Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B - 8°C
Esta aula propõe o estudo dos contos policiais como forma de aprofundar as noções da tipologia textual narrativa. O objetivo não é só fornecer nomenclaturas e conceitos literários, mas fazer os alunos e alunas refletirem acerca de conhecimentos para ter uma leitura aprimorada sobre textos narrativos. Por essa razão, estou abordando nessa postagem as características dos gêneros textuais romance e conto.
Só lembrando: vamos nos aprofundar sobre o gênero conto. Na próxima postagem, vou dar continuidade sobre o mesmo assunto.
Alunos e alunas do 8°B e 8°C;
Copie no caderno o conteúdo abaixo.
Foco narrativo: é a forma que a história vai ser narrada.
Foco narrativo em 1° pessoa: o narrador é um dos personagens da história. Foco narrativo em 3° pessoa: o narrador não participa diretamente dos acontecimentos narrados.
Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante (personagem secundário) Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva diante dos eventos ocorridos. No foco narrativo em 3° pessoa, o narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por isso, ele é chamado de narrador observador. Porém, há um tipo de narrador que conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens, incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.
Texto 1
Continho Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo. - Você aí, menino, para onde vai está estrada? - Ela não vai não: nós é que vamos nela. - Engraçadinho duma figa! Como se chama? - Eu não me chamo não, os outros que me chama. (Campos, Paulo Mendes)
Texto 2 (...)
E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha? Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou: - Vá, menino! Va procurar os ovinhos. Saí correndo, já com a boca salivando na expectativa do chocolate. (...).
Romance x Conto Romance:
o fundamento do romance é “contar um fato” , que desencadeia outro fato, que ocasiona outro fato.
A estrutura do romance:
- Tem uma trama
- Tem vários personagens
- mais de um espaço
- um tempo narrativo
Conto: é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura:
Há poucos personagens, nunca analisados profundamente; há acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo; e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.
Espaço Físico: Lugar específico onde se passam os fatos. Trata-se do cenário
Espaço Social: Ambiente no qual os personagens atuam: atmosfera definida por condições sociais, políticas, econômicas, morais e psicológicas dos personagens.
Tempo Cronológico: “Tempo do relógio”, que segue uma linha reta, com durações determinadas. Abrange desde acontecimentos mais remotos até os mais recentes.
Tempo Psicológico: Varia de acordo com o estado de espírito do narrador. (ou personagem) e com a forma como as lembranças ou reflexões são expostas. Ocorrem idas e vindas no tempo, e a sensação temporal varia.
- 1
- 1°F
- 1°F PORT
- 1ª série A
- 1ª série B
- 1ª série C
- 1ª série D
- 1ª série E
- 1ª série F
- 1F
- 2 série A
- 2° Série E
- 2°A tecnologia
- 2°B
- 2°B TECNOLOGIA
- 2°C
- 2°D
- 2°D TECNOLOGIA
- 2ª série B
- 2ª Série C
- 2ª série D
- 2ª série E
- 2C
- 3ª série A
- 3ª série B
- 3ª série C
- 3ª série D
- 6° E 7° ANOS ELETIVAS CULTURA REGIONAL. PROFESSORA ANA PAULA
- 6º ano A
- 6º ano B
- 6º ano C
- 7 A
- 7A
- 7c
- 7º ano A
- 7º ano B
- 7º ano C
- 7ºB
- 7ºC
- 8 B
- 8° e 9° anos eletivas oficina ortográfia
- 8º
- 8º A
- 8º ano A
- 8º ano A 8º ano B
- 8º ano B
- 8º ano C
- 8º B
- 8º B C
- 8º C
- 8º e 9º Ano.
- 9º ano A
- 9º ano B
- AAPs - EF - 6º 7º 8º e 9º Anos EM - 1º 2º e 3º
- Avisos Coordenação
- B
- C
- D
- Direção
- Eletiva Áudio Visual
- ELETIVA BIBLIOTECA
- Eletiva Cultura Regional 6º e 7º anos
- Eletiva de Biblioteconomia - Ensino Médio
- Eletiva de Cinema - Ensino Médio
- Eletiva de Eventos - Ensino Médio
- Eletiva de Fotografia - 8º e 9º anos
- Eletiva de Ortografia - 8º e 9º anos
- Eletiva de Reciclagem/Revitalização - 6º e 7º anos
- Eletiva de Teatro - Ensino Médio
- Eletiva de Técnicas de Redação para o Enem - Ensino Médio
- Eletiva Empreendedorismo - 8º e 9º anos
- Eletiva Feminícidio - Ensino Médio
- Eletiva Laboratório de Matemática - 8º e 9º anos
- Eletiva Laboratório de Matemática - Ensino Médio
- Eletiva Quadrinho - HQ - Ensino Médio
- Eletiva turismo
- Grêmio Estudantil
- PROFESSORA: DEBORAH
- PROFESSORA: MARIA MARLI
- PROFESSORA: MARIA MARLI 3º
- PROFESSORA: MARIA MARLI DE HISTÓRIA 7ºB
- PROFESSORA: MARIA MARLI- 1º
- PROFESSORA:DEBORAH
- PROFESSORA:MARIA MARLI
- Projeto de Vida Protagonismo Juvenil
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segunda-feira, 29 de junho de 2020
Atividade de Arte - 8o ano - Profa. Daniela
ATIVIDADE
DE ARTE – semana 22 a 26 de junho
8º
ano – Profa. Daniela
TEMOS
UM NOVO TEMA A SER ESTUDADO, UMA NOVA LINGUAGEM ARTÍSTICA: A DANÇA!
Neste bimestre a linguagem estudada em Arte
será Dança, através de manifestações artísticas, mais especificamente, das
matrizes indígenas, africanas e afro-brasileiras.
Com foco na Linguagem da Dança, serão
oferecidos momentos de aprendizagem para que você desenvolva a sensibilidade, a
intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades como formas de expressão
e reflexão, favorecendo, assim, o reconhecimento de semelhanças e diferenças, e
levando-o a refletir sua própria cultura.
Convidamos você a realizar esta viagem no
território das danças africana, indígena e afro-brasileira, e se aproximar das
diversidades, dos diferentes povos e suas etnias. Por meio destas experiências
e práticas artísticas, você certamente estará mais estimulado a ser
protagonista e criador de suas produções.
Significado de Dança
O que é Dança?
Dança é a arte
de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos
ritmados, em geral ao som de música (podemos dançar sem música também)
O povo primitivo iniciou a arte de dançar e a
praticava em diferentes ocasiões: no período de colheitas, nos rituais aos
deuses, na época das caçadas, nos casamentos, em momentos de alegria ou
tristeza, ou ainda, em homenagem à mãe natureza. É considerada a mais completa
das artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura
e a escultura, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais
fortes emoções.
O significado da dança vai além da expressão
artística, podendo ser vista como um meio para adquirir conhecimentos, como
opção de lazer, fonte de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante
forma de comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado
de espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percussão ou
melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.
A dança teve forte influência nas sociedades ao
longo dos tempos. Como via de socialização e disseminação de cultura,
proporcionou ao mundo o conhecimento sobre a diversidade cultural dos
diferentes povos em todo mundo, especialmente através das danças folclóricas.
Nas escolas, a dança faz parte da área de Educação
Física e da Arte. Como disciplina acadêmica, a dança integra diferentes cursos
universitários ligados às Artes e Humanidades. Também é uma modalidade
amplamente praticada em academias e clubes para manutenção da saúde física e
mental.
A dança do
ventre, era praticada originalmente por mulheres do Norte de África e da Ásia
Ocidental / Meridional. Este tipo de dança tem como característica principal o
movimento rítmico dos quadris e dos músculos do ventre. Originalmente, esta
dança era parte integrante do ritual de fertilidade, no entanto, hoje em dia a
ligação com a fertilidade não é tão comum, sendo vista como uma expressão
artística, cultural e profissional.
Existem vários
tipos de dança, como dança de rua, funk, kuduro, que são tipos de dança
folclórica. As danças folclóricas são danças específicas de um
determinado país e cultura. Existe um número tão grande de danças folclóricas
que é difícil conseguir apresentar uma lista completa de todas elas.
O programa
"Dança dos Famosos" é um programa onde os concorrentes são
celebridades e têm que preparar atuações em diferentes tipos de dança
diferentes, sendo avaliados por um júri e pelos telespectadores.
“Entrar na dança” é uma expressão popular que significa envolver-se em
algum assunto, fazer parte de algum negócio arriscado
ATIVIDADE
RESPONDA
DE MODO MAIS COMPLETO E DETALHADO POSSÍVEL:
1)
PARA VOCÊ, O
QUE É A DANÇA?
2)
QUAL A
IMPORTÂNCIA DA DANÇA ENQUANTO LINGUAGEM DA ARTE?
3)
VOCÊ JÁ
DANÇOU, MESMO QUE DE BRINCADEIRA, NA SUA VIDA? GOSTA DE DANÇAR? CONTE UMA
EXPERIÊNCIA SUA COM A LINGUAGEM DA DANÇA.
ATENÇÃO
- RESPONDER E ENVIAR ESSAS RESPOSTAS NO E-MAIL professoradaniela.montessori@gmail.com - NÃO ESQUEÇA,
POR FAVOR, DE COLOCAR SEU NOME COMPLETO, NÚMERO E SÉRIE
- EM CASO DE DÚVIDAS, MANDE UM E-MAIL COM SUA PERGUNTA OU ENVIE NO
GRUPO DO WHATSAPP (A COORDENAÇÃO OU A DIREÇÃO ME ENCAMINHARÁ E EU O
RESPONDEREI)
- CASO NÃO CONSIGAM ENVIAR POR E-MAIL A ATIVIDADE REALIZADA, FAVOR
ENTREGAR AS RESPOSTAS NA PRÓPRIA ESCOLA, NÃO ESQUECENDO DE COLOCAR NOME
COMPLETO, NÚMERO E SÉRIE, DIZENDO TAMBÉM QUE É DA MATÉRIA ARTE.
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língia Portuguesa Série: 8°B - 8°C
RESENHA CRÍTICA
O gênero textual resenha críctica, também chamado de crítica, pertence ao âmbito jornalístico e é um texto de natureza predominante descritiva. Em jornais e revistas de grande alcance de público, é possível encontrar facilmente resenhas sobre peças de teatro, filmes, série, shows, mostras culturais e artísticas, evento em geral, viagens e passeios, entre muitas outras opçoes de objetos de base a serem explorados.
O maior objetivo de uma resenha crítica é apresentar aos leitores uma obra que alguém influente já conhece, de maneira que esses leitores saibam o que encontrar e decidam se vale a pena investir naquela experiência.
Embora não haja uma estrutura rígida, a resenha crítica costuma se iniciar com dados técnicos daquilo que está sendo analisado; por exemplo, o autor, a data de produção, o assunto que a obra trata, os personagens e o enredo, caso estejamos diante de uma análise de um livro. Porém, o posicionamento do leitor (autor da resenha) seja colocando-se em primeira pessoa, seja acrescentando adjetivos e advérbios que analisem opinativamente a produção - deve estar presente. Por essa razão, ler e produzir resenhas é construir habilidades argumentativas.
Que linguagem deve ser usada na parte da resenha que se destaca sua opinião?
Deve-se tentar ser "polido", educado, evitando agredir o autor, procurando garantir neutralidade emocional ao que é dito.
Leia a resenha a seguir, extraída do portal de entretenimento AdoroCinema.
O Rei Leão
Sobe o sol, os pássaros voam pelo belo cenário africano, elefantes, zebras, girafas, formigas e muitos outros animais caminham em direção a um grande acontecimento. Ao som da bela canção "Ciclo sem Fim" ("Circle of Life", no original), Mufasa, o rei da floresta, reúne seus súditos para a apresentação de seu filho Simba. O macaco Rafiki retira o leãozinho dos braços da mãe e o ergue no topo da Pedra do Rei. Sem que nenhum personagem abrisse a boca para falar qualquer coisa, toda esta cena acontece em aproximadamente quatro minutos e foi o bastante para fazer cair a ficha: estava revendo O Rei Leão nos cinemas.
Assisti o filme nas telonas há quase 17 anos, depois revi diversas vezes em VHS e, mais recentemente, pude conferir em DVD. Por mais que aguarde o iminente lançamento em Blu-ray, devo reconhecer que não há nada próximo da experiência de assistir nos cinemas.
Não tenho convicção o suficiente para afirmar que O Rei Leão é o melhor filme da Walt Disney, afinal a empresa produziu diversos outros clássicos da animação infantil, mas é inegável que o longa representa o ponto alto do estúdio em sua década mais importante. Nos anos 90, a Disney realizou produções marcantes como A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Corcunda de Notre Dame (1996), e mesmo filmes menos badalados como Pocahontas (1995), Hércules (1997), Mulan (1998) e Tarzan (1999) também conquistaram o público e a crítica. Quando falo em ponto alto, não quero dizer, por exemplo, que O Rei Leão é melhor que A Bela e a Fera (acho a disputa aí pesada), mas busco apenas ressaltar que seu lançamento em 94 representou o grande momento da companhia no período.
Os anos 2000 viriam consolidar as animações digitais, principalmente através das obras primas da Pixar, como Procurando Nemo, Ratatouille, Toy Story 3 e cia, mas nenhuma dessas produções seriam possíveis sem a existência das animações 2D dos 90. Infelizmente, um período obscuro na administração da Disney considerou que teriam que escolher um dos dois formatos, o que levou ao abandono das animações tradicionais. Curiosamente, foi necessário o chefão da Pixar, John Lasseter, assumir a função de Diretor Criativo da Disney para que voltassem a trabalhar com o 2D, gerando bons filmes como A Princesa e o Sapo e Enrolados.
The Lion King (no original) tem como diferencial não apenas a qualidade na animação, mas também o fato de exibir cenários e paisagens que fogem do padrão da "casa do Mickey", a savana africana é retratada com uma qualidade impressionante e inédita em produções do gênero. O processo de animação do longa durou três anos, mas o resultado final compensou todo o trabalho.
A trilha sonora merece um destaque a parte, com o ótimo Hans Zimmer fazendo seu trabalho mais conhecido nos cinemas, conquistando inclusive um Oscar pelo mesmo. O compositor contou com a ajuda imprescindível de uma série de importantes músicos, como Tim Rice e Elton John. "Hakuna Matata", "I Just Can't Wait to Be King", "The Lion Sleeps Tonight" e "Can You Feel the Love Tonight" não são apenas canções belíssimas, como também cumprem sua funções importantes na narrativa.
O roteiro de O Rei Leão foi escrito por três pessoas (Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton), mas nasceu a partir de ideias de outros 26 profissionais, o que prova que nem sempre um processo coletivo de escrita ou desenvolvimento é prejudicial, até porque o argumento do longa é mesmo especial. Algumas vezes é ruim rever adulto uma produção que te encantou quando jovem, uma vez que pode acabar descobrindo que a falta dos "olhos infantis" prejudicam a história, mas isso não acontece aqui. É provável, inclusive, que os fãs se emocionem mais do que na primeira vez que viram a produção na tela grande.
O filme também merece destaque por seu elenco de vozes. Matthew Broderick, Rowan Atkinson, Jeremy Irons e Whoopi Goldberg se saem muitíssimo bem, mas é inegável que a voz mais marcante é a de James Earl Jones como Mufasa. O ator, que também empresa sua voz ao vilão Darth Vader de Guerra nas Estrelas, brilha ao apresentar um tom sério e ao mesmo tempo apaixonado nas conversas com o filho. Por mais que seja sempre melhor ver a produção da forma em que foi originalmente concebida, também deve-se destacar os dubladores da versão brasileira, principalmente numa época que a Disney passou a adotar a prática de convocar famosos para dublarem seus projetos (Luciano Huck em Enrolados, Claudia Leitte em Carros 2, e por aí vai). Garcia Júnior, Paulo Flores, Mauro Ramos, Pedro Lopes e Jorge Ramos são os responsáveis pelas vozes na versão nacional.
Ah... o 3D! Já estava terminando esta crítica sem abordar o formato. Este não possui a menor importância, se tratando de uma conversão barata com meros objetivos comerciais. Notamos uma profundidade aqui acolá, mas nada que justifique elogios. Isso significa que você não deve ver o filme em 3D? De forma alguma! Se a única forma de você rever O Rei Leão nos cinemas é com o formato, não perca a oportunidade. A quantidade de Ds não interfere no fato de que trata-se de um dos longas mais mágicos da história da sétima arte.
(Lucas Salgado)
Explicação da estrutura da resenha crítica.
A resenha crítica mescla a descrição e a opinião por ser um gênero que se propõe a resumir a experiência de uma produção ou um evento, mas também oferece uma opinião fundamentada acerca do seu impacto. Inicialmente, a crítica, como também é chamada, é um texto jornalístico, mas hoje ganhou grande proporção e aparece na televisão e, principalmente, na internet - inclusive sob formato diverso, como é o caso dos canal do You Tube, vídeo no qual o resenhista, geralmente um influenciador, reage ao objeto analisado.
Boa Tarde, alunos e alunas1
Copie no caderno e na próxima aula, vocês vão produzir uma resenha.
Próxima postagem - 29 de junho de 2020, próxima segunda-feira.
Matéria: Língia Portuguesa Série: 8°B - 8°C
RESENHA CRÍTICA
O gênero textual resenha críctica, também chamado de crítica, pertence ao âmbito jornalístico e é um texto de natureza predominante descritiva. Em jornais e revistas de grande alcance de público, é possível encontrar facilmente resenhas sobre peças de teatro, filmes, série, shows, mostras culturais e artísticas, evento em geral, viagens e passeios, entre muitas outras opçoes de objetos de base a serem explorados.
O maior objetivo de uma resenha crítica é apresentar aos leitores uma obra que alguém influente já conhece, de maneira que esses leitores saibam o que encontrar e decidam se vale a pena investir naquela experiência.
Embora não haja uma estrutura rígida, a resenha crítica costuma se iniciar com dados técnicos daquilo que está sendo analisado; por exemplo, o autor, a data de produção, o assunto que a obra trata, os personagens e o enredo, caso estejamos diante de uma análise de um livro. Porém, o posicionamento do leitor (autor da resenha) seja colocando-se em primeira pessoa, seja acrescentando adjetivos e advérbios que analisem opinativamente a produção - deve estar presente. Por essa razão, ler e produzir resenhas é construir habilidades argumentativas.
Que linguagem deve ser usada na parte da resenha que se destaca sua opinião?
Deve-se tentar ser "polido", educado, evitando agredir o autor, procurando garantir neutralidade emocional ao que é dito.
Leia a resenha a seguir, extraída do portal de entretenimento AdoroCinema.
O Rei Leão
Sobe o sol, os pássaros voam pelo belo cenário africano, elefantes, zebras, girafas, formigas e muitos outros animais caminham em direção a um grande acontecimento. Ao som da bela canção "Ciclo sem Fim" ("Circle of Life", no original), Mufasa, o rei da floresta, reúne seus súditos para a apresentação de seu filho Simba. O macaco Rafiki retira o leãozinho dos braços da mãe e o ergue no topo da Pedra do Rei. Sem que nenhum personagem abrisse a boca para falar qualquer coisa, toda esta cena acontece em aproximadamente quatro minutos e foi o bastante para fazer cair a ficha: estava revendo O Rei Leão nos cinemas.
Assisti o filme nas telonas há quase 17 anos, depois revi diversas vezes em VHS e, mais recentemente, pude conferir em DVD. Por mais que aguarde o iminente lançamento em Blu-ray, devo reconhecer que não há nada próximo da experiência de assistir nos cinemas.
Não tenho convicção o suficiente para afirmar que O Rei Leão é o melhor filme da Walt Disney, afinal a empresa produziu diversos outros clássicos da animação infantil, mas é inegável que o longa representa o ponto alto do estúdio em sua década mais importante. Nos anos 90, a Disney realizou produções marcantes como A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Corcunda de Notre Dame (1996), e mesmo filmes menos badalados como Pocahontas (1995), Hércules (1997), Mulan (1998) e Tarzan (1999) também conquistaram o público e a crítica. Quando falo em ponto alto, não quero dizer, por exemplo, que O Rei Leão é melhor que A Bela e a Fera (acho a disputa aí pesada), mas busco apenas ressaltar que seu lançamento em 94 representou o grande momento da companhia no período.
Os anos 2000 viriam consolidar as animações digitais, principalmente através das obras primas da Pixar, como Procurando Nemo, Ratatouille, Toy Story 3 e cia, mas nenhuma dessas produções seriam possíveis sem a existência das animações 2D dos 90. Infelizmente, um período obscuro na administração da Disney considerou que teriam que escolher um dos dois formatos, o que levou ao abandono das animações tradicionais. Curiosamente, foi necessário o chefão da Pixar, John Lasseter, assumir a função de Diretor Criativo da Disney para que voltassem a trabalhar com o 2D, gerando bons filmes como A Princesa e o Sapo e Enrolados.
The Lion King (no original) tem como diferencial não apenas a qualidade na animação, mas também o fato de exibir cenários e paisagens que fogem do padrão da "casa do Mickey", a savana africana é retratada com uma qualidade impressionante e inédita em produções do gênero. O processo de animação do longa durou três anos, mas o resultado final compensou todo o trabalho.
A trilha sonora merece um destaque a parte, com o ótimo Hans Zimmer fazendo seu trabalho mais conhecido nos cinemas, conquistando inclusive um Oscar pelo mesmo. O compositor contou com a ajuda imprescindível de uma série de importantes músicos, como Tim Rice e Elton John. "Hakuna Matata", "I Just Can't Wait to Be King", "The Lion Sleeps Tonight" e "Can You Feel the Love Tonight" não são apenas canções belíssimas, como também cumprem sua funções importantes na narrativa.
O roteiro de O Rei Leão foi escrito por três pessoas (Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton), mas nasceu a partir de ideias de outros 26 profissionais, o que prova que nem sempre um processo coletivo de escrita ou desenvolvimento é prejudicial, até porque o argumento do longa é mesmo especial. Algumas vezes é ruim rever adulto uma produção que te encantou quando jovem, uma vez que pode acabar descobrindo que a falta dos "olhos infantis" prejudicam a história, mas isso não acontece aqui. É provável, inclusive, que os fãs se emocionem mais do que na primeira vez que viram a produção na tela grande.
O filme também merece destaque por seu elenco de vozes. Matthew Broderick, Rowan Atkinson, Jeremy Irons e Whoopi Goldberg se saem muitíssimo bem, mas é inegável que a voz mais marcante é a de James Earl Jones como Mufasa. O ator, que também empresa sua voz ao vilão Darth Vader de Guerra nas Estrelas, brilha ao apresentar um tom sério e ao mesmo tempo apaixonado nas conversas com o filho. Por mais que seja sempre melhor ver a produção da forma em que foi originalmente concebida, também deve-se destacar os dubladores da versão brasileira, principalmente numa época que a Disney passou a adotar a prática de convocar famosos para dublarem seus projetos (Luciano Huck em Enrolados, Claudia Leitte em Carros 2, e por aí vai). Garcia Júnior, Paulo Flores, Mauro Ramos, Pedro Lopes e Jorge Ramos são os responsáveis pelas vozes na versão nacional.
Ah... o 3D! Já estava terminando esta crítica sem abordar o formato. Este não possui a menor importância, se tratando de uma conversão barata com meros objetivos comerciais. Notamos uma profundidade aqui acolá, mas nada que justifique elogios. Isso significa que você não deve ver o filme em 3D? De forma alguma! Se a única forma de você rever O Rei Leão nos cinemas é com o formato, não perca a oportunidade. A quantidade de Ds não interfere no fato de que trata-se de um dos longas mais mágicos da história da sétima arte.
(Lucas Salgado)
Explicação da estrutura da resenha crítica.
A resenha crítica mescla a descrição e a opinião por ser um gênero que se propõe a resumir a experiência de uma produção ou um evento, mas também oferece uma opinião fundamentada acerca do seu impacto. Inicialmente, a crítica, como também é chamada, é um texto jornalístico, mas hoje ganhou grande proporção e aparece na televisão e, principalmente, na internet - inclusive sob formato diverso, como é o caso dos canal do You Tube, vídeo no qual o resenhista, geralmente um influenciador, reage ao objeto analisado.
Boa Tarde, alunos e alunas1
Copie no caderno e na próxima aula, vocês vão produzir uma resenha.
Próxima postagem - 29 de junho de 2020, próxima segunda-feira.
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B -8°C
Prezados alunos e alunas;
Segue uma matéria de interpretação de texto.
e-mail: espinoli2020@bol.com.br data de entrega da atividade dia 29 de junho de 2020, próxima segunda-feira.
Cidadania é de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. (...) Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. (...) Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
(DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo, Ática, 1998)
EXERCÍCIOS
1) O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é
a) "é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la
b) "É poder votar em quem quiser
c) "revelam estágios de cidadania:"
d) "Foi uma conquista dura."
2) O fragmento do texto que revela sua opinião central é
a) "Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la
b) "Há detalhes que parecem insignificantes"
c) "não jogar papel na rua"
d) "Muita gente lutou e morreu"
3) "Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania (...)". Na frase, há uma relação de sentido de
a) adição
b) alternância
c|) oposição
d) tempo
4) O último período do texto pode ser entendido a partir da postura da sociedade de
a) alegria
b) alienação
c) resistência
d) otimismo
Próxima postagem - dia 26 de junho de 2020 - amanhã - sexta-feira.
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B -8°C
Prezados alunos e alunas;
Segue uma matéria de interpretação de texto.
e-mail: espinoli2020@bol.com.br data de entrega da atividade dia 29 de junho de 2020, próxima segunda-feira.
Cidadania é de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. (...) Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. (...) Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
(DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo, Ática, 1998)
EXERCÍCIOS
1) O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é
a) "é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la
b) "É poder votar em quem quiser
c) "revelam estágios de cidadania:"
d) "Foi uma conquista dura."
2) O fragmento do texto que revela sua opinião central é
a) "Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la
b) "Há detalhes que parecem insignificantes"
c) "não jogar papel na rua"
d) "Muita gente lutou e morreu"
3) "Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania (...)". Na frase, há uma relação de sentido de
a) adição
b) alternância
c|) oposição
d) tempo
4) O último período do texto pode ser entendido a partir da postura da sociedade de
a) alegria
b) alienação
c) resistência
d) otimismo
Próxima postagem - dia 26 de junho de 2020 - amanhã - sexta-feira.
8ºA,8ªB,8ºC - Inglês - How will people live in the future? - Profª Ângela
Tema - How will people live in the future?
Assista ao vídeo abaixo e resolva os exercícios do caderno do aluno volume 2 paginas 36, 39 e 40 (continuação conteúdo Tempo Verbal : Futuro)
envie as respostas para o e-mail professoraortega@yahoo.com data entrega: 03/07 e não esqueça de colocar nome, número e série em seu e-mail
terça-feira, 23 de junho de 2020
Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B e 8°C
Essa é a primeira aula de um série de 3 aulas que vou estar ensinando as características do conto policial. Antes de iniciar essas aulas, vou passar um conceito básico de teoria literária.
Foco narrativo: é a forma que a história vai ser narrada.
Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante (personagem secundário) Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva diante dos eventos ocorridos. No foco narrativo em 3° pessoa, o narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por isso, ele é chamado de narrador observador. Porém, há um tipo de narrador que conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens, incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.
E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha? Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou: - Vá, menino! Va procurar os ovinhos. Saí correndo, já com a boca salivando na expectativa do chocolate. (...).
Conto: é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura:
Há poucos personagens, nunca analisados profundamente; há acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo; e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.
Espaço Físico: Lugar específico onde se passam os fatos. Trata-se do cenário
Espaço Social: Ambiente no qual os personagens atuam: atmosfera definida por condições sociais, políticas, econômicas, morais e psicológicas dos personagens.
Tempo Cronológico: “Tempo do relógio”, que segue uma linha reta, com durações determinadas. Abrange desde acontecimentos mais remotos até os mais recentes.
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B e 8°C
Essa é a primeira aula de um série de 3 aulas que vou estar ensinando as características do conto policial. Antes de iniciar essas aulas, vou passar um conceito básico de teoria literária.
Foco narrativo: é a forma que a história vai ser narrada.
Foco narrativo em 1° pessoa: o narrador é um dos personagens da história.
Foco narrativo em 3° pessoa: o narrador não participa diretamente dos acontecimentos narrados.
Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante (personagem secundário) Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva diante dos eventos ocorridos. No foco narrativo em 3° pessoa, o narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por isso, ele é chamado de narrador observador. Porém, há um tipo de narrador que conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens, incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.
Texto 1
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo. - Você aí, menino, para onde vai está estrada? - Ela não vai não: nós é que vamos nela. - Engraçadinho duma figa! Como se chama? - Eu não me chamo não, os outros que me chama. (Campos, Paulo Mendes)
Texto 2
(...)
E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha? Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou: - Vá, menino! Va procurar os ovinhos. Saí correndo, já com a boca salivando na expectativa do chocolate. (...).
Romance x Conto
Romance: o fundamento do romance é “contar um fato” , que desencadeia outro fato, que ocasiona outro fato.
A estrutura do romance:
- Tem uma trama
- Tem vários personagens
- mais de um espaço
- um tempo narrativo
Conto: é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura:
Há poucos personagens, nunca analisados profundamente; há acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo; e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.
Espaço Físico: Lugar específico onde se passam os fatos. Trata-se do cenário
Espaço Social: Ambiente no qual os personagens atuam: atmosfera definida por condições sociais, políticas, econômicas, morais e psicológicas dos personagens.
Tempo Cronológico: “Tempo do relógio”, que segue uma linha reta, com durações determinadas. Abrange desde acontecimentos mais remotos até os mais recentes.
Tempo Psicológico: Varia de acordo com o estado de espírito do narrador. (ou personagem) e com a forma como as lembranças ou reflexões são expostas. Ocorrem idas e vindas no tempo, e a sensação temporal varia.
Prezados alunos e alunas;
Espero que todos estejam bem.
Vou pedir que vocês copiem essa lição no caderno, mas não precisam enviar para o meu e-mail, pois ele se encontra lotado. Vou terminar de corrigir as lições que vocês enviaram e na próxima aula vocês podem enviar o conteúdo solicitado do dia.
Obrigado!
segunda-feira, 22 de junho de 2020
Prof. Sandro R. Espinoli
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B - 8°C
Matéria: Língua Portuguesa Série: 8°B - 8°C
Foco
narrativo: é a
forma que a história vai ser narrada.
Foco narrativo em 1° pessoa: o narrador é um dos personagens da
história.
Foco narrativo em 3° pessoa: o narrador não participa diretamente
dos acontecimentos narrados.
Quando decidimos que o narrador participará da história, temos um foco
narrativo em 1° pessoa. Nesse tipo de texto, o narrador será também um
personagem, que pode ser protagonista (personagem principal) ou coadjuvante
(personagem secundário)
Entretanto, quando queremos que o nosso narrador não participe da
história, adotamos o foco narrativo em terceira pessoa. Dessa forma, o narrador
não está presente nos acontecimentos narrados e, por isso, assume uma postura objetiva
diante dos eventos ocorridos.
No foco narrativo em 3° pessoa, o
narrador pode ser um mero espectador da história e apresentar os acontecimentos
como se fosse uma câmera “filmando” os fatos conforme eles vão ocorrendo. Por
isso, ele é chamado de narrador observador.
Porém, há um tipo de narrador que
conhece toda a história. Seu conhecimento vai além daquilo que se observa nas
cenas da narrativa. Ele sabe tudo sobre o cenário, os fatos e os personagens,
incluindo os pensamentos destes. Esse é o narrador onisciente.
Exercício
1) Leia os dois textos e identifique o
foco narrativo de cada um. E justifique sua resposta.
Texto 1
Continho
Era
uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na
soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho,
imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.
- Você aí, menino, para onde vai está estrada?
- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa! Como se chama?
- Eu não me chamo não, os outros que me chama.
(Campos, Paulo Mendes)
Texto 2
(...)
E eu? Eu fiquei, imóvel no meu lugar de uma fila que não mais existia. A
final, eu tinha conseguido o segundo lugar, não tinha? Pois aquilo tinha de
significar que eu merecia pelo menos o segundo prêmio do concurso, não tinha?
Não tinha. A professora, vendo que nada mais havia a fazer, parou de
berrar e pôs as mãos na cintura, num suspiro de desalento. De repente, deu pela
presença daquele menininho ali, disciplinadamente imóvel, e falou:
- Vá, menino! Va procurar os ovinhos.
Saí correndo, já com a boca salivando na
expectativa do chocolate.
(...).
Resposta:
e-mail: espinoli2020@bol.com.br
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Atividade de Arte – 8º ano
Atividade de Arte – 8º ano
Música - Caderno do aluno –
pág 107
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III
ATIVIDADE 1
Em Música, podemos observar o
uso da improvisação, da composição musical, relações processuais possíveis
entre linguagens artísticas, ideias musicais, trilha sonora e elaboração de
projetos temáticos.
Responda às questões abaixo:
1. Você sabe o que é uma
improvisação musical? Comente.
2. O que você entende por
composição musical? Comente.
3. O que você sabe sobre
trilha sonora? Já ouviu alguma? Onde? Dê exemplos.
4. Sabe o que é uma “ideia
musical”?
5. Já criou alguma música, uma
versão ou uma composição?
6. O que é necessário para se
criar uma música?
7. Como você faria o
acompanhamento de uma música sem usar instrumentos musicais?
8. Você percebe o corpo como
uma fonte capaz de produzir sons?
9. É possível improvisar a
partir de uma música?
10. Como você utilizaria sons,
ritmos, temáticas, para a criação de uma música?
11. O que é “material sonoro”?
Dê exemplos.
12. O que você entende por
apresentação artística híbrida?
13. Já participou de projetos
temáticos envolvendo diversas linguagens artísticas?
ATENÇÃO
- RESPONDER E ENVIAR
ESSAS RESPOSTAS NO
- EM CASO DE
DÚVIDAS, MANDE UM E-MAIL COM SUA PERGUNTA OU ENVIE NO GRUPO DO WHATSAPP (A COORDENAÇÃO
OU A DIREÇÃO ME ENCAMINHARÁ E EU O RESPONDEREI)
- CASO NÃO CONSIGAM
ENVIAR POR E-MAIL A ATIVIDADE REALIZADA, FAVOR ENTREGAR AS RESPOSTAS NA PRÓPRIA
ESCOLA, NÃO ESQUECENDO DE COLOCAR NOME COMPLETO, NÚMERO E SÉRIE E TAMBÉM
DIZENDO QUE É DA MATÉRIA ARTE.
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