa representa o ponto alto do estúdio em sua década mais importante. Nos anos 90, a Disney realizou produções marcantes como A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Corcunda de Notre Dame (1996), e mesmo filmes menos badalados como Pocahontas (1995), Hércules (1997), Mulan (1998) e Tarzan (1999) também conquistaram o público e a crítica. Quando falo em ponto alto, não quero dizer, por exemplo, que O Rei Leão é melhor que A Bela e a Fera (acho a disputa aí pesada), mas busco apenas ressaltar que seu lançamento em 94 representou o grande momento da companhia no período.

Os anos 2000 viriam consolidar as animações digitais, principalmente através das obras primas da Pixar, como Procurando Nemo, Ratatouille, Toy Story 3 e cia, mas nenhuma dessas produções seriam possíveis sem a existência das animações 2D dos 90. Infelizmente, um período obscuro na administração da Disney considerou que teriam que escolher um dos dois formatos, o que levou ao abandono das animações tradicionais. Curiosamente, foi necessário o chefão da Pixar, John Lasseter, assumir a função de Diretor Criativo da Disney para que voltassem a trabalhar com o 2D, gerando bons filmes como A Princesa e o Sapo e Enrolados.

The Lion King (no original) tem como diferencial não apenas a qualidade na animação, mas também o fato de exibir cenários e paisagens que fogem do padrão da "casa do Mickey", a savana africana é retratada com uma qualidade impressionante e inédita em produções do gênero. O processo de animação do longa durou três anos, mas o resultado final compensou todo o trabalho.

A trilha sonora merece um destaque a parte, com o ótimo Hans Zimmer fazendo seu trabalho mais conhecido nos cinemas, conquistando inclusive um Oscar pelo mesmo. O compositor contou com a ajuda imprescindível de uma série de importantes músicos, como Tim Rice e Elton John. "Hakuna Matata", "I Just Can't Wait to Be King", "The Lion Sleeps Tonight" e "Can You Feel the Love Tonight" não são apenas canções belíssimas, como também cumprem sua funções importantes na narrativa.

O roteiro de O Rei Leão foi escrito por três pessoas (Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton), mas nasceu a partir de ideias de outros 26 profissionais, o que prova que nem sempre um processo coletivo de escrita ou desenvolvimento é prejudicial, até porque o argumento do longa é mesmo especial. Algumas vezes é ruim rever adulto uma produção que te encantou quando jovem, uma vez que pode acabar descobrindo que a falta dos "olhos infantis" prejudicam a história, mas isso não acontece aqui. É provável, inclusive, que os fãs se emocionem mais do que na primeira vez que viram a produção na tela grande.

O filme também merece destaque por seu elenco de vozes. Matthew Broderick, Rowan Atkinson, Jeremy Irons e Whoopi Goldberg se saem muitíssimo bem, mas é inegável que a voz mais marcante é a de James Earl Jones como Mufasa. O ator, que também empresa sua voz ao vilão Darth Vader de Guerra nas Estrelas, brilha ao apresentar um tom sério e ao mesmo tempo apaixonado nas conversas com o filho. Por mais que seja sempre melhor ver a produção da forma em que foi originalmente concebida, também deve-se destacar os dubladores da versão brasileira, principalmente numa época que a Disney passou a adotar a prática de convocar famosos para dublarem seus projetos (Luciano Huck em Enrolados, Claudia Leitte em Carros 2, e por aí vai). Garcia Júnior, Paulo Flores, Mauro Ramos, Pedro Lopes e Jorge Ramos são os responsáveis pelas vozes na versão nacional.

Ah... o 3D! Já estava terminando esta crítica sem abordar o formato. Este não possui a menor importância, se tratando de uma conversão barata com meros objetivos comerciais. Notamos uma profundidade aqui acolá, mas nada que justifique elogios. Isso significa que você não deve ver o filme em 3D? De forma alguma! Se a única forma de você rever O Rei Leão nos cinemas é com o formato, não perca a oportunidade. A quantidade de Ds não interfere no fato de que trata-se de um dos longas mais mágicos da história da sétima arte.
(Lucas Salgado)

Explicação da estrutura da resenha crítica.

A resenha crítica mescla a descrição e a opinião por ser um gênero que se propõe a resumir a experiência de uma produção ou um evento, mas também oferece uma opinião fundamentada acerca do seu impacto. Inicialmente, a crítica, como também é chamada, é um texto jornalístico, mas hoje ganhou grande proporção e aparece na televisão e, principalmente, na internet - inclusive sob formato diverso, como é o caso dos canal do You Tube, vídeo no qual o resenhista, geralmente um influenciador, reage ao objeto analisado.

Boa Tarde, alunos e alunas1

Copie no caderno e na próxima aula, vocês vão produzir uma resenha.

Próxima postagem - 29 de junho de 2020, próxima segunda-feira.














quinta-feira, 25 de junho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli 
Matéria: Língua Portuguesa              Série: 8°B -8°C

Prezados alunos e alunas;

Segue uma matéria de interpretação de texto.

e-mail: espinoli2020@bol.com.br         data de entrega da atividade dia 29 de junho de 2020, próxima segunda-feira.






    Cidadania é de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. (...) Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. (...) Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
(DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo, Ática, 1998)

                                                                     EXERCÍCIOS

1) O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é
a) "é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la
b) "É poder votar em quem quiser
c) "revelam estágios de cidadania:"
d) "Foi uma conquista dura."

2) O fragmento do texto que revela sua opinião central é
a) "Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la
b) "Há detalhes que parecem insignificantes"
c) "não jogar papel na rua"
d) "Muita gente lutou e morreu"

3) "Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania (...)". Na frase, há uma relação de sentido de 
a) adição 
b) alternância 
c|) oposição 
d) tempo

4) O último período do texto pode ser entendido a partir da postura da sociedade de 
a) alegria
b) alienação 
c) resistência
d) otimismo


Próxima postagem - dia 26 de junho de 2020 - amanhã - sexta-feira.

8ºA,8ªB,8ºC - Inglês - How will people live in the future? - Profª Ângela

Tema - How will people live in the future?

Assista ao vídeo abaixo e resolva os exercícios do caderno do aluno volume 2 paginas 36, 39 e 40 (continuação conteúdo Tempo Verbal : Futuro)                                                                                
envie as respostas para o e-mail professoraortega@yahoo.com data entrega: 03/07  e não esqueça de colocar nome, número e série em seu e-mail







 

 

terça-feira, 23 de junho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                                         Série: 8°B e 8°C

   Essa é a primeira aula de um série de 3 aulas que vou estar ensinando as características do conto policial. Antes de iniciar  essas aulas, vou passar um conceito básico de teoria literária.



Foco narrativo: é a forma que a história vai ser narrada.
 

Foco narrativo em 1° pessoa: o narrador é um dos personagens da história. 

Foco narrativo em 3° pessoa: o narrador não participa diretamente dos acontecimentos narrados.

   Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante (personagem secundário)    Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva diante dos eventos ocorridos.    No foco narrativo em 3° pessoa, o narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por isso, ele é chamado de narrador observador. Porém, há um tipo de narrador que conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens, incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.


Texto 1          
                                                               Continho    
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.  - Você aí, menino, para onde vai está estrada?  - Ela não vai não: nós é que vamos nela.  - Engraçadinho duma figa! Como se chama?  - Eu não me chamo não, os outros que me chama. (Campos, Paulo Mendes)

Texto 2    

(...) 

  E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha?   Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou:  - Vá, menino! Va procurar os ovinhos.  Saí correndo, já com a boca salivando na expectativa do chocolate. (...). 

                                                      Romance x Conto
 Romance: o fundamento do romance é “contar um fato” , que desencadeia outro fato, que ocasiona outro fato.

A estrutura do romance:
 - Tem uma trama
 - Tem vários personagens
 - mais de um espaço
 - um tempo narrativo 


Conto: é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura:
 

 Há poucos personagens, nunca analisados profundamente; há acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo; e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.


Espaço Físico: Lugar específico onde se passam os fatos. Trata-se do cenário

Espaço Social: Ambiente no qual os personagens atuam: atmosfera definida por condições sociais, políticas, econômicas, morais  e psicológicas dos personagens.

Tempo Cronológico: “Tempo do relógio”, que segue uma linha reta, com durações determinadas. Abrange desde acontecimentos mais remotos até os mais recentes.
 

Tempo Psicológico: Varia de acordo com o estado de espírito do narrador. (ou personagem) e com a forma como as lembranças ou reflexões são expostas. Ocorrem idas e vindas no tempo, e a sensação temporal varia. 

Prezados alunos e alunas;

Espero que todos estejam bem.

Vou pedir que vocês copiem essa lição no caderno, mas não precisam enviar para o meu e-mail, pois ele se encontra lotado. Vou terminar de corrigir as lições que vocês enviaram e na próxima aula vocês podem enviar o conteúdo solicitado do dia.

Obrigado!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa                            Série: 8°B - 8°C               





  
Foco narrativo: é a forma que a história vai ser narrada.



Foco narrativo em 1° pessoa: o narrador é um dos personagens da história.

Foco narrativo em 3° pessoa: o narrador não participa diretamente dos acontecimentos narrados.



   Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante (personagem secundário)


   Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva diante dos eventos ocorridos.


   No foco narrativo em 3° pessoa, o narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por isso, ele é chamado de narrador observador.


   Porém, há um tipo de narrador que conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens, incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.



                                                                      Exercício



1)     Leia os dois textos e identifique o foco narrativo de cada um. E justifique sua resposta.



Texto 1

          Continho

   Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.

 - Você aí, menino, para onde vai está estrada?

 - Ela não vai não: nós é que vamos nela.

 - Engraçadinho duma figa! Como se chama?

 - Eu não me chamo não, os outros que me chama.

(Campos, Paulo Mendes)



Texto 2



(...)



  E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha?

  Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou:

 - Vá, menino! Va procurar os ovinhos.

 Saí correndo, já com a boca salivando na expectativa do chocolate.

(...).



Resposta:


e-mail: espinoli2020@bol.com.br




sexta-feira, 19 de junho de 2020

Atividade de Arte – 8º ano

Atividade de Arte – 8º ano

Música - Caderno do aluno – pág 107

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III

ATIVIDADE 1

Em Música, podemos observar o uso da improvisação, da composição musical, relações processuais possíveis entre linguagens artísticas, ideias musicais, trilha sonora e elaboração de projetos temáticos.

Responda às questões abaixo:

1. Você sabe o que é uma improvisação musical? Comente.
2. O que você entende por composição musical? Comente.
3. O que você sabe sobre trilha sonora? Já ouviu alguma? Onde? Dê exemplos.
4. Sabe o que é uma “ideia musical”?
5. Já criou alguma música, uma versão ou uma composição?
6. O que é necessário para se criar uma música?
7. Como você faria o acompanhamento de uma música sem usar instrumentos musicais?
8. Você percebe o corpo como uma fonte capaz de produzir sons?
9. É possível improvisar a partir de uma música?
10. Como você utilizaria sons, ritmos, temáticas, para a criação de uma música?
11. O que é “material sonoro”? Dê exemplos.
12. O que você entende por apresentação artística híbrida?
13. Já participou de projetos temáticos envolvendo diversas linguagens artísticas?


ATENÇÃO

- RESPONDER E ENVIAR ESSAS RESPOSTAS NO
E-MAIL professoradaniela.montessori@gmail.com COLOCANDO NOME, NÚMERO E SÉRIE (NÃO ESQUEÇAM DISSO!)

- EM CASO DE DÚVIDAS, MANDE UM E-MAIL COM SUA PERGUNTA OU ENVIE NO GRUPO DO WHATSAPP (A COORDENAÇÃO OU A DIREÇÃO ME ENCAMINHARÁ E EU O RESPONDEREI)

- CASO NÃO CONSIGAM ENVIAR POR E-MAIL A ATIVIDADE REALIZADA, FAVOR ENTREGAR AS RESPOSTAS NA PRÓPRIA ESCOLA, NÃO ESQUECENDO DE COLOCAR NOME COMPLETO, NÚMERO E SÉRIE E TAMBÉM DIZENDO QUE É DA MATÉRIA ARTE.